sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Desafio da nova gestão do Náutico será resgatar a auto-estima dos sócios e torcedores

Meta da futura gestão será resgatar auto-estima dos alvirrubros e valorizar patrimônio. Foto: José Gomes Neto/CTN
O estardalhaço promovido por alguns segmentos da crônica esportiva com a alternância de presidente executivo do Náutico não procede. Ao menos dessa vez.


Primeiro porque já estava prevista essa transição entre o presidente e vice do Conselho Deliberativo (CD) do Clube, até o final deste ano. Não houve renúncia, como fizeram Marcos Freitas e Ivan Brondi.


Depois, é preciso lembrar que a gestão anterior renunciou em setembro (curiosamente após a venda do meia-atacante Erick, ao futebol português).


Portanto, quem teve que assumir, de acordo com o estatuto do Clube Náutico Capibaribe, foi o presidente do CD, Gustavo Ventura.


Conforme fora justificado, o vice-presidente do CD, Ivan Pinto da Rocha, assume o executivo pelos próximos 65 dias. Para quem ainda não olhou o calendário, faltam apenas dois meses para acabar 2017.


A próxima gestão foi eleita em julho, de acordo com a antecipação do pleito, também garantido estatutariamente, que antes era realizado em dezembro.


Eleitos, Edno Melo e Diógenes Braga, futuros presidente e vice executivos, respectivamente, assumem em janeiro de 2018. E é aí que se inicia, de fato e de direito, a futura gestão do Náutico para o biênio 2018/2019.


Discernida essa questão burocrática, o grande desafio do Náutico será resgatar a auto-estima dos sócios e torcedores.


Este sim é o grande objetivo da futura gestão. Após os fracassos sucessivos no futebol do Clube, promovidos pela desastrosa gestão renuncista, o desfecho deve mesmo ser o rebaixamento à Série C.


O Náutico voltará a disputar uma Terceira Divisão, após 19 anos. A primeira vez foi em 1999.  

Para completar a lista de desmandos dos dirigentes que fizeram a gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi, o literal abandono do Centro de Treinamento Wilson Campos; o desligamento de dezenas de modalidades de esportes amadores e olímpicos, bem como o consequente esvaziamento da Sede.


Mas, a pior de todas foi a vil tentativa de inviabilizar a reforma e o retorno aos Aflitos. Esse fato é o mais importante de todos. Que nós não nos esqueçamos deste fato. Nunca mais!


Ainda bem que o presidente em exercício do executivo, Ivan Pinto da Rocha, garantiu que o Náutico voltará a atuar no Eládio de Barros Carvalho em abril de 2018.


Esse sim deve ser o ponto de convergência e preocupação para se resgatar a dignidade perdida dos sócios e torcedores do Timbu.


Chegou a hora de partir para a ação. E todos seremos necessários para a virada do Náutico. Depende de nós, alvirrubros de primeira hora.


Avante NÁUTICO!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Oito segundos e 28 anos depois

Recorde do gol mais rápido da história do Brasileirão teve como palco os Aflitos

Esta quarta-feira (18) é um dia especial para o futebol brasileiro. É que na noite de 18 de outubro de 1989, jogaram nos Aflitos Náutico x Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, naquela época, Primeira Divisão.

Com apenas oito segundos de partida, o Náutico entrava para a história do Brasileirão, por intermédio do ponta direita Nivaldo. O centro foi tirado por Bizu, que tocou para Augusto. Ao receber a bola, o meia fez um giro e lançou Nivaldo, livre, entre os zagueiros adversários. O ponteiro teve apenas o trabalho de dominar e arrematar para o fundo das redes do goleiro atleticano João Leite.
Aquele gol não foi apenas o primeiro do Náutico, na vitória sobre o Atlético-MG por 3x2. Mas o tento mais rápido e, até então, o recorde mais longo da história recente do futebol brasileiro.
Já se vão 28 anos e a barreira parece intransponível.
Parabéns, Nivaldo!
Parabéns, NÁUTICO!

O vídeo abaixo é de seis anos antes, mas o recorde está atualíssimo. 
Assista: