sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O puxa-encolhe da reforma dos Aflitos

Contrato formalizando obras foi assinado pelo presidente do Conselho. Agora só falta o Executivo



As cadeiras cativas dos Aflitos foram alvo de queda-de-braço entre Executivo e Conselho Deliberativo. Foto: Internet
As obras de reforma e retorno aos Aflitos parece mais uma queda-de-braço. De um lado, o Conselho Deliberativo e os sócios imbuídos de voltar ao Eládio de Barros Carvalho. Do outro, o Executivo que parece não gostar da ideia e se mostra intransigente para que nada saia do lugar.


Nesse meio tempo, já estamos em fevereiro de 2017 e a previsão de que o Náutico estaria de volta à sua casa este ano não passa de um sonho.


A quinta-feira (2) iniciou com uma ação: a retirada das cadeiras cativas dos Aflitos. Na parte da tarde, a iniciativa fora interrompida pelo presidente executivo Ivan Brondi, alegando irregularidade.

Veja matéria:


Pois bem, o fato é que a Comissão Paritária (formada por membros dos dois poderes do Clube e instituída por uma Assembleia Geral de Sócios, em agosto de 2016) definiu na reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, na segunda-feira (30 de janeiro), de imediato, que se faria o levantamento fotográfico das cadeiras (na terça-feira, 31) e os trabalhos seriam iniciados. Seguido da elaboração do contrato com a empresa Real Conservadora LTDA, também na terça-feira (31).


Segundo apurou o blog Central Timbu de Notícias, a ação foi aprovada por unanimidade pelos presentes na reunião da segunda-feira (30), no Conselho Deliberativo, quando estiveram presentes: Bernardo Wanderley (advogado do Clube/Executivo), Diógenes Braga (conselheiro), Kleber Medeiros (vice-presidente de Comunicação e Marketing), Roberto Andrade (conselheiro) e Stênio Cuentro (vice-presidente de Patrimônio).


O proprietário da empresa, o torcedor alvirrubro Eduardo Absalão de Carvalho, afirmou que mandaria os funcionários nesta quarta-feira (2), e que não haveria necessidade de contrato, pois se tratava de um serviço gratuito de um abnegado, isto é, uma doação. Sua empresa é do ramo e o pessoal estaria devidamente fardado, identificado e equipado para tal finalidade.


De fato, não houve o levantamento do quantitativo de cadeiras e estavam faltando várias. Diante disso, o presidente do Executivo, Ivan Brondi, impediu que os trabalhos fossem realizados. O argumento: "houve um engano."


Segundo uma fonte do blog, ”ele ainda disse que a Comissão Paritária não tinha poder para tal ação e que estavam rasgando o Estatuto do Clube”.

Ora, a Comissão Paritária foi concebida após a realização de uma Assembleia Geral de Sócios, em agosto de 2016. Isso é grave, pois atesta total desconhecimento da questão legal e regimental da instituição que ele dirige.


Isso posto, agora no final da noite desta quinta-feira (2), o site do Conselho Deliberativo veiculou que o presidente Gustavo Ventura assinou o contrato e formalizou a pendência alegada.

Veja a matéria:


Agora, espera-se pela assinatura do presidente do Executivo do Clube para que, enfim, as obras de reforma e retorno ao Eládio de Barros Carvalho tornem-se uma realidade.


Assim espera-se.

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