Gol mais rápido do Brasileirão foi marcado nos Aflitos pelo ex-atacante Nivaldo
Ex-atacante Nivaldo mostra a barra em que fez história nos Aflitos. Foto: José Gomes Neto/CTN |
Um recorde que já dura mais de três décadas. Nesta segunda-feira (18), está fazendo exatos 32 anos que o gol mais rápido da história do Brasileirão foi marcado. O ex-ponta-direita Nivaldo abriu o placar num jogo entre Náutico x Atlético Mineiro pela Primeira Divisão de 1989, no Estádio dos Aflitos. Com apenas oito segundos de partida.
O jogo terminou 3 a 2 para o Timbu numa disputa eletrizante. Bizu tirou o centro e tocou para o meia Augusto. O ex-meio-campista alvirrubro driblou dois adversários e deu lançando na medida para Nivaldo, pela direita. O ex-atacante só teve o trabalho de balançar as redes do ex-goleiro atleticano João Leite.
OBS: O vídeo da TV Timba é de dois anos atrás, quando o recorde completou 30 anos.
Para que se tenha uma ideia, o histórico episódio foi tão rápido que nem o campeão mundial e olímpico dos 100 metros rasos, o jamaicano Usain Bolt, quando estabeleceu o novo recorde na Olimpíada de Londres, em 2012, conseguiu fazer o percurso em menos de oito segundos: ele o fez em 9 segundos e 63 milésimos de segundos.
“Estou muito feliz e contente com tudo isso. É uma sensação sem igual”, revela o ex-jogador Nivaldo Soares de Oliveira Filho, em relação ao recorde de 32 anos.
Oriundo do Paulistano, clube que ele defendeu em 1988, foi de lá que veio a dupla (Augusto-Nivaldo), que originou o gol mais rápido do Brasileirão.
![]() |
Nivaldo é o 10º maior artilheiro da história do futebol do Náutico. Foto: Reprodução/TV Timba |
Uma curiosidade sobre como Nivaldo foi parar nos Aflitos. Quem o levou para o Náutico foi o saudoso ex-diretor de futebol do Timbu, Herbert Harrop. De acordo com o ex-atacante, ele foi para o Clube como contra-peso.
“A contrapartida exigida pelo Náutico era de que só compraria o passe do meia Augusto caso o Paulistano liberasse também a minha pessoa”, recorda.
E concluiu: “Sou muito feliz porque joguei no Náutico. Sou muito grato ao Paulistano, mas foi o Náutico o clube que me projetou nacionalmente. Agradeço também aos colegas Bizu, Augusto, Erasmo, Mauri, Levi Gomes, Müller e todos os demais com quem joguei no Náutico naquele ano de 1989”, homenageou Nivaldo.