quarta-feira, 18 de março de 2020

No jogo da vida, essa luta vale muito para todos nós!

Náutico faz a sua parte e divulga ações para combater Covid-19

Imagem do vilão que atormenta grande parte da Humanidade, mas que precisa ser contido. Foto: NEXU Sciense Communication Via Reuters



Sem sombra de dúvidas, a pandemia mundial provocada pelo coronavírus (Covid-19) mudou o cenário sócio-político-econômico dos quatro cantos do planeta Terra. 


Como não poderia ser diferente, e em sintonia com os acontecimentos em praticamente todos os continentes - à exceção da Antártida -, Pernambuco teve que se adequar à nova ordem de prevenção e propagação do Covid-19.


Dentre as convenções estabelecidas por governos e instituições pelo mundo afora, suspendendo campeonatos de várias modalidades esportivas, vieram as suspensões nacionais, além dos campeonatos de futebol de base, feminino, amadores e/ou profissionais, promovidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 


Por aqui, o Campeonato Pernambucano está suspenso por tempo indeterminado. A Copa do Nordeste teve o mesmo destino. 


No Náutico, a diretoria executiva decidiu ainda suspender e limitar atividades desportivas e administrativas. Tanto na Sede social, no bairro dos Aflitos, quanto no Centro de Treinamento Wilson Campos, na Guabiraba. 





Além do mais, os atletas profissionais foram dispensados até a próxima segunda-feira (23). O contexto social que envolve os desdobramentos dessa grave questão fez com que o governo federal decretasse estado de calamidade pública no Brasil, na noite desta terça-feira (17).



Precisamos estar cientes e alertas sobre as maneiras que podemos contribuir para combater esse mal que assola nossos lares, familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, enfim, pessoas comuns, cidadãos brasileiros. 


O nosso dever agora é fazer com que o quadro não seja tão calamitoso como se projeta.


Proteja-se! Assim você estará a ajudar o próximo e a todos, juntos, ao mesmo tempo. 


Saudações alvrrubras!

sábado, 7 de março de 2020

Um desafio do tamanho do CT Wilson Campos

Para o novo vice-presidente Walker Barbosa, CT do Náutico pode ser autossustentável




“Trata-se de um desafio proporcional ao tamanho do Centro de Treinamento Wilson Campos. Mas que iremos encarar com naturalidade e a colaboração do esforço coletivo de todo um time que fará parte deste processo”.


Essa foi a maneira como se expressou o novo vice-presidente daquele equipamento alvirrubro, Walker Barbosa, ao se referir ao cargo que passa a ocupar agora em março, em entrevista concedida ao blog #CTN na manhã deste sábado (7), no Centro de Treinamento Wilson Campos.

“Vamos buscar parcerias junto a empresas e faculdades para desenvolvermos as atividades necessárias à autosustentação do CT”, revelou.


Oriundo das arquibancadas dos Aflitos, ele fora convidado pelo presidente Edno Melo para a vice-presidência do CT Wilson Campos. No início desta semana, Walker Barbosa foi formalmente apresentado ao Conselho Deliberativo do Clube. 



Desafio do novo vice-presidente do CT Wilson Campos é torná-lo autossustentável. Foto: José Gomes Neto/CTN



“O trabalho de expansão foi iniciado agora. Estamos mergulhando no CT para mapear o que será necessário fazer nos setores administrativo-financeiro, organizacional, jurídico, segurança orgânica, manutenção, almoxarifado e patrimônio, comunicação, captação de recursos e projetos especiais”, explicou.


Para executar o que tem em mente, Barbosa contou ainda que cada passo será importante na realização desse propósito. “No primeiro momento está sendo feito um diagnóstico. Depois, partiremos para a elaboração de um plano. A partir daí faremos a criação de mecanismos de controle e execução”. 


Sobre as dificuldades a serem enfrentadas e os problemas a se solucionar historicamente identificados no CT, Walker Barbosa foi enfático: “É um novo momento e temos que nos conectar com o futuro. Olhar para o retrovisor não é a solução. Não temos que ter picuinhas ou buscar culpados, mas constituir rumos e soluções juntos”, sinalizou.  


