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Assim como num cassino, diretoria de futebol do Náutico segue sem planejamento e faz apostas para o time. Foto: Internet |
De volta à estaca zero. Na melhor das hipóteses. Pois, a se confirmar os rumores que vem dos Aflitos, se estivermos devendo três meses de salários, a situação é muito mais grave.
Em pouco menos de 30 dias e após sete partidas oficiais, o Náutico está fora da Copa do Brasil, seriamente ameaçado de não passar à fase seguinte na Copa do Nordeste e faz uma campanha sofrível no Pernambucano.
A consequência desta equação fez com que a diretoria de futebol colocasse no agora ex-técnico Dado Cavalcanti a responsabilidade por todos esses resultados pífios, até aqui.
Caso venha a ser confirmado, o provável novo treinador, Milton Cruz (ex-assistente técnico do São Paulo) e que, caso venha para o Recife, o Náutico será o seu primeiro clube como treinador. Ou seja, vai estrear na carreira. Isso gera mais expectativa e ansiedade por parte da torcida alvirrubra.
Para quem não sabe ou não lembra, Milton Cruz defendeu o Náutico, como jogador, em 1986. O meia-atacante ainda atuou em clubes como São Paulo, Sport, Coritiba, Internacional-RS e Botafogo, antes de seguir para o futebol japonês.
Além disso, foi indicado pelo ex-treinador alvirrubro, Muricy Ramalho, com quem tem ótimo relacionamento.
Pois bem, a evidente falta de planejamento para com o futebol do Clube expôs a face mais cruel e danosa da atual gestão: a não preocupação com o futuro do Náutico.
A perda de receitas devido à eliminação precoce da Copa do Brasil (R$ 315 mil), atrelada a provável saída da Copa do Nordeste, atrapalham a sequência de um trabalho - que por sinal iniciou muito mal.
Essa gambiarra pode custar bem mais caro ainda ao Timbu. Perder receita, credibilidade, treinador e não apresentar planejamento algum pode inviabilizar a instituição.
É preciso entender que o Náutico não pode ficar sendo utilizado para experiências bizarras e inconsequentes, pois não há mais espaço para amadorismos e ausência de planejamento no futebol da segunda metade do século 21.