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O único azul em profusão está no céu que contrasta em plenitude com o pavilhão alvirrubro. Foto: José Gomes Neto/CTN |
Amanheci com saudade do Náutico de um ano atrás. O Náutico que fechava o ano com as contas “no azul”, como fora amplamente divulgado na imprensa pernambucana. Um Náutico que pagava as contas, que tinha a folha salarial em dia, a contabilidade toda certinha, que deixava para trás toda a maldita tradição de não honrar compromissos financeiros. Um Náutico saneado.
Ah, que saudade desse delírio coletivo iniciado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva e amplificado sem qualquer filtro de bom senso para olhos e ouvidos da população pernambucana.
Não sei se por sorte ou por azar, não padeci desse delírio coletivo. Quem conhece o Náutico sabe que o Clube não vai se organizar financeiramente em apenas um ano (talvez em uma década). Não: o Náutico não estava no azul ao final de 2016.
O Náutico estava era roxo, asfixiado, estrangulado. Já em 2017, quase morto, foi parar na sala de emergência do futebol nacional, a Série C.
Não vou detalhar, falar da folha impagável do futebol, do dinheiro mal aplicado ou das muitas mentiras contadas. Na verdade eu quero é esquecer tudo isso, poder só olhar para frente e sonhar com um Náutico com seu estádio de volta, sendo administrado com decência e planejamento.
Sem delírios, sem mentiras institucionais. Olhar para o fim do túnel e enxergar uma luz. Azul. Distante, mas azul. De fato e de verdade.
Saudações alvirrubras!
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