segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Trinta e dois anos e oito segundos depois

Gol mais rápido do Brasileirão foi marcado nos Aflitos pelo ex-atacante Nivaldo

Ex-atacante Nivaldo mostra a barra em que fez história nos Aflitos. Foto: José Gomes Neto/CTN



Um recorde que já dura mais de três décadas. Nesta segunda-feira (18), está fazendo exatos 32 anos que o gol mais rápido da história do Brasileirão foi marcado. O ex-ponta-direita Nivaldo abriu o placar num jogo entre Náutico x Atlético Mineiro pela Primeira Divisão de 1989, no Estádio dos Aflitos. Com apenas oito segundos de partida.


O jogo terminou 3 a 2 para o Timbu numa disputa eletrizante. Bizu tirou o centro e tocou para o meia Augusto. O ex-meio-campista alvirrubro driblou dois adversários e deu lançando na medida para Nivaldo, pela direita. O ex-atacante só teve o trabalho de balançar as redes do ex-goleiro atleticano João Leite. 

 





OBS: O vídeo da TV Timba é de dois anos atrás, quando o recorde completou 30 anos.


 

Para que se tenha uma ideia, o histórico episódio foi tão rápido que nem o campeão mundial e olímpico dos 100 metros rasos, o jamaicano Usain Bolt, quando estabeleceu o novo recorde na Olimpíada de Londres, em 2012, conseguiu fazer o percurso em menos de oito segundos: ele o fez em 9 segundos e 63 milésimos de segundos.


“Estou muito feliz e contente com tudo isso. É uma sensação sem igual”, revela o ex-jogador Nivaldo Soares de Oliveira Filho, em relação ao recorde de 32 anos. 


Oriundo do Paulistano, clube que ele defendeu em 1988, foi de lá que veio a dupla (Augusto-Nivaldo), que originou o gol mais rápido do Brasileirão. 

 

 

Nivaldo é o 10º maior artilheiro da história do futebol do Náutico. Foto: Reprodução/TV Timba



Uma curiosidade sobre como Nivaldo foi parar nos Aflitos. Quem o levou para o Náutico foi o saudoso ex-diretor de futebol do Timbu, Herbert Harrop. De acordo com o ex-atacante, ele foi para o Clube como contra-peso. 



“A contrapartida exigida pelo Náutico era de que só compraria o passe do meia Augusto caso o Paulistano liberasse também a minha pessoa”, recorda. 



E concluiu: “Sou muito feliz porque joguei no Náutico. Sou muito grato ao Paulistano, mas foi o Náutico o clube que me projetou nacionalmente. Agradeço também aos colegas Bizu, Augusto, Erasmo, Mauri, Levi Gomes, Müller e todos os demais com quem joguei no Náutico naquele ano de 1989”, homenageou Nivaldo.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é tão bem vinda quanto o respeito que a acompanha!!
Obrigado pela visita.