De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo Gustavo Ventura, o caminho do resgate do Náutico pede essas premissas
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Gustavo Ventura acredita que a harmonia entre os poderes é o caminho para a estabilidade do Náutico. Foto: José Gomes Neto/CTN |
No seu discurso durante a cerimônia de posse da nova Diretoria Executiva do Náutico, na noite desta quarta-feira (3), no Memorial Alvirrubro, o presidente do Conselho Deliberativo Gustavo Ventura foi enfático ao apontar os caminhos para o resgate da instituição.
“Só a união dos verdadeiros alvirrubros, ou seja, aqueles que querem o bem da instituição, e não o bem em nome próprio, vai permitir que esse clube volte a ser o que sempre foi. Hoje, há 50 anos, nós estávamos carimbando a nossa participação na Taça Libertadores da América. E hoje nós estamos num momento mais difícil. Então, por que não voltarmos a este momento mais feliz? Depende de nós, do nosso trabalho, do sentimento que, quem está aqui dentro, não tem que usar o ‘eu’ em primeiro lugar, mas o ‘nós’, a instituição. Quem trabalha neste clube tem que defender os interesses do clube. Se for pensar de outra forma, é melhor não estar aqui”.
Gustavo Ventura também ressaltou a importância do contexto democrático no qual está inserido o Clube.
“A satisfação que nós temos aqui em dar posse aos novos presidente e vice executivos, eleitos pela vontade dos associados, mostra que a democracia no Clube Náutico Capibaribe está mais viva do que nunca”.
Durante a sua explanação, o presidente do Conselho Deliberativo contou que leu com mais atenção o estatuto e o regimento interno do Clube.
“Lendo o estatuto e o regimento interno, antes da posse, ética, caráter, disciplina, trabalho… é isso que tem que nortear as ações de todo mundo aqui nesta casa. Do funcionário mais humilde ao presidente do executivo, trabalhar com ética, trabalhar com seriedade, trabalhar com responsabilidade eficiente e trabalhar com alegria, porque ninguém está aqui obrigado”.
E completou: “Quando a gente verifica o passado recente, identificamos os momentos de maior acirramento. Penso eu que isso ficou para trás. E que eu espero que todos nós, caso tenhamos, que quebremos o retrovisor, onde a divisão imperou. Nós temos que trabalhar para a união que fortaleça essa instituição”.
Como forma de coibir a constante fogueira de vaidades que insiste em atrapalhar os planos de soerguimento do Náutico, Gustavo Ventura acredita que o alinhamento entre os poderes proporcione a estabilidade tão esperada por sócios e torcedores.
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"Espero que a gente tenha sempre uma harmonia institucional aqui no Náutico". Foto: José Gomes Neto/CTN |
“Nesse momento, quero reafirmar que essa reestruturação que o clube está a passar, e nessa parceria efetiva entre o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva, nós bem entendemos que esse passado recente que não haver uma harmonia entre os poderes gera instabilidade. Espero que isso nunca mais ocorra aqui. Espero que a gente tenha sempre uma harmonia institucional, cada um respeitando as suas atribuições e permitindo que cada um dos poderes exerçam a sua atribuição de maneira plena. Seja o Conselho Fiscal, seja a vice-presidência do Centro de Treinamento, o Conselho Deliberativo, seja especialmente a Diretoria Executiva. Essa harmonia entre os poderes é que vai permitir a estabilização definitiva do Clube e seu avanço. Estou seguro disso”.
Para executar a ação, ninguém melhor do que os alvirrubros e alvirrubras para protagonizarem esse processo.
“Eu gostaria que os senhores fossem agentes dessa mudança. Hoje nesse mundo hiper complexo, onde um aparelho celular permite que uma pessoa desfira uma crítica, ou lance uma flexa de uma crítica muito ácida, muitas vezes, não se sabe o mal essa crítica pode fazer na família da pessoa atingida, na própria pessoa atingida e na própria instituição. Eu sugiro aos senhores que, a crítica que for ser feita, seja feita no modo pessoal. Se busque a pessoa: ‘presidente, eu poderia fazer isso ou aquilo?’. Eu acho que a gente poderia caminhar melhor. E respeitar a figura do Edno e a figura do Diógenes”, propôs Ventura.
Por fim, Gustavo Ventura sugeriu a união entre a juventude e a experîncia para um resultado amplamente satisfatório ao Náutico.
“Então eu espero que as novas e as antigas gerações do Clube Náutico Capibaribe possam trabalhar em conjunto. Hoje estou vendo aqui pessoas de todas as gerações. Vamos trabalhar juntos pelo Clube, juntos por uma instituição mais forte, e o papel do CD é efetivamente esse. Contribuir para que essa estabilidade nos leve a mares tranquilos, e que a nossa Nau chegue exatamente onde queremos: a títulos, a conquistas, um clube saneado, melhor administrado. Edno e Diógenes: contem conosco, contem com essas pessoas que estão aqui, contem com mais de um milhão de torcedores, e eu espero que esse torcedores se associem cada vez mais e também que, em abril, a gente possa voltar a jogar no Estádio Eládio de Barros Carvalho, que é o sonho de todos nós. Muito obrigado!”. concluiu.
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