terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Resgate do Náutico começa com a posse dos executivos eleitos




Ano novo, vida nova! Uma nova era é esperada no Náutico. A expectativa é grande. O desafio, maior ainda.

Eleitos em julho deste ano, os novos Executivos do Clube, Edno Melo e Diógenes Braga, respectivamente presidente e vice, tomarão posse em janeiro de 2018.

É tempo de renascer, renovar, oxigenar a nossa instituição centenária. Sócios, torcedores, dirigentes, funcionários, todos, sem exceção, são fundamentais ao soerguimento do Clube.

No ano em que completará 117 anos de existência, o Timbu irá encarar novos embates. Apesar de velhos obstáculos.

Dentre eles, o mais emblemático: o retorno ao Estádio Eládio de Barros Carvalho, após um período consecutivo de quase cinco anos ausente (vale ressaltar que a última partida oficial do Náutico nos Aflitos fora em maio de 2014, pelo Campeonato Brasileiro da Série B 2014). A previsão de reinauguração divulgada pela Comissão Paritária é para abril de 2018.

Assim como a nova geração de alvirrubros que acena com a esperança de dias melhores para o Timbu, precisamos estar juntos nesta árdua e longa caminhada para começar o trabalho de resgate do Náutico.

Independentemente das dificuldades, que, diga-se de passagem, não são poucas, a nação Timbu está convidada a prestigiar a cerimônia, em janeiro próximo. Juntos, vamos dar o pontapé inicial na luta por um NÁUTICO forte, competitivo e engajado com os objetivos da nossa instituição.

A Central Timbu de Notícias deseja aos futuros dirigentes um caminho de luz, com muita força e saúde para executar o trabalho no biênio 2018/2019. E espera o comprometimento de toda a nação Timbu neste projeto.

Avante NÁUTICO!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

“O maior patrimônio de um clube é a sua torcida”

O alvirrubro Luís Francisco Prates em dia de Náutico pelo Brasileirão 2017, em Caruaru. Foto: Arquivo pessoal/Cortesia

A frase é do jornalista Luís Francisco de Prates, recém formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco. No seu projeto de conclusão de curso, o tema abordado foi justamente o Clube Náutico Capibaribe. Clube do coração desde a fase em que ainda estava no ventre de sua mãe.


Aos 22 anos de vida, Luís conta que é Náutico desde antes mesmo de vir ao mundo. “A primeira camisa que ganhei foi em 2001, no título do centenário de fundação do Clube. Eu tinha apenas cinco anos, mas me lembro de tudo. Da comemoração, da euforia por aquela conquista…”, relembra Prates.


Sobre o livro que espera ver publicado em breve, ele afirma que será sua grande chance de contribuir com o Náutico. “É uma oportunidade de materializar a minha paixão pelo Clube. Tanto na esfera pessoal quanto na questão profissional”, revela Francisco Prates.


Durante o segundo semestre de 2017, Luís esteve empenhado no projeto. Entre os meses de agosto a novembro, ele viveu o Náutico quase 24 horas por dia. “Durante todo esse apanhado histórico que fiz do Clube, estive muito disposto a realizar. Me aprofundei sobre a história do Náutico, e ainda conheci e fiz novos amigos”, relata.

O livro



"O meu livro é a história do Náutico contada não só por mim, mas também por ex-jogadores e torcedores. É uma abordagem humanizada. É um gênero humanizado do jornalismo. Você dá um maior destaque aos entrevistados. Colocando-os numa posição privilegiada”.


A ideia surgiu no final do ano passado (2016), durante uma conversa com um professor, que por sinal, também é torcedor do Náutico. “Após uma conversa que tive com o professor Juliano Domingues. Eu estava sem um tema para o trabalho de conclusão de curso e ele me incentivou a escrever sobre o Náutico, pois era unir o útil ao agradável. Eu topei”.


Sobre o livro, Luís diz que está correndo atrás de uma editora. “Mandei o conteúdo para dois escritores Lucídio Oliveira e Roberto Vieira, dois alvirrubros escritores, para me auxiliarem neste sentido. Espero poder lançar em 2018. Quem sabe na reabertura dos Aflitos…”.



