domingo, 14 de março de 2021

Há um ano, Náutico jogava com público nos Aflitos

Pandemia do novo coronavírus mudou drasticamente a rotina da torcida no futebol 

 

Fotos: José Gomes Neto/CTN  


Há exatos 12 meses, o Náutico jogava com público nos Aflitos antes da pandemia transtornar a realidade social do País. São tempos difíceis para a população brasileira e do planeta Terra, como um todo. 

Mas é certo que existem lugares (países) em que se está combatendo o vírus de maneira séria e responsável, enquanto no Brasil há um desdém negacionista, que ignora completamente a nossa condição atual. Em especial por parte do governo federal.

 


 

Como bem sabemos - e defendemos - somente a vacinação em massa, seguida de higienização adequada (com álcool em gel ou a 70%), e o distanciamento social (evitar aglomerações) vai resolver a questão no contexto social. Isso a médio e longo prazos. 

Bom, voltando ao jogo de um ano antes, estivemos acompanhando aquela partida pela Copa do Nordeste, quando o Náutico enfrentou e perdeu do Fortaleza por 3 a 0.


 

Depois de um começo de partida em que o Timbu pressionou o Tricolor do Pici, mas não conseguiu converter as chances em gol, acabou levando um gol de contra-ataque. O goleiro adversário era um dos melhores jogadores em campo. Mas o gol de abertura do placar desestabilizou o Náutico.


Nas dependências do Estádio Eládio de Barros Carvalho havia pouco mais de 4.400 espectadores naquela noite de sábado. Chegou a chover durante a partida, o que provocou uma aglomeração a mais dos torcedores para se proteger da chuva.

 


Porém, não se tinha ideia de que a rotina da torcida seria drasticamente alterada a partir daquele 14 de março de 2020. Imagina só se alguém dissesse que aquele seria o último jogo com público, antes de um longo período sem poder frequentar os Aflitos? 

 

De lá pra cá, houve a necessidade de paralisação do futebol no País, que só retornou em julho. Mais uma vez, o Brasil atravessa um dos momentos mais críticos com uma nova onda da Covid-19, com real ameaça de colapsar o sistema público e privado de saúde brasileiro.


O número de mortes está em alta, bem como o de novos contaminados que vão terminar internados numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Enquanto faltam leitos, sobram indiferença e ignorância (perversa ou alienada) sobre o risco que corremos no presente.  


É preciso entender que, assim como na vida, no futebol também se faz necessário humanismo, empatia, espírito de coletividade. Temos que enfrentar essa pandemia juntos, com inteligência e responsabilidade. Não adianta querer jogar sozinho, pois o resultado é fruto do empenho de todos. Seja ele qual for.


Portanto, sejamos solidários, Nação Timbu. Unidos pela vida! Proteja-se e a quem você ama.


Saudações alvirrubras!

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