segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

No Náutico, a cor da mentira é azul

Como na síndrome de Pinóquio, alguns fatos no Náutico precisam ser devidamente esclarecidos. Nem tudo está tão "azul", como disseram por aí. Foto: Internet
Ao final da temporada passada, houve uma menção de que o Náutico teria fechado o ano “no azul”. Os salários de jogadores e funcionários teriam sido devidamente pagos. Estava tudo em ordem, em termos administrativos.


Já dentro das quatro linhas dos gramados, só decepção para a nossa sofrida, porém fiel e sempre entusiasmada torcida.


O Náutico fora eliminado nas semifinais do Pernambucano, após ter feito ótima campanha na fase de classificação. Isso sem mencionar a humilhante eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, para o “grandioso” Fluminense de Feira de Santana-BA.


O time quase chegou ao acesso à Série A, em novembro, mas perdeu em casa de forma decepcionante e ficou na quinta colocação. A diretoria de futebol, de forma amadora, colocou a culpa nos jogadores e o que aconteceu?


Ao invés de manter a base e reforçar o elenco, em dezembro, a diretoria executiva preteriu o técnico Givanildo Oliveira ao anunciar a contratação de Dado Cavalcanti.


Realizou contratações, fez trocas sinistras como investir em Everton Páscoa em detrimento a Rafael Pereira, zagueiros; trocou o goleiro Julio César por Thiago Cardoso; e realizou uma pré-temporada (?).


As contratações, inclusive as indicadas pelo técnico, são de responsabilidade exclusiva dos senhores diretores de futebol. Os responsáveis diretos por essa maré baixa são os dirigentes.


Pois bem, entre 24 de janeiro e 12 de fevereiro, o Náutico realizou seis partidas oficiais, em duas competições. O verbo vencer só fora conjugado por duas vezes. Apenas uma vitória por 4 a 0 ante o Uniclinic-CE, pela Copa do Nordeste, em São Lourenço da Mata; e outra contra o Central, em Caruaru, pelo Pernambucano.


Depois, na sequência, um empate e três derrotas. Há três jogos que o Náutico não faz sequer gol. A equipe retrocede a cada jogo. A esperança se torna pesadelo quando a realidade, mais uma vez, nos mostra a sua vil e perversa face: a da mentira com que a diretoria está tratando a todos.


Tem algo de podre e muito mal explicado no reino da Avenida Conselheiro Rosa e Silva. E a cor dessa mentira é “azul”.


Estamos fartos com este destrato para com o Náutico.

Chega!

Um comentário:

  1. Esse é exatamente o meu pensamento e vou mais além, alguém deve estar se beneficiando com essa péssimas contratações. Como sempre, o clube falido, diretores enriquecendo e a torcida chorando.

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