Diretoria alvirrubra está atenta aos detalhes que fizeram a diferença contra o Timbu
Parece que o Náutico enfim aprendeu a lidar com as artimanhas do extracampo praticado aqui em Pernambuco. A questão é histórica e recorrente. No caso dos árbitros sendo trocados de maneira a adequar uma situação de neutralidade transparece o verdadeiro absurdo que envolve o assunto.
Pressupõem-se que o árbitro seria um mediador do jogo, portanto, alguém que não tem compromisso com nenhuma das equipes em campo, mas apenas em aplicar as regras do futebol.
Na prática, infelizmente, não é isso o que acontece. O precedente foi aberto há muito. Para quem já esqueceu, ou mesmo não tem conhecimento, o Náutico já sofreu revezes inadmissíveis por parte do arquirrival.
Vamos tentar elencar alguns mais agudos. Em 1988, numa final na Ilha do Retiro, o Náutico conseguia equilibrar a disputa até ter jogadores expulsos. Daí em diante o jogo descambou para uma goleada por 4 a 1.
Já em 1992, novamente na Ilha do Retiro, o Náutico teve um gol legítimo erradamente anulado pelo assistente José Pedro Souza. O árbitro Waldomiro Mathias havia validado o gol de Ocimar, marcado no segundo tempo da prorrogação.
Naquele ano houve mais um agravante. Havia sido feito um acordo verbal entre os presidentes dos dois clubes para que os dois jogos fossem no Arruda. O Náutico estava mandando os seus jogos no Arruda.
Na decisão do segundo turno, o Sport jogava pelo empate para ser campeão sem precisar de uma final. Mas o Náutico o goleou por 4 a 1. No primeiro jogo da final, nova vitória do Timbu, dessa vez por 1 a 0.
Não satisfeito com as derrotas consecutivas, o Sport resolveu romper o acordo e alegou que o mando de campo era do Leão, de acordo com o regulamento da competição.
Por sinal, esse é o detalhe mais parecido com o que pode acontecer neste ano. Devido às intensas chuvas, há uma forte possibilidade de o primeiro jogo da final ser realizado na Arena de Pernambuco. Mas o segundo, por força de critério do regulamento, pode (e no meu entendimento deve) ser realizado nos Aflitos.
Da última vez, como bem sabemos, em 2019, novamente o Náutico foi prejudicado. Tanto nos Aflitos, com um gol em escancarado impedimento, validado de maneira equivocada pela assistente, quanto na Ilha do Retiro, com um pênalti inventado pelo árbitro. Apesar da vitória de virada por 2 a 1, o Timbu perdeu o título nos pênaltis.
Não vou entrar nos detalhes sobre o que aconteceu em 1999, quando o Náutico fora garfado na decisão do terceiro turno na Ilha do Retiro (a final do Estadual foi entre Sport x Santa Cruz). Nem muito menos na final de 2010, quando, mais uma vez, e só pra variar, o Sport ganhou com gol impedido na Ilha do Retiro.
2010? Aquele campeonato que o Náutico fez um gol impedido no primeiro tempo do jogo no Aflitos?
ResponderExcluirNão foi falado de 1975. Aquele, que seria nosso bicampeonato e 13o ano de fila dos rubro-negros, foi o maior assalto já registrado no nosso futebo.
ResponderExcluirDe fato, perdoe-me por ter esquecido esse emblemático assalto à mão armada. Mas eu elenquei todos os que presenciei.
ExcluirSaudações Alvirrubroas!
Nem falaram de Vuaden em 2019.
ResponderExcluir