terça-feira, 25 de abril de 2017

O inimigo íntimo

Depois de eliminar o Corinthians da Copa do Brasil, diretoria da base "elimina" o time Sub 20 da competição por incompetência. Foto: Site oficial do Náutico
A pior derrota é aquela que vem de fora do campo. Mais precisamente, dentro do Clube.


O Náutico precisa urgentemente ser passado a limpo. Depois de mais uma desastrosa eliminação na terceira competição do primeiro quadrimeste da temporada (Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Pernambucano), não há mais o que esperar de uma gestão pífia e completamente perdida.


A falta de tino para lidar com contratações de jogadores e finanças deixa claro que a questão é de incompetência para gerir o departamento de futebol. Não são apenas os resultados, mas a maneira como as eliminações ocorreram, ao longo desta temporada.


Não bastasse o que acontece dentro das quatro linhas, agora também há novidades nefastas nos bastidores.


O time Sub 20 do Náutico, que fazia uma interessante campanha na Copa do Brasil, será alijado da competição por pura incompetência administrativa.


Escalar um atleta de forma irregular é jogar contra o próprio patrimônio. Como podem ser tão inocentes a este ponto?


A equipe estava nas oitavas de final da competição nacional, com grandes chances de seguir adiante. O prejuízo é incalculável. Tanto do ponto de vista financeiro quanto do técnico.


Atletas alvirrubros deixam de figurar numa vitrine nacional, graças à incompetência coletiva do futebol de base do Clube. Francamente!


Para respaldar ainda mais a situação, o agora ex-técnico do Sub 17, Rômulo Oliveira, fora demitido pelo diretor da Base, por questões meramente políticas. Cadê a continuidade de um trabalho sério, vencedor e próspero?


Até quando o Náutico vai sustentar pessoas que em nada contribuem para a instituição?

quinta-feira, 20 de abril de 2017

CTN completa 1 ano e segue conquistando leitores

Há 12 meses, o blog Central Timbu de Notícias (CTN) foi idealizado com o intuito de levar à comunidade alvirrubra notícias de diversos segmentos que envolvem o Clube Náutico Capibaribe.  

O que se pretende com a CTN é tratar de assuntos que não podem ser trazidos à tona pela assessoria do Clube, mas que se fazem necessários ao conhecimento de todos.

O desdobramento desses assuntos com mais profundidade, calcado na minha experiência adquirida no cotidiano do Náutico. O associado e torcedor precisam saber o que acontece nos bastidores do Clube, sejam as notícias boas ou más.  

Se o papel da gestão é fazer o melhor em prol do Náutico, em todas as áreas e setores da instituição, o torcedor alvirrubro como um todo, além dos sócios e conselheiros, devem fiscalizar e cobrar resultados favoráveis - dentro e fora das quatro linhas do gramado.

Portanto, a Central Timbu de Notícias agradece ao público que nos acompanha e prestigia o nosso trabalho ao longo desse primeiro ano de existência do blog. Inclusive aos que criticam e questionam a nossa postura, pois toda participação é bem-vinda.

Obrigado, nação Timbu!

Saudações alvirrubras!

#CTN #Ano1

terça-feira, 18 de abril de 2017

A culpa é do mordomo?

Difícil escrever algo sobre o time para o qual torcemos depois de uma frustração como aquela de domingo.

Sei que futebol é imprevisível, que o impossível acontece e tal... Mas também sei que às vezes as pessoas dão uma ajudinha para esse tal de “imprevisível” futebolístico.

E eu acho que o técnico, os diretores de futebol, o presidente do Náutico, todos fizeram esse favorzinho para o imprevisível domingo passado.

Além da revolta do torcedor contra o resultado do jogo, tem a revolta pela postura dos dirigentes do Clube que, mais uma vez (como sempre), se ocupam em achar culpados externos para problemas internos.

Não adianta querer empurrar o abacaxi apenas na arbitragem – que, aliás, foi definida e aceita pelos clubes antecipadamente.



Dirigentes alvirrubros presentes à reunião na sede da Federação Pernambucana de Futebol, semana passada.Foto: Alexandre Arditti/JC



Que tal reconhecer que as coisas podiam ter sido diferentes se, por exemplo, os dirigentes alvirrubros mantivessem o salário de jogadores e funcionários em dia?

