Desafio do Náutico será de unir a Região em prol do fortalecimento dos clubes do Nordeste. Foto: José Gomes Neto/CTN |
Náutico lidera bloco para tentar ampliar datas para a Série C 2019
Em termos de civilizações humanas, o calendário é algo que está entre nós há milênios. Há registros históricos que o catalogam desde a Antiguidade, no que diz respeito a sua elaboração e utilização, ou seja, desde os tempos antes de Cristo.
Do ponto de vista conceitual, o calendário é um sistema de contagem e agrupamento de dias que visa a atender principalmente às necessidades civis e religiosas de uma cultura.
A palavra deriva do latim calendarium (livro de registro), que, por sua vez, deriva de calendae, que indicava o primeiro dia de um mês romano.
Em relação ao nosso calendário, tudo tem início na Idade Média, quando em 1582, o Papa Gregório XIII efetuou a reforma no então calendário juliano (que era utilizado pelos romanos, na época do Império Romano).
Com isso, ciência e religião permeiam o nosso calendário (Calendário Gregoriano), há mais de 400 anos.
Registro histórico recapitulado, voltemos ao século XXI. Mais precisamente à análise do atual e nocivo calendário do futebol brasileiro. Elaborado no sentido de privilegiar os clubes do Sudeste e do Sul do Brasil, a meta parece ser minar ao máximo os clubes de fora do eixo, isto é, do futebol do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
A recente divulgação do calendário nacional para a temporada 2019 traz poucas novidades e nenhuma surpresa. Dentre os destaques, a pré-temporada com 18 dias (quatro a mais em relação a deste ano), a partir de 2 de janeiro. O horário limite para início dos jogos noturnos (em todas as competições) é de 21h30, ou seja, inexpressivo.
Já os estaduais terão 18 datas e vão de 20 de janeiro a 21 de abril. Alterações nas datas para os Campeonatos Brasileiros das Séries A e B, além do adiantamento para as finais da Copa do Brasil.
No próximo ano ainda haverá uma uniformidade de paralisação nas competições nacionais, por causa da realização da Copa América, no período de 14 de junho a 7 de julho.
PONTOS CORRIDOS À SÉRIE C (*)
Em relação à Série C 2019, a manutenção da fórmula de disputa com dois grupos de dez times, e mais as fases das quartas de final, semifinal e final desagrada e contraria a vontade de clubes nordestinos como o Náutico, que lidera um bloco e deve mobilizar a todos em busca do objetivo de alterar essa realidade.
“Como ainda não houve o Conselho Arbitral da Série C, então existe uma possibilidade de os clubes votarem pela alteração da fórmula de disputa. Queremos pontos corridos com 38 datas, ao invés das atuais 24 datas”, explicou o presidente executivo do Timbu, Edno Melo.
Apesar de ter elogiado o “avanço” que houve no calendário da Terceirona, com as finais acontecendo em outubro, Edno Melo ainda enfatizou que 12 clubes vão, necessariamente, encerrar suas atividades em 18 de agosto.
“Caso as datas sejam ampliadas para 30 ou 32 partidas, então a ideia seria os clubes oferecerem uma contrapartida à CBF. O que não podemos admitir é que agremiações e atletas fiquem sem atividades por quatro meses em 2019”, defendeu o dirigente alvirrubro. (
(*) Com informações da internet
(*) Com informações da internet
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