Veja a matéria aqui:



DNA Alvirrubro


“A minha ligação com o Náutico é hereditária. A paixão pelas cores alvirrubras herdei dos meus pais. A família da minha mãe é muito grande, e de maioria alvirrubra. Como sou muito chegado a eles, então ficou mais fácil aderir ao Náutico. Já a do meu pai é dividida, em relação a preferência clubística, mas pendi para o lado dele, que também é alvirrubro”, conta Luís.


Da relação com o Náutico



Diferentemente do que se pensa, Luís relata que sua convivência com o Náutico, em termos físicos, estruturais, não foi tão presente. Mas consistente.

“Não cresci indo a estádio. Moro em Limoeiro, portanto, cresci ouvindo jogo pelo rádio. Por isso sou tão apegado a esse meio de comunicação. Mas ficava vidrado quando comecei a ir aos Aflitos. Me impressionei com os torcedores que continuavam a ouvir a transmissão pelo rádio, mesmo estando no estádio. Desde os 13 anos peguei o hábito de ir aos Aflitos”.

“Em 2008, no Campeonato Brasileiro da Série A, assisti o Náutico vencer o Atlético-PR por 2 a 1, de virada, com gols de Clodoaldo (atacante), nos Aflitos”, recorda.
 Luís no Maracanã, ostentando a bandeira do Náutico em dia de Timbu no Brasileirão 2008. Foto: Arquivo pessoal/Cortesia

“Também estive em outros dois jogos fora de Pernambuco: Flamengo x Náutico, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pelo Brasileiro da Série A 2008. Também estive num jogo CRB x Náutico, no Rei Pelé, em Maceió, em Alagoas, pelo Série B 2016”.



Perspectivas para a temporada 2018



Segundo Luís, o desafio começa pelo fator prejuízo financeiro do Clube, com a queda de divisão. “Lembro de uma entrevista com o presidente eleito (Edno Melo), quando ele diz que o prejuízo seria na ordem de R$ 6 milhões em perda de receitas. Assim, o desafio será enorme em montar um time competitivo com poucos recursos.


Como solução, Luís Prates aponta a reaproximação da torcida com o Clube. “Vamos ter que trazer a torcida de volta, reaproximar. Acredito que o retorno aos Aflitos será um grande aliado”, destaca.


Ao conhecer e entrevistar o presidente da Comissão Paritária da Reforma dos Aflitos, Luiz Felipe Figueiredo, Prates conta que ficou mais a par sobre o assunto. “É um órgão vinculado ao Clube, mas é independente dos poderes (Executivo e Deliberativo), ou seja, tem a sua autonomia. Nesse sentido, a comissão pode surgir como exemplo de boa gestão.

É de um responsabilidade grandiosa. Também no sentido de reaproximar a torcida do Clube, a identidade com o local (Eládio de Barros Carvalho). 
Luís não vê a hora de voltar a prestigiar o Náutico no seu único e verdadeiro estádio: Aflitos. Foto: Arquivo Pessoal/Cortesia

“Time de bairro”


Para Luís Francisco, não há nenhum problema em afirmar que o Náutico seja um time de  bairro. “A gente ouve falarem que o Náutico é um time de bairro, mas isso não é no sentido pejorativo. Equipes da Argentina, Inglaterra, Portugal e Alemanha, por exemplo, possuem suas instalações arraigadas aos clubes, existem uma forte identificação dos seus torcedores que aquele bairros, nas respectivas cidades”, justifica.

Ele conta que durante a realização do seu trabalho, entrevistou uma torcedora alvirrubra que mora nos Aflitos. “Uma das torcedoras que entrevistei mora nos Aflitos. Todo dia que havia jogo do Náutico, por exemplo, às 16h, ele já chegava cedo na Sede, tipo 13h para concentrar para a partida. Encontrar amigos e demais torcedores do Náutico”.

Mensagem à torcida do Náutico

Luís acredita que para resgatar a autoestima do torcedor, é preciso que cada um esteja disposto a fazer o seu papel.

