quinta-feira, 11 de maio de 2017

Quando a história não se repete

Ex-jogador e ídolo do Náutico, Ivan Brondi faz péssima gestão



Ex-atleta e ídolo do Náutico, o agora presidente executivo Ivan Brondi faz uma péssima gestão. Foto: José Araújo/Cortesia
A experiência bem sucedida numa área nem sempre serve para outra, dentro de um mesmo segmento. O fato do ex-jogador e ídolo do Náutico, Ivan Brondi, agora presidir o Clube, mostra, de forma contundente, que esta teoria se constata na prática.


Os graves erros administrativos pelos quais passa a instituição alvirrubra, seguem em ritmo acelerado. Após as eliminações precoces e drásticas nas três das quatro competições de futebol da temporada, o Clube segue sem planejamento nem direção.


Há exatamente 12 meses, Ivan Brondi está à frente do Clube Náutico Capibaribe. Ao longo deste primeiro ano como presidente executivo, os alvirrubros têm mais o que lamentar.


Os fracassos acumulados ao longo da gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi, colocam em xeque o passado glorioso e de bons serviços prestados ao Náutico por parte do atual presidente executivo.


Senão, vejamos:


Atitudes equivocadas como adiantamentos de ao menos 50% das receitas do ano; ausência de previsão de recursos e despesas; abandono dos seus principais apoiadores; diretoria de futebol sem conhecimento de mercado e gastando muito mais do que arrecada; falta de cuidado com o patrimônio do Clube; desinteresse por voltar aos Aflitos; falta de ação para buscar indenização da Arena por quebra de contrato (há 11 meses); ausência de interposição de recursos em processos trabalhistas, para não pagar as custas, por exemplo, dão o tom do elenco de erros que estão a levar o Clube a situação de inviabilidade.


Do jeito que está, o Náutico ruma seriamente para um novo rebaixamento histórico à Série C do futebol nacional. A primeira vez foi em 1998, na gestão do saudoso Josemir Correia.


Nos anos 1960, o paulista Ivan Brondi desembarcou nos Aflitos, vindo de São Paulo, mais precisamente do Parque Antarctica, leia-se, Palmeiras.


Chegou no Alvirrubro para escrever uma das mais importantes páginas da história do futebol do Clube e do estado. A memorável conquista do inédito e exclusivo hexacampeonato pernambucano, além de campanhas incríveis como o vice-campeonato na Taça Brasil de 1967 e a primeira participação de um clube estadual na Taça Libertadores da América.


Porém, é preciso enxergar que, no presente, Ivan Brondi está deslocado da realidade. Seu passado é incontestável, mas décadas depois da sua primeira passagem pelo Clube, não existe futuro para a sua desastrosa gestão.


Assim sendo, alguma medida que evite um penoso processo de impeachment, qual seja, que seria a antecipação das eleições, visando a preservar um ícone dos gramados.

Isso propiciaria mais tempo para o novo presidente executivo se preparar e ajudar desde já nessa anunciada por todos os veículos de comunicação como a maior crise financeira de nossa história. Não originada na falta de receitas, mas na sua gestão temerária.

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