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A ideia é de que o Náutico mude da água para o vinho e reverta a situação na Série C. Foto: Internet |
O mundo roda e o tempo não para. No futebol, tal lógica não é diferente. A dinâmica é comprovada a cada dia. E a experiência adquirida não deixa dúvidas.
Senão, vejamos. Há quase 30 dias, a torcida do Náutico vivia um momento mágico. Depois de quase 14 anos na fila, a conquista do Pernambucano voltava a ser uma realidade.
O time vinha de sequências de superação, em três competições: Copa do Nordeste, Copa do Brasil e o próprio estadual.
Nem mesmo as eliminações nas Copas (do Nordeste e do Brasil), abalaram a confiança dos alvirrubros, que tinham plena convicção de que a principal competição da temporada, a Série C, seria disputada rodada a rodada pelo Timbu, em busca do acesso.
Porém, os bons ventos mudaram de rumo e os problemas começaram a se acirrar nos Aflitos. O primeiro deles veio com uma estreia decepcionante no Campeonato Brasileiro.
Empate num Clássico das Emoções, como mandante. Depois, o pior: nas três rodadas seguintes, três derrotas, sendo duas fora de Pernambuco e outra, a mais recente, em São Lourenço da Mata.
O Náutico tem apenas 1 ponto em 12 disputados. Amarga a lanterna do grupo A e está com vários jogadores entregues ao departamento médico. Isso sem falar nos que estão suspensos (expulsão ou terceiro cartão amarelo).
Além disso, o técnico Roberto Fernandes, que por sinal vinha sendo muito questionado por considerável parte dos torcedores, foi demitido.
Agora, a diretoria executiva e a de futebol partem em busca de um novo comandante técnico para iniciar uma reviravolta na Série C. Se o objetivo do Náutico é o acesso à Série B, e ainda há tempo para isso, chegou o momento decisivo.
Não adianta trazer apenas alguém de nome, mas sim de atitude. O prejuízo está aí e será preciso revertê-lo a todo custo. E com a competição em andamento. Caso contrário, as consequências serão irreversíveis.
Os jogadores serão os mesmos e pouca coisa deve mudar, dentro das quatro linhas. Aliás, espero que o próximo comandante técnico saiba como conduzir a Nau Alvirrubra.
Se antes os jogadores davam o máximo de si durante os 90 minutos, agora parecem exauridos, no limite. Ou até mesmo descompromissados com o objetivo da equipe.
Sei que conquistar títulos tem um preço. E se não se paga por ele, as consequências são terríveis. Até mesmo catastróficas. Espero que esse não seja o real problema em questão, no Náutico.
Bom, um outro problema, no meu modo de enxergar os fatos, é ter que jogar uma Série C em campo neutro. Se uma Série B jé é difícil, imagina numa Terceira Divisão?!
O retorno aos Aflitos seria mais um fator favorável ao Náutico neste contexto. Mas parece que a volta ao nosso estádio não será possível ainda neste neste primeiro semestre de 2018. Uma pena.
Mas, vamos em frente porque só com trabalho e atitude é que vamos reverter a situação. Que por sinal já esteve bem pior do que agora. Basta lembrar do legado deixado pela gestão anterior.
NÁUTICO ACIMA DE TUDO!
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