“Nunca desista do Clube! Sei que o momento é difícil, as brincadeiras dos rivais são intensas, mas a torcida nunca pode abaixar a cabeça. Usar a razão sobre má fase, má gestão, faz parte do processo. Mas defender o Clube com unhas e dentes é a nossa obrigação!”

“Vejo torcedores do Náutico fazendo piadas nas redes sociais, isso é desnecessário. Enquanto existir torcedores do Náutico a instituição existirá. Claro que queremos títulos e um Clube forte e vencedor. Mas para isso acontecer precisamos dar apoio total. A principal receita tem que vir dos associados, aliado a um bom trabalho de marketing e assessoria de imprensa do Náutico”.

Por fim, Luís garante vai se tornar sócio do Náutico, a partir de 2018. “Atualmente não sou associado. Porém, agora que vou ter meu emprego vou me associar”.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Caso Náutico x Odebrecht será definido no Recife


Agora, um Juiz de Direito vai nominar o árbitro, dentro de um mês, que mediará a questão

Está definido. A questão entre o Clube Náutico Capibaribe e a empresa Odebrecht (ex-administradora da então Arena Pernambuco) será julgada aqui mesmo em Pernambuco. Aliás, como prevê o contrato. Ao contrário do que pretendia a Odebrecht, que tentou levar a causa para São Paulo.

O blog Central Timbu de Notícias apurou junto a fontes do Clube, nesta sexta-feira (15), que não há um prazo específico para a nomeação. “Mas, dentro de um mês, no máximo, o juiz será nomeado”, garantiu uma das fontes.

De acordo com uma das fontes, a partir daí o processo morre na Justiça Comum. O árbitro é quem vai julgar o mérito da questão. Ele não é um perito do juiz. As partes resolvem colocar num contrato e assim é o procedimento.

“A vantagem é que não cabe recurso. A decisão do árbitro é irrecorrível. Esse procedimento é mais simples e rápido. Por isso que alguns contratos elegem a arbitragem como resolução de conflitos”, explicou uma das fontes.

Mas o processo se dará em duas etapas. Na primeira, será julgada a multa pela quebra unilateral do contrato e o dano direto causado ao Náutico (que gira em torno de R$ 20 milhões).

Na segunda e última etapa, será a vez de abordar os lucros cessantes (que será mensurado num um cálculo subjetivo) e o que o Náutico deixou de ganhar nesse contrato (que previa 30 anos de parceria), mais uma eventual construção de um shopping center na área física do Estádio dos Aflitos. Além dos valores mensais (em torno R$ 500 mil) que seriam pagos ao Clube.
Como forma de resolução alternativa de conflitos, ou seja, de forma extra-judicial, a arbitragem foi criada em 1996 com esse propósito.

O contrato fora rompido unilateralmente pela atual Arena de Pernambuco no dia 10 de junho de 2016.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Não era “azul turquesa”: era “roxo asfixia”

O único azul em profusão está no céu que contrasta em plenitude com o pavilhão alvirrubro. Foto: José Gomes Neto/CTN

Amanheci com saudade do Náutico de um ano atrás. O Náutico que fechava o ano com as contas “no azul”, como fora amplamente divulgado na imprensa pernambucana. Um Náutico que pagava as contas, que tinha a folha salarial em dia, a contabilidade toda certinha, que deixava para trás toda a maldita tradição de não honrar compromissos financeiros. Um Náutico saneado.


Ah, que saudade desse delírio coletivo iniciado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva e amplificado sem qualquer filtro de bom senso para olhos e ouvidos da população pernambucana.


Não sei se por sorte ou por azar, não padeci desse delírio coletivo. Quem conhece o Náutico sabe que o Clube não vai se organizar financeiramente em apenas um ano (talvez em uma década). Não: o Náutico não estava no azul ao final de 2016. 



O Náutico estava era roxo, asfixiado, estrangulado. Já em 2017, quase morto, foi parar na sala de emergência do futebol nacional, a Série C.

