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Meta da futura gestão será resgatar auto-estima dos alvirrubros e valorizar patrimônio. Foto: José Gomes Neto/CTN |
O estardalhaço promovido por alguns segmentos da crônica esportiva com a alternância de presidente executivo do Náutico não procede. Ao menos dessa vez.
Primeiro porque já estava prevista essa transição entre o presidente e vice do Conselho Deliberativo (CD) do Clube, até o final deste ano. Não houve renúncia, como fizeram Marcos Freitas e Ivan Brondi.
Depois, é preciso lembrar que a gestão anterior renunciou em setembro (curiosamente após a venda do meia-atacante Erick, ao futebol português).
Portanto, quem teve que assumir, de acordo com o estatuto do Clube Náutico Capibaribe, foi o presidente do CD, Gustavo Ventura.
Conforme fora justificado, o vice-presidente do CD, Ivan Pinto da Rocha, assume o executivo pelos próximos 65 dias. Para quem ainda não olhou o calendário, faltam apenas dois meses para acabar 2017.
A próxima gestão foi eleita em julho, de acordo com a antecipação do pleito, também garantido estatutariamente, que antes era realizado em dezembro.
Eleitos, Edno Melo e Diógenes Braga, futuros presidente e vice executivos, respectivamente, assumem em janeiro de 2018. E é aí que se inicia, de fato e de direito, a futura gestão do Náutico para o biênio 2018/2019.
Discernida essa questão burocrática, o grande desafio do Náutico será resgatar a auto-estima dos sócios e torcedores.
Este sim é o grande objetivo da futura gestão. Após os fracassos sucessivos no futebol do Clube, promovidos pela desastrosa gestão renuncista, o desfecho deve mesmo ser o rebaixamento à Série C.
O Náutico voltará a disputar uma Terceira Divisão, após 19 anos. A primeira vez foi em 1999.
Para completar a lista de desmandos dos dirigentes que fizeram a gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi, o literal abandono do Centro de Treinamento Wilson Campos; o desligamento de dezenas de modalidades de esportes amadores e olímpicos, bem como o consequente esvaziamento da Sede.
Mas, a pior de todas foi a vil tentativa de inviabilizar a reforma e o retorno aos Aflitos. Esse fato é o mais importante de todos. Que nós não nos esqueçamos deste fato. Nunca mais!
Ainda bem que o presidente em exercício do executivo, Ivan Pinto da Rocha, garantiu que o Náutico voltará a atuar no Eládio de Barros Carvalho em abril de 2018.
Esse sim deve ser o ponto de convergência e preocupação para se resgatar a dignidade perdida dos sócios e torcedores do Timbu.
Chegou a hora de partir para a ação. E todos seremos necessários para a virada do Náutico. Depende de nós, alvirrubros de primeira hora.
Avante NÁUTICO!