Para quem antes nunca havia sequer entrado no Centro de Treinamento Wilson Campos, os 49 hectares não assustam ao novo comandante. “Nenhum trabalho é executado isoladamente. Tenho a convicção de que podemos trabalhar juntos por um resultado favorável ao CT”, apostou. 

 Com 49 hectares de área disponível, o CT do Náutico é uma dos maiores do Brasil. Foto: José Gomes Neto/CTN



PERFIL


O inspetor Walker Robson de Assunção Barbosa, 56 anos, cursou os ensinos básico e médio no Colégio Militar do Recife. Diplomou-se Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).


Pós-graduado em Agricultura Tropical pela Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior, tem MBA em Gestão Superior pela Amana-Key e cursou mestrado em Administração Rural da UFRPE. 


Ingressou na Polícia Rodoviária Federal em 1999, onde desempenhou diversas funções, com destaque para as de superintendente do Estado de Roraima (de 2006 a 2008), e superintendente do Estado de Pernambuco (de 2012 a 2015).


Foi secretário de Trânsito e Mobilidade Urbana de Boa Vista, capital de Roraima, de 2005 a 2006.


Traz ainda na bagagem profissional passagens pela Receita Federal, banco do Brasil e Incra.


Atualmente encontra-se cedido pela PRF ao governo do estado, onde é presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran).

segunda-feira, 2 de março de 2020

A última cartada do Náutico

As ações certas são tomadas de maneira fria, coerente. Porém, o dilema está às claras: reação ou lamento

Para resgatar a parceria time/torcida, o Náutico terá que rever alguns pontos no planejamento para 2020. Foto: José Gomes Neto/CTN



Quando as coisas começam a sair do prumo, reorganizar é preciso. E no futebol não é diferente. O Náutico até que vinha bem na temporada. Até que começaram as contusões de atletas-chave como os atacantes Álvaro, Matheus Carvalho e Paiva. E o caso mais recente foi o do zagueiro Ronaldo Alves. 


Some-se a isso as consequências advindas dentro das quatro linhas, como resultados negativos e a frustrante eliminação em casa na Copa do Brasil (e da maneira como foi, com o time dando pressão no adversário, mas sendo incompetente nas finalizações).

Leia aqui:



O estopim fora a derrota para um rival, num Clássico das Emoções, no Estádio do Arruda, na luta direta pela classificação à próxima fase do Pernambucano - o segundo revés seguido no Estadual. 


Aliás, esse ciclo negativo completou quatro jogos sem vitórias e o inevitável aconteceu: a severa cobrança por parte da torcida timbu.


Aliás, o papel do torcedor é esse mesmo. Os resultados não vieram e ficou a evidente frustração em se constatar a apatia técnica e tática da equipe comandada pelo agora bastante questionado técnico Gilmar Dal Pozzo. 


Sua teimosia em insistir em táticas furadas, e em descaracterizar jogadores em funções equivocadas, levou a paciência do torcedor alvirrubro ao limite do tolerável.


Quando o grito de incentivo das arquibancadas se voltam contra ele e seus comandados, está na hora da diretoria agir. Ou melhor, reagir enquanto ainda há tempo.


A gratidão que deve se levar em conta é quanto aos associados e torcedores que comparecem aos jogos do Náutico para incentivar o time - apesar dos insistentes equívocos por parte do treinador alvirrubro.


As perdas de atletas por contusão fazem parte do imponderável do futebol. Mas a maneira sistemática que o Náutico vem sofrendo nesse quesito tem chamado a atenção de todos. A mais recente baixa foi a do zagueiro Ronaldo Alves. 

Experiente defensor deve passar de 3 a 4 meses em tratamento da contusão no tensão de Aquiles diretro. Foto: Paulo Paiva/DP



Assim, o time vem se esfacelando e perdendo força por desfalques clínicos. Isso com apenas 14 jogos oficiais na temporada, por três competições, em somente 42 dias de atividade em 2020. Não me parece algo natural. Espero que averiguem com o devido esmero que o assunto requer.


Por fim, ainda resta um fio de esperança em uma reviravolta do Náutico neste primeiro semestre. Refiro-me especificamente à Copa do Nordeste e ao próprio Pernambucano. 


Deixar para arrumar a casa durante a Série B pode significar um prejuízo sem precedentes ao Clube. Ou se toma uma atitude agora, ou só restará o lamento.


Avante, NÁUTICO!