Com parcos recursos, diretoria executiva se vê numa encruzilhada entre as opções viáveis para solucionar problemas
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Somente a decisão correta trará a solução. Se errar novamente, o Náutico poderá perder o rumo do acesso. Foto: Internet |
A dinâmica do futebol é incrível. O que parecia estar sob controle, agora desmorona sem perspectiva. O Náutico que vinha firme e forte na temporada parece que perdeu o rumo. Aliás, o verbo “perder” é a conjugação da vez pelas bandas dos Aflitos.
Já são dois jogos seguidos fora de casa e duas derrotas, por competições distintas. Contra o ABC, na estreia pífia no Campeonato Brasileiro da Série C. Já contra o Campinense-PB, o revés foi válido pela primeira partida decisiva da seletiva 2020 da Copa do Nordeste.
O futebol do time comandado por Márcio Goiano começa a demonstrar uma irregularidade fora do comum.
Depois de não conquistar o bicampeonato pernambucano, mesmo com um futebol brioso e aguerrido, na Ilha do Retiro, quando ganhou de virada do Sport por 2 a 1, no tempo normal, deixou escapar a histórica conquista nos pênaltis.
O intervalo de uma semana parece não ter sido o suficiente para que a equipe “virasse a chave” e buscasse focar nos jogos a seguir.
As atuações diante do ABC e do Campinense ficaram muito abaixo da expectativa. As razões para que o time destoasse parecem ser várias. Desde a questão técnico-tático, até mesmo estresse muscular de alguns jogadores, provocado pela “maratona” de jogos.
Ora, o elenco formado por jovens atletas oriundos das divisões de base do Clube são uma conveniência financeira. Sabemos que a instituição passa por sérios problemas de ordem jurídico-financeira, legado de administrações nefastas, que mais subtraíram do que somaram ao Náutico.
Depois, a carga emocional parece ser mais pesada para os menos experientes. Já os mais experientes estão fora de ação e reforçam o departamento médico.
No entanto, há quem defenda que a solução seria a troca de treinador. E é justamente aí que um novo problema se estabelece: com recursos limitados, não há como trazer outro técnico, em detrimento de reforços, ou seja, novos jogadores.
Dilema estabelecido, caberá à diretoria executiva planejar o melhor para o Náutico, neste momento de discernimento estratégico.
Vale salientar que o time precisará da vitória reabilitadora neste sábado (4), pela segunda rodada do Grupo A da Série C, quando receberá o Imperatriz-MA, nos Aflitos, às 19h15.
Dia 9, quinta-feira da próxima semana, o grande divisor de águas: a semifinal da Copa do Nordeste 2019, em partida única diante do Botafogo-PB, no Almeidão, em João Pessoa.
Desejo discernimento aos que estão no comando, e sorte ao Náutico!
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