Não vou detalhar, falar da folha impagável do futebol, do dinheiro mal aplicado ou das muitas mentiras contadas. Na verdade eu quero é esquecer tudo isso, poder só olhar para frente e sonhar com um Náutico com seu estádio de volta, sendo administrado com decência e planejamento. 

Sem delírios, sem mentiras institucionais. Olhar para o fim do túnel e enxergar uma luz. Azul. Distante, mas azul. De fato e de verdade.

Saudações alvirrubras!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Torcedores fundam o Movimento Náutico Profissional (MNP)


Meta é contribuir para a profissionalização plena do Clube Náutico Capibaribe. Foto: Divulgação/MNP
Movidos pela insatisfação devido ao atual quadro da realidade do Náutico, tanto no futebol quanto no setor administrativo do Clube, um grupo de torcedores timbus se uniu para buscar a profissionalização do Alvirrubro, em todos os setores da instituição. O Movimento Náutico Profissional (MNP) terá esta proposta.


“Existe uma insatisfação em tudo que estamos vendo aí, tanto na âmbito esportivo como nas outras partes do Clube, que estão sendo despriorizadas para a folha de pagamento de futebol”, justifica um dos fundadores do MNP, Rodolpho Moreira Neto.


Ele conta que a ideia do MNP surgiu de uma conversa com um amigo, Marcelo Furtado, ex-gerente de Marketing do Clube, e fundador do MNP. “Não queremos cargos, mas conscientizar a torcida. O momento econômico, dentro do futebol, exige que o clube deva ser gerido profissionalmente”, sugere.


“Há duas intenções vinculadas a esse movimento. A primeira, e a mais importante - e por consequência muito mais difícil -, é a gente organizar campanhas de arrecadação de receitas para tocar projetos que sejam inerentes ao ‘Náutico Profissional’”, fundamenta Rodolpho Moreira Neto.


Rodolpho disse ainda que há a intenção de, por exemplo, construir um complexo Social e de Saúde no Centro de Treinamento Wilson Campos, que é uma das coisas que o Náutico precisa ter, para receber o certificado de clube formador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Hoje em dia a gente ainda não tem esse certificado”, afirma Moreira Neto.

Com o certificado em mãos, o percentual de jogadores formados na casa aumenta e o Náutico passa a ter participação da venda atletas que não necessariamente foram formados na base alvirrubra. “Mas que passaram pelo clube até uma certa idade”, informa. Rodolpho cita o exemplo do zagueiro botafoguense Igor Rabello, que defendeu o Náutico no Campeonato Brasileiro da Série B 2016.

Em relação ao segundo ponto, que Rodolpho Neto afirma ser “mais simples”, consta a produção de conteúdo referente a uma gestão profissional. “Seja na área de futebol, de marketing, jurídica. A proposta é de conscientizar a torcida dessa necessidade de profissionalizar o Náutico, através disso”, completa.

A comunicação do MNP será realizada por meio de newsletter e no Blog Legião Alvirrubra (blog este que está reativado desde o último dia 5, segundo Rodolpho Moreira Neto). O blog era redigido por ele, entre os anos de 2012 a 2014.

Tem ainda uma página no Facebook (Náutico Profissional) e Instagram (que será posteriormente divulgado). Além do grupo de WhatsApp que eles também dispõem (os interessados podem entrar em contato pelo número: +55 81 99706-2386, do próprio Rodolpho).

O Twitter será a própria conta privada de Rodolpho (@rodolphomn). “Podem participar quaisquer alvirrubros que de fato queiram colaborar com a causa” conclui.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Gestão eleita inicia resgate do Clube com planejamento para 2018

A Sede do Náutico precisa voltar a movimentar grande número de sócios e torcedores. Foto: José Gomes Neto/CTN
Um novo mês se inicia hoje. E com ele chegamos ao último ciclo de 2017. Um ano difícil para o Náutico. Emblemático e vexatório.

Mas que servirá como um norte a nunca mais ser seguido. Isso mesmo. Aprender com os erros é o caminho para o soerguimento do Clube. Assim espero.

