Esta será a 8ª partida oficial do Timbu, em 23 dias
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Assim como numa maratona olímpica, o Náutico tem que correr muito mais do que jogar, nesse início de temporada.Foto: Internet |
A situação do futebol profissional do Náutico está mais para a maratona. Aliás, a ultramaratona. Quem já ouviu falar nesta modalidade sabe muito bem como é o tranco.
As distâncias percorridas vão muito além dos tradicionais 42 quilômetros da maratona olímpica. Chegam a 60, 70, 80, 90 ou até mesmo 100 quilômetros, cada prova. E haja preparação física por parte do ultramaratonista!
Pois bem, se levarmos em conta que o time está em formação, que foram contratados 20 jogadores para a temporada 2018, mas que, num período de apenas 20 dias, o Timbu teve que cumprir o calendário de sete partidas oficiais, pouca gente acredita.
Foram duas competições até aqui. A primeira foi a Copa do Nordeste. No dia 8, quando o Náutico estreou lá no interior de Sergipe, contra o Itabaiana.
Depois, no dia 13, recebeu a equipe sergipana em São Lourenço da Mata, na partida que valeu R$ 500 mil e a classificação para a fase de grupos da competição regional.
Dessa vez, o jogo é único e vale R$ 600 mil para quem passar à próxima fase da Copa do Brasil 2018. O Náutico está em São Luís, onde enfrentará o Cordino-MA, no Castelão, às 20h30 desta quarta-feira (31).
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A melhor campanha do Náutico foi em 1990, quando o Timbu ficou na 3ª colocação da Copa do Brasil |
Está será a 23ª participação do Timbu na Copa do Brasil: 1989, 1990, 1992, 1993, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017.
Ao todo, foram realizadas 29 edições, sendo a de 2018 a 30ª da Copa do Brasil.
Quem passar, pegará o vencedor do confronto entre Fluminense-BA x Santa Cruz. Isso na 2ª fase da competição nacional.
MARATONA INGRATA
E a estreia na Copa do Nordeste foi justamente quatro dias depois, dia 17. Novamente em São Lourenço da Mata, o Náutico empata por 2 a 2 diante do Altos-PI.
Os efeitos de jogos consecutivos com intervalos de menos de 66 horas entre as partidas - de acordo com a legislação desportiva, que protege clubes e atletas -, logo começaram a aparecer.
Saiba mais sobre a legislação:
https://www.conjur.com.br/2017-jun-28/cbf-atletas-fecham-acordo-66-intervalo-entre-partidas
Os efeitos de jogos consecutivos com intervalos de menos de 66 horas entre as partidas - de acordo com a legislação desportiva, que protege clubes e atletas -, logo começaram a aparecer.
Saiba mais sobre a legislação:
https://www.conjur.com.br/2017-jun-28/cbf-atletas-fecham-acordo-66-intervalo-entre-partidas
Lamentações à parte, com dois dias depois, dia 19, o Timbu estreava no Pernambucano 2018. No mesmo local. Vitória suada ante o América, por 3 a 2.
No domingo, 21, foi a vez do Náutico jogar fora da Região Metropolitana do Recife. O destino foi Caruaru, no Agreste. O impacto veio traduzido em forma do resultado, amplamente negativo: goleada por 3 a 0 para o Central.
Como se fosse um desafio ainda maior, a recuperação teria que vir no Clássico dos Clássicos. Agora, três dias depois, dia 24. Isso numa quarta-feira chuvosa, à noite, final de mês e com transmissão ao vivo pela tevê aberta. Prejuízo financeiro certo!
A adaptação às circunstâncias teve como resultado a goleada no arquirrival por 3 a 0, numa partida em que o Timbu esperou o momento certo para dar o bote no Leão, com fome e sede de gols.
Enfim, um intervalo digno. Ufa! Quatro dias após, novamente o Náutico teve que entrar em campo. Por coincidência do regulamento esdrúxulo, o mandante virou visitante em São Lourenço da Mata. Dificuldades e empate por 1 a 1 contra o Vitória.
Apesar da liderança do Pernambucano, e de um jogo com empate na Copa do Nordeste, o Náutico segue tendo que enfrentar o maior adversário neste primeiro mês da temporada 2018: o calendário.
ENQUANTO ISSO, EM SÃO LUÍS...
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O técnico Roberto Fernandes comandou um treinamento na tarde desta terça-feira (3), em São Luís-MA. Foto: Léo Lemos/CNC |
Valorização mais do que correta por parte da diretoria executiva do Clube, que contempla aos próprios profissionais do setor, além de sócios e torcedores do Náutico, e até mesmo imprensa esportiva em geral, que também tem o seu trabalho valorizado.
Sobre o adversário, o vice-campeão maranhense foi praticamente desmontado, em relação a 2017. Neste ano, diferente do NÁUTICO, a equipe disputou apenas quatro partidas oficiais e não venceu nenhuma.
Esta será a primeira participação do Cordino na Copa do Brasil.
Foram duas pelas eliminatórias da Copa do Nordeste ante o Treze-PB, quando empatou a primeira no Maranhão por 1 a 1 (4 de janeiro) e perdeu a segunda em Campina Grande, por 1 a 0 (11 de janeiro).
As outras duas partidas já foram pelo Campeonato Maranhense, quando também empatou e perdeu. O Cordino está na 6ª posição no campeonato local, onde há oito clubes na disputa.
Saiba mais sobre a Copa do Brasil 2018:
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