Mas, o que tem a ver salário com resultado em campo? Questionarão alguns. Pois eu respondo: muito. Tem muito a ver. Uma coisa é jogar com o salário no banco e as contas pagas. Outra é jogar sem saber quando vai receber algum dinheiro.

Que tal reconhecer que a arbitragem foi aprovada pelos dirigentes dos clubes concorrentes, numa mostra (e mostras nem sempre confirmam intenções) de transparência? Que teve dirigente alvirrubro na FPF semana passada aprovando a vinda de um árbitro de fora?

Que tal reconhecer (e explicar muito bem explicado) o erro de não concentrar o time antes da partida? Nas partidas anteriores o Náutico concentrava. Agora, na decisão, não precisa? Está muito estranho isso, não?

Que tal ser honesto com a torcida, jogadores, funcionários e os sócios?

Após mais um banho de água fria na torcida, o Náutico agora vai precisar vencer para garantir a vaga. E é bom que o Náutico ganhe, se classifique às finais do Pernambucano, e leve o título – todo título é importante para a torcida alvirrubra.

Portanto, a nova semana decisiva pede menos choro e mais ação. Chegou o momento de fazer tudo o que não foi feito antes.

A gente sabe que o Náutico sofre uma penúria financeira. Tampouco isso pode ser desculpa para salários atrasados (inclusive dos preparadores dos atletas) ou falta de alimentos e itens básicos no Departamento de Futebol.

Um dirigente tem que trabalhar dentro de uma realidade financeira, tem que ser responsável. Se trabalha fora, contratando a rodo com salários incompatíveis com o orçamento, então aceite pelo menos ser apontado como irresponsável ou incompetente.

Enfim, chega de desculpas. Sem chororô: o Náutico precisa é de ação. De responsabilidade. De amor ao Clube. Queremos o Náutico campeão. Não queremos que os dirigentes entrem em campo para jogar. Queremos apenas que façam o que propuseram quando, de livre e espontânea vontade, ou à direção do clube.

Avante, Náutico!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Torcida do Náutico é agredida por policiais nas arquibancadas do Arruda e Ilha do Retiro. Até quando?

Diretoria executiva nos deve uma postura firme em nossa defesa


As agressões consistem em reprimir ou bater e jogar spray de pimenta indiscriminadamente. Foto: Renato Barros/CBN
O assunto já deveria ter sido resolvido.

Uma atitude enérgica já deveria ter sido tomada.

No entanto, será preciso outro massacre por parte dos policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco na torcida do Náutico, nas arquibancadas do Arruda ou da Ilha do Retiro, para que os dirigentes alvirrubros tomem uma providência?

No Clássico das Emoções desta segunda-feira (10), no Arruda, mais uma vez, a torcida do Náutico sofreu agressões gratuitas, por parte de soldados do Batalhão de Choque, nas dependências daquele estádio.

Primeiro, tiveram os instrumentos musicais apreendidos, pois estavam “fazendo barulho”. Segundo relatos de torcedores presentes, registrados em redes sociais, a ordem teria vindo da área externa do gramado. Oi?!? Não pode torcer?!?

Depois, durante as comemorações e gritos de guerra - que ecoam do também outro lado da arquibancada -, pancadaria e spray de pimenta indiscriminadamente nas pessoas. Crianças, jovens, idosos, homens, mulheres… Não importa!

Aquela não foi a primeira vez. Pelo visto, não será a última. Se formos relatar as vezes em que isso aconteceu, é de perder as contas. 

Lembro de que desde o início da década esse fato se repete. Presenciei vários. Isso no campo dos dois rivais do Náutico. Seja a trabalho ou na corrente pelo Timbu.

Um registro gritante do que aconteceu no dia 17 de outubro de 2015. Era uma tarde de sábado. Fui ao Arruda para acompanhar o Clássico das Multidões pela Série B. Nas cadeiras cativas, o Santa Cruz colocou ingressos para o setor. Porém, a Polícia Militar se recusou a fazer a segurança dos torcedores do Náutico.

Lembro bem que um policial me disse para reclamar no Juizado do Torcedor sobre o descaso. Mas aí eu iria perdeu o jogo para fazer uma queixa sobre o óbvio? Não, preferi ver o jogo.

