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O fato é que a gestão Ivan Brondi cometeu falhas cruciais. Foto: José Araújo/Cortesia |
O estopim, a nebulosa negociação do meia-atacante Erick para o futebol português.
Após 60 dias do então anunciado Pacto pela Paz Alvirrubra, o agora ex-presidente Ivan Brondi renunciou ao cargo, nesta terça-feira (29).
Junto com ele, toda a diretoria do Clube.
Após oito meses e dez dias como presidente executivo do Náutico (http://centraltimbudenoticias.blogspot.com.br/2016/12/muita-sorte-e-saude-presidente-ivan.html), ele deixa oficialmente o cargo.
Ao longo desse período, o Náutico literalmente definhou em termos administrativo-financeiros. O Clube degringolou e o futebol seguiu a sina de vexames sequenciados. As eliminações do Timbu no Pernambucano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste foram inaceitáveis. Eu diria até mesmo injustificáveis.
O abandono do patrimônio, como o Centro de Treinamento Wilson Campos, garagem de Remo, bem como a demora em aderir à reforma e retorno aos Aflitos também pesou negativamente para a gestão Ivan Brondi.
A rigor, há quem considere que o ex-jogador e ídolo alvirrubro não geria o Náutico de fato, apenas "ratificava decisões" importantes para a instituição.
Talvez por isso todos devam ter deixado os seus respectivos cargos agora. Vale lembrar que, após os retumbantes fracassos no futebol nesta temporada, a diretoria já havia sido desfeita, com a renúncia de outros membros, ainda no primeiro trimestre deste ano.
Em tempo: A gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi que venceu a eleição no Clube, em dezembro de 2015, com 10 votos de diferença, se caracterizou por renúncias. O processo teve início com o presidente, que só teve quatro meses de cargo. Agora, foi a vez do vice, que assumiu o cargo após 15 meses na presidência.
Na sequência, já no primeiro semestre de 2017, houve a renúncia do então candidato a vice. Depois, do candidato a presidente (chapa da situação), com menos de uma semana.
Para quem ainda não sabe ou esqueceu, vale a pena recapitular tudo desde o início desse processo.
Capítulo 1:
Náutico segue sem rumo nem planejamento
Capítulo 2:
No Náutico, a cor da mentira é azul
Capítulo 3:
De volta à estaca zero
Capítulo 4:
Náutico começa o ano “sangrando”
Capítulo 5:
A culpa é do mordomo?
Capítulo 6:
Quando a história não se repete
Ex-jogador e ídolo do Náutico, Ivan Brondi faz péssima gestão
http://centraltimbudenoticias.blogspot.com.br/2017/05/quando-historia-nao-se-repete.html
Capítulo 7:
Quem vai pagar a conta do desmantelo?
Capítulo 8:
Escudo às avessas retrata gestão
Capítulo 9:
O Náutico de todas as apostas
http://centraltimbudenoticias.blogspot.com.br/2017/06/o-nautico-de-todas-as-apostas.html
Capítulo 10:
A prioridade deveria ser o Náutico
Capítulo 11:
Pacto pelo Náutico: um gesto de bom senso
http://centraltimbudenoticias.blogspot.com.br/2017/06/pacto-pelo-nautico-um-gesto-de-bom-senso.html
Capítulo 12:
E a indenização?
Capítulo 13:
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