quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Não era “azul turquesa”: era “roxo asfixia”

O único azul em profusão está no céu que contrasta em plenitude com o pavilhão alvirrubro. Foto: José Gomes Neto/CTN

Amanheci com saudade do Náutico de um ano atrás. O Náutico que fechava o ano com as contas “no azul”, como fora amplamente divulgado na imprensa pernambucana. Um Náutico que pagava as contas, que tinha a folha salarial em dia, a contabilidade toda certinha, que deixava para trás toda a maldita tradição de não honrar compromissos financeiros. Um Náutico saneado.


Ah, que saudade desse delírio coletivo iniciado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva e amplificado sem qualquer filtro de bom senso para olhos e ouvidos da população pernambucana.


Não sei se por sorte ou por azar, não padeci desse delírio coletivo. Quem conhece o Náutico sabe que o Clube não vai se organizar financeiramente em apenas um ano (talvez em uma década). Não: o Náutico não estava no azul ao final de 2016. 



O Náutico estava era roxo, asfixiado, estrangulado. Já em 2017, quase morto, foi parar na sala de emergência do futebol nacional, a Série C.

Não vou detalhar, falar da folha impagável do futebol, do dinheiro mal aplicado ou das muitas mentiras contadas. Na verdade eu quero é esquecer tudo isso, poder só olhar para frente e sonhar com um Náutico com seu estádio de volta, sendo administrado com decência e planejamento. 

Sem delírios, sem mentiras institucionais. Olhar para o fim do túnel e enxergar uma luz. Azul. Distante, mas azul. De fato e de verdade.

Saudações alvirrubras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é tão bem vinda quanto o respeito que a acompanha!!
Obrigado pela visita.