Porém, a gestão eleita só tomará posse em janeiro. No momento, se faz necessário ao pessoal da transição colocar a cabeça no lugar e iniciar os trabalhos. E o primeiro ato é o planejamento do futebol timbu.

Ao longo desta semana, muita notícia boa e importante. Creio eu, a que mais desperta a atenção da nação Timbu é a formação de um novo elenco. E sob os cuidados e critérios de todos os envolvidos. Vice-presidente de futebol, diretores e treinador.

É importante para o Clube, bem como para associados e torcedores, que fiquemos sabendo dos porquês de cada jogador contratado. Desde as razões técnicas, físicas e características dos atletas, passando pelas financeiras.

A adequação à realidade financeira da instituição é preponderante. Não há como exigir comprometimento de atletas, se dirigentes não cumprem a sua parte. Ou seja, pagar em dia é a prioridade.

Depois, a busca por um novo mando de campo, até que voltemos a jogar no Estádio Eládio de Barros Carvalho, em abril do próximo ano (contagem regressiva em curso, pois faltam cinco meses!).

Sim, sou frontalmente contra a permanência do Náutico em São Lourenço da Mata. Nada contra o município. Pelo contrário, sou solidário às famílias que ainda hoje não foram relocadas, desde as suas retiradas, para a construção da Arena de Pernambuco.

Mas jogar naquele equipamento público não é vantajoso aos sócios e torcedores do Náutico. Eis a razão. O jogo é para o público assistir. E o local tem que estar dentro das expectativas dele. Simples. Não há mais a mínima empatia. A experiência malfadada por quatro anos nos atesta essa condição. Arena nunca mais!

Topo qualquer campo. Até mesmo o do Derby. Qualquer sacrifício será bem-vindo. Em abril voltaremos aos Aflitos. E é isso o que importa.

Outro aspecto fundamental é cuidar dos demais patrimônios físicos do Clube. O Centro de Treinamento Wilson Campos merece um melhor cuidado. A nossa base está lá. Olhem com o devido carinho. O equipamento alvirrubro precisa de manutenção. A estrutura tem que ser melhor preservada. Isso sem esquecer de valorizar as pessoas, os profissionais que lá trabalham.

A Sede do Náutico também deve ser bem cuidada, administrada. O estacionamento, por exemplo, tem que ser prioridade para quem transita no Clube. A cobrança não só moraliza mas também gera receita. Sócios e torcedores agradecem. Basta de servir à vizinhança!

O presidente eleito Edno Melo tem ouvir mais a voz do associado, do torcedor. A colaboração de todos exige essa aproximação. Basta observar as pequenas, singelas, mas extraordinárias ideias que são postadas nos grupos do Náutico, nas redes sociais.

O canal de comunicação entre gestão e público alvo são fundamentais ao resgate do Clube Náutico Capibaribe.

Saudações alvirrubras!  
 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

De volta à estaca zero: Náutico terá de renascer das cinzas deixadas como legado

Assim como a fênix, o Timbu terá que renascer das cinzas e voltar a ocupar o espaço perdido no futebol. Foto: Internet
São Lourenço da Mata, sábado, 26 de novembro de 2016. Esta data pode ser considerada como o início da infeliz jornada do Náutico até o fatídico desfecho, na noite desta terça-feira, 7 de novembro de 2017, também no mesmo endereço, quando praticamente caiu para a Série C do futebol brasileiro.

No ano passado, o Timbu ficou a uma vitória de subir para a Série A. Ao invés de serem feitos ajustes para se buscar objetivos como a conquista de um título, por exemplo, houve uma irresponsável administração. Especialmente no futebol.

Já nesta temporada de 2017, os fracassos foram acumulados, competição a competição, até se chegar ao fundo do poço. Mais uma vez, o Clube terá que ser reerguido, reconstruído pelos únicos que ficam neste momento: os sócios e torcedores.

Quem provocou a situação deve está a observar. De longe, como se nada tivesse acontecido. Talvez, satisfeito. Ou mesmo só a espreitar uma nova oportunidade para reaparecer e tentar acabar de vez com a instituição.

