sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

De volta à estaca zero

Assim como num cassino, diretoria de futebol do Náutico segue sem planejamento e faz apostas para o time. Foto: Internet
De volta à estaca zero. Na melhor das hipóteses. Pois, a se confirmar os rumores que vem dos Aflitos, se estivermos devendo três meses de salários, a situação é muito mais grave.

Em pouco menos de 30 dias e após sete partidas oficiais, o Náutico está fora da Copa do Brasil, seriamente ameaçado de não passar à fase seguinte na Copa do Nordeste e faz uma campanha sofrível no Pernambucano.

A consequência desta equação fez com que a diretoria de futebol colocasse no agora ex-técnico Dado Cavalcanti a responsabilidade por todos esses resultados pífios, até aqui.

Caso venha a ser confirmado, o provável novo treinador, Milton Cruz (ex-assistente técnico do São Paulo) e que, caso venha para o Recife, o Náutico será o seu primeiro clube como treinador. Ou seja, vai estrear na carreira. Isso gera mais expectativa e ansiedade por parte da torcida alvirrubra.

Para quem não sabe ou não lembra, Milton Cruz defendeu o Náutico, como jogador, em 1986. O meia-atacante ainda atuou em clubes como São Paulo, Sport, Coritiba, Internacional-RS e Botafogo, antes de seguir para o futebol japonês.

Além disso, foi indicado pelo ex-treinador alvirrubro, Muricy Ramalho, com quem tem ótimo relacionamento.

Pois bem, a evidente falta de planejamento para com o futebol do Clube expôs a face mais cruel e danosa da atual gestão: a não preocupação com o futuro do Náutico.

A perda de receitas devido à eliminação precoce da Copa do Brasil (R$ 315 mil), atrelada a provável saída da Copa do Nordeste, atrapalham a sequência de um trabalho - que por sinal iniciou muito mal.

Essa gambiarra pode custar bem mais caro ainda ao Timbu. Perder receita, credibilidade, treinador e não apresentar planejamento algum pode inviabilizar a instituição.

É preciso entender que o Náutico não pode ficar sendo utilizado para experiências bizarras e inconsequentes, pois não há mais espaço para amadorismos e ausência de planejamento no futebol da segunda metade do século 21.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

No Náutico, a cor da mentira é azul

Como na síndrome de Pinóquio, alguns fatos no Náutico precisam ser devidamente esclarecidos. Nem tudo está tão "azul", como disseram por aí. Foto: Internet
Ao final da temporada passada, houve uma menção de que o Náutico teria fechado o ano “no azul”. Os salários de jogadores e funcionários teriam sido devidamente pagos. Estava tudo em ordem, em termos administrativos.


Já dentro das quatro linhas dos gramados, só decepção para a nossa sofrida, porém fiel e sempre entusiasmada torcida.


O Náutico fora eliminado nas semifinais do Pernambucano, após ter feito ótima campanha na fase de classificação. Isso sem mencionar a humilhante eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, para o “grandioso” Fluminense de Feira de Santana-BA.


O time quase chegou ao acesso à Série A, em novembro, mas perdeu em casa de forma decepcionante e ficou na quinta colocação. A diretoria de futebol, de forma amadora, colocou a culpa nos jogadores e o que aconteceu?


Ao invés de manter a base e reforçar o elenco, em dezembro, a diretoria executiva preteriu o técnico Givanildo Oliveira ao anunciar a contratação de Dado Cavalcanti.


Realizou contratações, fez trocas sinistras como investir em Everton Páscoa em detrimento a Rafael Pereira, zagueiros; trocou o goleiro Julio César por Thiago Cardoso; e realizou uma pré-temporada (?).


As contratações, inclusive as indicadas pelo técnico, são de responsabilidade exclusiva dos senhores diretores de futebol. Os responsáveis diretos por essa maré baixa são os dirigentes.


Pois bem, entre 24 de janeiro e 12 de fevereiro, o Náutico realizou seis partidas oficiais, em duas competições. O verbo vencer só fora conjugado por duas vezes. Apenas uma vitória por 4 a 0 ante o Uniclinic-CE, pela Copa do Nordeste, em São Lourenço da Mata; e outra contra o Central, em Caruaru, pelo Pernambucano.


Depois, na sequência, um empate e três derrotas. Há três jogos que o Náutico não faz sequer gol. A equipe retrocede a cada jogo. A esperança se torna pesadelo quando a realidade, mais uma vez, nos mostra a sua vil e perversa face: a da mentira com que a diretoria está tratando a todos.


Tem algo de podre e muito mal explicado no reino da Avenida Conselheiro Rosa e Silva. E a cor dessa mentira é “azul”.


Estamos fartos com este destrato para com o Náutico.

Chega!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Náutico segue sem rumo nem planejamento

Diretoria Executiva se "supera" a cada dia e promove festival de humilhações aos sócios e torcedores. Foto: José Gomes Neto/CTN
O torcedor do Náutico já não aguenta mais tanto desmando e incompetência por parte da diretoria executiva.


