segunda-feira, 2 de março de 2020

A última cartada do Náutico

As ações certas são tomadas de maneira fria, coerente. Porém, o dilema está às claras: reação ou lamento

Para resgatar a parceria time/torcida, o Náutico terá que rever alguns pontos no planejamento para 2020. Foto: José Gomes Neto/CTN



Quando as coisas começam a sair do prumo, reorganizar é preciso. E no futebol não é diferente. O Náutico até que vinha bem na temporada. Até que começaram as contusões de atletas-chave como os atacantes Álvaro, Matheus Carvalho e Paiva. E o caso mais recente foi o do zagueiro Ronaldo Alves. 


Some-se a isso as consequências advindas dentro das quatro linhas, como resultados negativos e a frustrante eliminação em casa na Copa do Brasil (e da maneira como foi, com o time dando pressão no adversário, mas sendo incompetente nas finalizações).

Leia aqui:



O estopim fora a derrota para um rival, num Clássico das Emoções, no Estádio do Arruda, na luta direta pela classificação à próxima fase do Pernambucano - o segundo revés seguido no Estadual. 


Aliás, esse ciclo negativo completou quatro jogos sem vitórias e o inevitável aconteceu: a severa cobrança por parte da torcida timbu.


Aliás, o papel do torcedor é esse mesmo. Os resultados não vieram e ficou a evidente frustração em se constatar a apatia técnica e tática da equipe comandada pelo agora bastante questionado técnico Gilmar Dal Pozzo. 


Sua teimosia em insistir em táticas furadas, e em descaracterizar jogadores em funções equivocadas, levou a paciência do torcedor alvirrubro ao limite do tolerável.


Quando o grito de incentivo das arquibancadas se voltam contra ele e seus comandados, está na hora da diretoria agir. Ou melhor, reagir enquanto ainda há tempo.


A gratidão que deve se levar em conta é quanto aos associados e torcedores que comparecem aos jogos do Náutico para incentivar o time - apesar dos insistentes equívocos por parte do treinador alvirrubro.


As perdas de atletas por contusão fazem parte do imponderável do futebol. Mas a maneira sistemática que o Náutico vem sofrendo nesse quesito tem chamado a atenção de todos. A mais recente baixa foi a do zagueiro Ronaldo Alves. 

Experiente defensor deve passar de 3 a 4 meses em tratamento da contusão no tensão de Aquiles diretro. Foto: Paulo Paiva/DP



Assim, o time vem se esfacelando e perdendo força por desfalques clínicos. Isso com apenas 14 jogos oficiais na temporada, por três competições, em somente 42 dias de atividade em 2020. Não me parece algo natural. Espero que averiguem com o devido esmero que o assunto requer.


Por fim, ainda resta um fio de esperança em uma reviravolta do Náutico neste primeiro semestre. Refiro-me especificamente à Copa do Nordeste e ao próprio Pernambucano. 


Deixar para arrumar a casa durante a Série B pode significar um prejuízo sem precedentes ao Clube. Ou se toma uma atitude agora, ou só restará o lamento.


Avante, NÁUTICO! 

 

4 comentários:

  1. Sempre apoiei Dal pozzo, porém essas contusões mostram o desprezo pela base, sobrecarregando o elenco titular em todas as competições. Se tivesse sido adotada a estratégia de 2018, onde priorizados a base no PE, não teríamos exposto e perdidos tantos atletas titulares importantes.

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  2. O Santa joga com mesmo time quarta e domingo e não tem essa quantidade de jogadores lesionados, fica a reflexão

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    1. Há controvérsias... Mas a opinião de cada internauta é importante.

      Saudações alvirrubras!

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