Sim, não é o momento de apontar culpados. Mas deixá-los impunes é sentenciar apenas o Náutico. Que os erros bizarros e gritantes sirvam de aprendizado de uma vez por todas, e não de aniquilamento do nosso amado Clube.

Desta vez, a terra arrasada é o legado deixado por uma gestão pífia, irresponsável e até certo ponto malévola ao Clube. Não ganharam nada, não tiveram consideração com o patrimônio do Náutico. Desvalorizaram o Centro de Treinamento; atletas da base; a Sede e quase se desfazem dos Aflitos.

Não fosse pela obstinação, determinação e coragem de bravos alvirrubros, empenhados em manter a ferro e fogo as obras de reforma para o retorno ao Estádio Eládio de Barros Carvalho, nem isso teríamos.

Os motivos de fracassos retumbantes são vários. Falta de planejamento e critério nas contratações de treinadores, jogadores e nos investimentos na instituição; antecipação de receitas e despesas a se perder de vista. 

Um aspecto destacável foi o nomadismo do Náutico, sem ter um mando de campo fixo para jogar. Isso também contribuiu, e muito, para esse desfecho estarrecedor.

Assim como na lenda do pássaro fênix, o Timbu terá que renascer das cinzas que o levaram à Terceira Divisão do futebol nacional, após 19 anos.

Aos jovens alvirrubros, fica aqui o registro de resignação e coragem de que é possível sim soerguermos, juntos, o Clube Náutico Capibaribe.

Comecemos pelo retorno ao Caldeirão Alvirrubro, previsto para abril de 2018. A casa de todos os torcedores do Náutico.

Nada é impossível!

“Sonho que se sonha junto é realidade” (Raul Seixas, cantor e compositor brasileiro)

Saudações alvirrubras!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Náutico pretende embargar execução de ex-diretor de futebol do Clube

Onde não há transparência sobra especulação. Pior. Falta critério e cada um pode fazer o quiser. Como quiser. Quando quiser. A instituição é um detalhe e serve apenas para se tirar vantagens indevidas.


O episódio envolvendo um ex-diretor de futebol do Náutico, que, diga-se de passagem, fez uma gestão pífia e irresponsável, com a anuência do ex-presidente Ivan Brondi, explicita muita bem essa questão.   


Após causar um prejuízo sem precedentes ao Clube, junto com outros pares igualmente incompetentes e irresponsáveis, agora ele quer exigir na justiça uma indenização. Soa contraditoriamente irônico.


Porém, os planos do ex-diretor podem ir por água abaixo. De acordo com o presidente executivo do Náutico, Ivan Pinto da Rocha, existe uma citação de uma ação de execução por parte da empresa Multi Diagnóstico, que provavelmente pertence ao ex-diretor de futebol, Marcílio Sales.


Na defesa do embargo da execução, ainda segundo Ivan Pinto da Rocha, será alegado a ilegitimidade do Clube com base no estatuto do Clube Náutico Capibaribe. As tais provas seriam os cheques passados pelo ex-presidente.


“O Náutico vai pedir a exclusão do processo. O ex-presidente do executivo do Clube, Ivan Brondi, não tinha poderes para fazer nenhuma operação de crédito sem a prévia autorização do Conselho Deliberativo. É uma questão estatutária”, explica Ivan Pinto da Rocha.


O presidente do Náutico explicou ainda que se precisasse pegar empréstimo num banco, não poderia fazê-lo sem o devido consentimento do Conselho Deliberativo. “Marcílio Sales terá que provar que o Clube se beneficiou com o dinheiro dele”, informa Ivan Pinto da Rocha.


Uma vez o Náutico fora do foco da questão, a causa irá enquadrar os ex-dirigentes Ivan Brondi e Sérgio Lopes. Este último era vice-presidente administrativo financeiro na gestão de Brondi.  


Bom, o fato é que fica mais uma drástica lição para o Náutico: é preciso cobrar comprometimento e responsabilidade por parte de quem está à frente dos cargos diretivos da instituição.  