Quando não é descaso para com o patrimônio do Clube, como ocorreu com os campos do Centro de Treinamento Wilson Campos e também com as obras de retorno aos Aflitos, o futebol agora passou ser a bola da vez.


Não bastasse o fato de os sócios e torcedores serem obrigados a ver os jogos do Timbu em São Lourenço da Mata - toda a distância e péssima logística já tão criticadas - o time alvirrubro parece um bando em campo.


Na quinta partida oficial na temporada, o Náutico não demonstra a mínima evolução. Pelo contrário. A equipe se apresenta de forma torpe, sem rumo nem direção. Muito menos a direção do gol. Como ganhar uma partida sem fazer com que o goleiro adversário trabalhe?


Os jogadores não demonstram estar aptos para se ajustar a um esquema tático que inspire confiança e competitividade. O treinador parece dominar muito bem a parte teórica, mas, na prática, fica a desejar.


Só me vem um pensamento à tona: Será que existe algum problema extracampo, como atraso de salários?


Ainda não temos um time pronto. E muito menos um grupo qualificado para a temporada, que apenas se inicia.


Com um sério agravante: não há espaço legal nem financeiro para se fazer demissões e contratar novos jogadores, como foi feito na temporada passada.


E isso preocupa por demais. Se por um lado o Náutico dispõe de tempo para se recuperar no Pernambucano, por outro, não há o que esperar na Copa do Nordeste.


A partida contra o Campinense-PB neste domingo (12), em Campina Grande, significará um divisor de águas. A pressão é total. Uma derrota pode alijar o Clube da competição. Mais uma vez sem conseguir chegar à segunda fase. E a perda de receita dificulta todo o planejamento (se é que há algum no Náutico).


Enfim, o que podemos esperar do time alvirrubro neste domingo?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O puxa-encolhe da reforma dos Aflitos

Contrato formalizando obras foi assinado pelo presidente do Conselho. Agora só falta o Executivo



As cadeiras cativas dos Aflitos foram alvo de queda-de-braço entre Executivo e Conselho Deliberativo. Foto: Internet
As obras de reforma e retorno aos Aflitos parece mais uma queda-de-braço. De um lado, o Conselho Deliberativo e os sócios imbuídos de voltar ao Eládio de Barros Carvalho. Do outro, o Executivo que parece não gostar da ideia e se mostra intransigente para que nada saia do lugar.


Nesse meio tempo, já estamos em fevereiro de 2017 e a previsão de que o Náutico estaria de volta à sua casa este ano não passa de um sonho.


A quinta-feira (2) iniciou com uma ação: a retirada das cadeiras cativas dos Aflitos. Na parte da tarde, a iniciativa fora interrompida pelo presidente executivo Ivan Brondi, alegando irregularidade.

Veja matéria:


Pois bem, o fato é que a Comissão Paritária (formada por membros dos dois poderes do Clube e instituída por uma Assembleia Geral de Sócios, em agosto de 2016) definiu na reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, na segunda-feira (30 de janeiro), de imediato, que se faria o levantamento fotográfico das cadeiras (na terça-feira, 31) e os trabalhos seriam iniciados. Seguido da elaboração do contrato com a empresa Real Conservadora LTDA, também na terça-feira (31).


Segundo apurou o blog Central Timbu de Notícias, a ação foi aprovada por unanimidade pelos presentes na reunião da segunda-feira (30), no Conselho Deliberativo, quando estiveram presentes: Bernardo Wanderley (advogado do Clube/Executivo), Diógenes Braga (conselheiro), Kleber Medeiros (vice-presidente de Comunicação e Marketing), Roberto Andrade (conselheiro) e Stênio Cuentro (vice-presidente de Patrimônio).


O proprietário da empresa, o torcedor alvirrubro Eduardo Absalão de Carvalho, afirmou que mandaria os funcionários nesta quarta-feira (2), e que não haveria necessidade de contrato, pois se tratava de um serviço gratuito de um abnegado, isto é, uma doação. Sua empresa é do ramo e o pessoal estaria devidamente fardado, identificado e equipado para tal finalidade.


De fato, não houve o levantamento do quantitativo de cadeiras e estavam faltando várias. Diante disso, o presidente do Executivo, Ivan Brondi, impediu que os trabalhos fossem realizados. O argumento: "houve um engano."


Segundo uma fonte do blog, ”ele ainda disse que a Comissão Paritária não tinha poder para tal ação e que estavam rasgando o Estatuto do Clube”.

Ora, a Comissão Paritária foi concebida após a realização de uma Assembleia Geral de Sócios, em agosto de 2016. Isso é grave, pois atesta total desconhecimento da questão legal e regimental da instituição que ele dirige.


Isso posto, agora no final da noite desta quinta-feira (2), o site do Conselho Deliberativo veiculou que o presidente Gustavo Ventura assinou o contrato e formalizou a pendência alegada.

Veja a matéria:


Agora, espera-se pela assinatura do presidente do Executivo do Clube para que, enfim, as obras de reforma e retorno ao Eládio de Barros Carvalho tornem-se uma realidade.


Assim espera-se.