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Assim como a fênix, o Timbu terá que renascer das cinzas e voltar a ocupar o espaço perdido no futebol. Foto: Internet |
São Lourenço da Mata, sábado, 26 de novembro de 2016. Esta data pode ser considerada como o início da infeliz jornada do Náutico até o fatídico desfecho, na noite desta terça-feira, 7 de novembro de 2017, também no mesmo endereço, quando praticamente caiu para a Série C do futebol brasileiro.
No ano passado, o Timbu ficou a uma vitória de subir para a Série A. Ao invés de serem feitos ajustes para se buscar objetivos como a conquista de um título, por exemplo, houve uma irresponsável administração. Especialmente no futebol.
Já nesta temporada de 2017, os fracassos foram acumulados, competição a competição, até se chegar ao fundo do poço. Mais uma vez, o Clube terá que ser reerguido, reconstruído pelos únicos que ficam neste momento: os sócios e torcedores.
Quem provocou a situação deve está a observar. De longe, como se nada tivesse acontecido. Talvez, satisfeito. Ou mesmo só a espreitar uma nova oportunidade para reaparecer e tentar acabar de vez com a instituição.
Sim, não é o momento de apontar culpados. Mas deixá-los impunes é sentenciar apenas o Náutico. Que os erros bizarros e gritantes sirvam de aprendizado de uma vez por todas, e não de aniquilamento do nosso amado Clube.
Desta vez, a terra arrasada é o legado deixado por uma gestão pífia, irresponsável e até certo ponto malévola ao Clube. Não ganharam nada, não tiveram consideração com o patrimônio do Náutico. Desvalorizaram o Centro de Treinamento; atletas da base; a Sede e quase se desfazem dos Aflitos.
Não fosse pela obstinação, determinação e coragem de bravos alvirrubros, empenhados em manter a ferro e fogo as obras de reforma para o retorno ao Estádio Eládio de Barros Carvalho, nem isso teríamos.
Os motivos de fracassos retumbantes são vários. Falta de planejamento e critério nas contratações de treinadores, jogadores e nos investimentos na instituição; antecipação de receitas e despesas a se perder de vista.
Um aspecto destacável foi o nomadismo do Náutico, sem ter um mando de campo fixo para jogar. Isso também contribuiu, e muito, para esse desfecho estarrecedor.
Assim como na lenda do pássaro fênix, o Timbu terá que renascer das cinzas que o levaram à Terceira Divisão do futebol nacional, após 19 anos.
Aos jovens alvirrubros, fica aqui o registro de resignação e coragem de que é possível sim soerguermos, juntos, o Clube Náutico Capibaribe.
Comecemos pelo retorno ao Caldeirão Alvirrubro, previsto para abril de 2018. A casa de todos os torcedores do Náutico.
Nada é impossível!
“Sonho que se sonha junto é realidade” (Raul Seixas, cantor e compositor brasileiro)
Saudações alvirrubras!
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