Clássico das Emoções com sabor de revanche para o Náutico

O terceiro confronto da temporada vale a liderança do Pernambucano

Após dois empates na temporada, o clássico tira-teima será realizado neste domingo (17), nos Aflitos. Foto: Léo Lemos/CNC

 Nada como um clássico após outro. A melhor metáfora neste sentido é a bola, tão redonda quanto as voltas que o mundo dá. E no futebol, não poderia ser diferente.

Depois de ser eliminado nos pênaltis para o rival, quando poderia ter definido a partida nos 90 minutos, na Copa do Brasil, eis que o Náutico volta a enfrentar o Santa Cruz nos gramados da vida. Nesta ocasião, estará em jogo a liderança do Pernambucano.

O Clássico das Emoções pelo Estadual, nos Aflitos, tem gosto e sabor de decisão. Para o Timbu, a revanche virá como um atrativo a mais. Este será o terceiro confronto entre as equipes nesta temporada.

Um detalhe curioso a se considerar, é que houve um para cada competição que ambos disputavam. O primeiro do ano foi pela Copa do Nordeste, no Eládio de Barros Carvalho, quando houve empate por 2 a 2.

Já no segundo, no Arruda, novo empate com gols nos 90 minutos: 1 a 1, pela segunda fase da Copa do Brasil. Agora, chegou a vez de mais um embate, desta feita com chamada do Náutico.

Há quem desdenhe do jogo, com o argumento falacioso de que “é apenas um jogo válido pelo Pernambucano”. Mas eu penso diferente. O centenário clássico entre alvirrubros e tricolores traz consigo uma vasta história de rivalidade e embates inesquecíveis entre os clubes, para deleite e dissabor das duas torcidas. E depois, é jogo oficial e ninguém quer perder, né?!

Bom, estraga prazeres à parte, se faz necessário pontuar aqui as campanhas de reviravolta do Náutico tanto na Copa do Nordeste quanto no próprio Pernambucano.

Depois da eliminação precoce na Copa do Brasil, com apenas dois jogos disputados fora de casa, o campeão pernambucano emplacou sequências favoráveis que o credenciaram a galgar posições de destaque nas duas competições.

Basta lembrar da sequência de 12 jogos invictos. Mesmo não podendo contar com jogadores referência, como o atacante e golaedor Wallace Pernambucano e o meia-atacante Jorge Henrique, quem esteve nas quatro linhas do gramado deu conta do recado e levou o time até a atual condição.

O momento pede a compreensão e colaboração da torcida. Nenhum time joga sozinho. Chegou a hora do retorno vindo das arquibancadas. Cada um de nós é parte integrante desta decisão. Agora é com a gente!

Á vitória, NÁUTICO!!!