sexta-feira, 24 de março de 2017

Náutico começa o ano “sangrando”

O Náutico sofre com os desmandos administrativos da atual gestão. Temporada 2017 está comprometida. Foto: Reprodução/Internet
Até que ponto uma má gestão pode afetar os destinos de um clube?


No caso específico do Náutico, estamos numa situação muito delicada. E ainda não acabou sequer o mês de março.


Eliminados precocemente da Copa do Brasil e Copa do Nordeste - as duas principais competições do primeiro trimestre da temporada, em termos de arrecadação -, o Náutico está seriamente ameaçado de permanecer na “fila” do Pernambucano.


Isso porque a notícia de que os jogadores estão com os salários atrasados há dois meses veio à baila, e agora a direção de futebol não tem mais como esconder a realidade.


Aliás, o atraso salarial também atinge, de forma até mais violenta, os funcionários do Clube. Não é à toa que atletas e funcionários já cogitaram até entrar em greve.


Os fracassos acumulados até aqui não podem ser jogados exclusivamente nas costas dos atletas. O jogador entra em campo e faz a parte dele. Ou não. O treinador, menos ainda.


Mas a falta de planejamento e a contratação do técnico Dado Cavalcanti se configuraram numa grande perda de tempo e dinheiro para o Clube.


Quando disseram ao final de novembro de 2016 que o Náutico havia fechado “no azul”, esqueceram de esperar pelo mês de dezembro, 13º salário e férias. Os direitos de imagem não foram pagos, desde outubro. Até aqui, só quitaram janeiro, em relação ao salário de carteira.


Além do mais, a atual temporada traria dificuldades financeiras já alertadas à direção executiva do Clube. A falta de dinheiro era esperada, visto o derrame que houve em 2016.


Onde estava a cabeça dos dirigentes, que continuaram agindo como se tudo realmente estivesse "no azul"? Acreditaram na própria mentira?


Retrocedemos, mais uma vez, em termos administrativos. O Náutico vinha num rumo de equilíbrio. Porém, a interrupção do processo pode custar muitas conquistas significativas.


Até quando o Náutico viverá, ou sobreviver, a essas aventuras irresponsáveis?

terça-feira, 21 de março de 2017

Náutico conquista medalhas em torneio abertura de taekwondo

Apesar do destaque, diretoria executiva do Clube não repercute episódio


Equipe alvirrubra de teakwondo iniciou muito bem a temporada 2017 com a conquista de 13 medalhas. Foto: Reprodução/Facebook
A equipe alvirrubra de taekwondo conquistou 13 medalhas, sendo nove de ouro, três de prata e uma de bronze. Ao todo 14 atletas estiveram a competir na Copa Denys Wanderley, na abertura da temporada da modalidade no Estado. O evento ocorreu no domingo (19), no ginásio da Ilha do Retiro.

O fato lamentável é que a comunicação do Náutico parece não querer destacar os feitos das modalidades olímpicas e amadoras do Clube.

O episódio não foi registrado no site oficial e muito menos nas redes sociais do Náutico.

Uma pena o que acontece com este setor, tão importante para fomentar novos adeptos, sócios e até mesmo torcedores do nosso Clube.

De toda forma, parabéns aos atletas do taekwondo do Náutico, muito bem comandado pelo professor Eliel Azevedo, desde 2014.

Eles também contribuem para enaltecer o nosso escudo em Pernambuco e pelo Brasil afora.

Saudações alvirrubras!

quinta-feira, 9 de março de 2017

Liberdade de chacota não é, necessariamente, liberdade de imprensa

Greia tem limites, ainda mais quando se é tendencioso. Paciência...Foto: Reprodução/Facebook
Vida de torcedor do Náutico não é fácil. Nem mesmo na semana em que se quebrou tabu e se venceu clássico.


Em meio à euforia da torcida alvirrubra devido à vitória ante o arquirrival, no primeiro clássico da temporada, pelo Pernambucano, eis que, do nada, surge um momento desagradável.


Dessa feita, o desagravo não vem da diretoria executiva, mas de parte da crônica esportiva. Mais precisamente do tabloide do Diários Associados, AquiPE.


De forma tosca e fora de contexto, a capa deste periódico traz à tona uma alusão totalmente tendenciosa contra o Timbu. Numa partida da Liga dos Campeões da Europa, faz menção ao Náutico, que sequer entrou em campo nesta quarta-feira (8), pasmem.


Piada tem que ter contexto. E humor. Mas, perseguição, tratamento de arquibancada desigual e inoportuno para com uma instituição centenária é coisa de torcedor ferido. Daqueles que ainda não engoliu a derrota do seu time de coração.


O revanchismo para com o Náutico extrapolou os limites do antijornalismo praticado pelos editores daquele periódico. Fica mais do que óbvio que a questão é pessoal. Só pode. Não mais do que isso.


Se queriam fazer alusão ao que já aconteceu, o exemplo da vez seria o Santa Cruz. Até porque, em 1981, pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor pernambucano fez 4 a 0 no Bahia, no Arruda. Mas levou um histórico revés na partida da volta, na Fonte Nova, em Salvador, quando perdeu para os baianos por 5 a 0.   


Torcedores alvirrubros estão cobrando um posicionamento da diretoria executiva do Náutico. E estão corretos. O respeito e a idoneidade deveriam haver. Em especial para com o Náutico.


Ainda está em tempo de um pedido formal de desculpas da parte dos editores daquele periódico local. Caso contrário fica configurado, mais uma vez, que a questão é pessoal.


Vida que segue.

Saudações alvirrubras!