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Desafio da nova gestão do Náutico será resgatar a auto-estima dos sócios e torcedores

Meta da futura gestão será resgatar auto-estima dos alvirrubros e valorizar patrimônio. Foto: José Gomes Neto/CTN
O estardalhaço promovido por alguns segmentos da crônica esportiva com a alternância de presidente executivo do Náutico não procede. Ao menos dessa vez.


Primeiro porque já estava prevista essa transição entre o presidente e vice do Conselho Deliberativo (CD) do Clube, até o final deste ano. Não houve renúncia, como fizeram Marcos Freitas e Ivan Brondi.


Depois, é preciso lembrar que a gestão anterior renunciou em setembro (curiosamente após a venda do meia-atacante Erick, ao futebol português).


Portanto, quem teve que assumir, de acordo com o estatuto do Clube Náutico Capibaribe, foi o presidente do CD, Gustavo Ventura.


Conforme fora justificado, o vice-presidente do CD, Ivan Pinto da Rocha, assume o executivo pelos próximos 65 dias. Para quem ainda não olhou o calendário, faltam apenas dois meses para acabar 2017.


A próxima gestão foi eleita em julho, de acordo com a antecipação do pleito, também garantido estatutariamente, que antes era realizado em dezembro.


Eleitos, Edno Melo e Diógenes Braga, futuros presidente e vice executivos, respectivamente, assumem em janeiro de 2018. E é aí que se inicia, de fato e de direito, a futura gestão do Náutico para o biênio 2018/2019.


Discernida essa questão burocrática, o grande desafio do Náutico será resgatar a auto-estima dos sócios e torcedores.


Este sim é o grande objetivo da futura gestão. Após os fracassos sucessivos no futebol do Clube, promovidos pela desastrosa gestão renuncista, o desfecho deve mesmo ser o rebaixamento à Série C.


O Náutico voltará a disputar uma Terceira Divisão, após 19 anos. A primeira vez foi em 1999.  

Para completar a lista de desmandos dos dirigentes que fizeram a gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi, o literal abandono do Centro de Treinamento Wilson Campos; o desligamento de dezenas de modalidades de esportes amadores e olímpicos, bem como o consequente esvaziamento da Sede.


Mas, a pior de todas foi a vil tentativa de inviabilizar a reforma e o retorno aos Aflitos. Esse fato é o mais importante de todos. Que nós não nos esqueçamos deste fato. Nunca mais!


Ainda bem que o presidente em exercício do executivo, Ivan Pinto da Rocha, garantiu que o Náutico voltará a atuar no Eládio de Barros Carvalho em abril de 2018.


Esse sim deve ser o ponto de convergência e preocupação para se resgatar a dignidade perdida dos sócios e torcedores do Timbu.


Chegou a hora de partir para a ação. E todos seremos necessários para a virada do Náutico. Depende de nós, alvirrubros de primeira hora.


Avante NÁUTICO!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Oito segundos e 28 anos depois

Recorde do gol mais rápido da história do Brasileirão teve como palco os Aflitos

Esta quarta-feira (18) é um dia especial para o futebol brasileiro. É que na noite de 18 de outubro de 1989, jogaram nos Aflitos Náutico x Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, naquela época, Primeira Divisão.

Com apenas oito segundos de partida, o Náutico entrava para a história do Brasileirão, por intermédio do ponta direita Nivaldo. O centro foi tirado por Bizu, que tocou para Augusto. Ao receber a bola, o meia fez um giro e lançou Nivaldo, livre, entre os zagueiros adversários. O ponteiro teve apenas o trabalho de dominar e arrematar para o fundo das redes do goleiro atleticano João Leite.
Aquele gol não foi apenas o primeiro do Náutico, na vitória sobre o Atlético-MG por 3x2. Mas o tento mais rápido e, até então, o recorde mais longo da história recente do futebol brasileiro.
Já se vão 28 anos e a barreira parece intransponível.
Parabéns, Nivaldo!
Parabéns, NÁUTICO!

O vídeo abaixo é de seis anos antes, mas o recorde está atualíssimo. 
Assista: