![]() |
Incrível foi ninguém do Clube ter observado tamanho descaso do fabricante. Que falha dupla! Foto: Reprodução/Twitter |
Há um ano, o atual fornecedor de material esportivo do Náutico fazia a sua festa de lançamento na Sede. Era noite de quarta-feira, 1º de junho. Muita badalação, apesar do material ficar a desejar em vários aspectos.
O primeiro problema registrado foi quanto ao tamanho oficial do escudo na camisa. A marca da Topper ficou em maior destaque do que o tradicional escudo do Timbu.
Depois, foram praticamente dois meses após o lançamento para a chegada no comércio dos padrões infantil e feminino.
Agora, às vésperas de completar os primeiros 356 dias do contrato, eis que a pérola veio com contundência. O destaque negativo para a imagem do Clube repercutiu de forma nacional. Até mesmo internacional, pois a Série B é transmitida para vários países do mundo.
O agasalho que vestiu o treinador Waldemar Lemos tinha o escudo do Náutico costurado (falha de fábrica) de cabeça para baixo. A partida contra o Brasil-RS foi realizada no Rio Grande Sul. O destaque veio à tona nas imagens da tevê fechada que detém os direitos de transmissão da competição nacional.
Durante entrevista a um repórter da emissora, o técnico do Náutico era a imagem de um clube esquecido, desorganizado, negligenciado e abandonado por quem deveria zelar pela sua história e patrimônio.
Será que ninguém teve o trabalho de observar se o material estava apto para representar o Clube? E depois de vestido, ninguém lá no Sul do País notou nada diferente?
O descaso repercutiu de forma pejorativa. E só corroborou para identificar a razão pela qual o futebol do Náutico anda tão por baixo.
A questão é administrativa. Não dá mais continuar com pessoas que não tem a mínima consideração pela instituição.
Tal erro não seria admitido sequer nos jogos colegiais.
Chega de descaso!