Na arquibancada, nossa torcida literalmente apanhou ao comemorar o gol de empate do Náutico. Um absurdo total! O Timbu ganhou de virada da Cobra Coral por 3 a 1.   

O contraponto é justamente esse. Nenhum dirigente do Náutico vem à público defender a própria torcida da selvageria dos policiais. É dever dos representantes do Clube defender os sócios e torcedores alvirrubros. Ou não?

Exigimos uma garantia para podermos exercer o nosso direito de ir aos estádios dos rivais torcer pelo nosso Clube. Não é possível essa situação continuar. Chega!

Somos Náutico e queremos torcer em paz. Seja aonde for…

Saudações alvirrubras!

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Parabéns, NÁUTICO!



NÁUTICO ACIMA DE TUDO! Eis o nosso lema e que deveria ser colocado em prática para o bem estar do nosso Clube.

Recife, 7 de abril de 1901.

Há 116 anos, era fundado o Clube Náutico Capibaribe. O remo foi a modalidade que fez surgir às margens do Rio Capibaribe uma agremiação “que encanta, que manda e desmanda, que faz o nosso carnaval”, como diz a letra de uma música que se tornou o hino oficial do Náutico.


Somente em 1909 foi que o Alvirrubro veio a conhecer o futebol. De lá para cá, foram escritas densas e consideráveis páginas da história tanto do nosso Clube quanto do próprio futebol pernambucano e brasileiro.


A origem do nosso mascote surge em 1934. Como ironia, adotamos o simpático marsupial, depois de tentarem nos intimidar com a alcunha que veio das arquibancadas rivais (torcedores do América e do Sport).


O episódio ficou conhecido quando jogadores tomaram vermute (cinzano), oferecido por um dirigente, no intervalo de uma partida chuvosa, no então campo da Jaqueira. O Timbu foi adotado pela torcida do Náutico após uma vitória sobre o América por 3 a 1.


Os anos 1960 foram os mais memoráveis para a família alvirrubra. Durante aquela década de ouro, o Náutico conquistou o lendário HEXA, três Norte/Nordeste, fez a final da Taça Brasil e disputou a Libertadores da América pela primeira vez.


Foi quando o atleta do século, Pelé, afirmou em entrevista que um dos maiores times que ele havia enfrentado no Brasil eram o Palmeiras e o Náutico.


Apesar das inúmeras e incontestáveis conquistas no passado, o Náutico enfrenta um presente de dificuldades e obstáculos.


A disputa política chegou ao ápice após a oposição ter conseguido um feito histórico no Clube. Em 2013, pela primeira vez, a hegemonia fora quebrada.


Também naquele ano fora firmado um famigerado contrato com a Arena Pernambuco, quando o Timbu preteriu o seu estádio - Eládio de Barros Carvalho, os Aflitos -, e passou a mandar seus jogos em São Lourenço da Mata. 

O jejum de títulos tem chateado a torcida, e com razão. Precisamos de uma conquista para resgatar a autoestima alvirrubra. Em especial das novas gerações.


No entanto, o maior objetivo conjunto de todos no Clube deve ser o retorno aos Aflitos. Eis o símbolo de um conquista que nos unirá nas cores vermelho e branco.


Saudações alvirrubras!

Recife, 7 de abril de 2017.

sábado, 1 de abril de 2017

Rodada de risco no Pernambucano

Parece até coisa de pegadinha por conta da data, mas é o Campeonato Pernambucano mesmo. Na vera! Foto: Internet
A cada ano, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) se "supera" na "organização" do estadual. Como se fora um autoboicote, a entidade máxima do futebol local vai galgando absurdo em cima de absurdo.


Como se já não bastasse realizar uma competição onde os clubes do interior não atuam nos seus redutos, ou seja, uma competição realizada entre o Recife e São Lourenço da Mata, agora chegamos ao ápice do descaso.


A penúltima rodada do Hexagonal do Título está recheada de situações esdrúxulas. Será aberta nesta segunda-feira (3), na Ilha do Retiro, com o mandante tendo atuado pela Copa do Nordeste, no dia anterior.


Depois, na quarta-feira (5), o Náutico vai receber o Central na Arena de Pernambuco, às 19h30. Na sequência, haverá um confronto entre o Belo Jardim (mandante) e o outro rival do Timbu.


Ora, se a mesma FPF, junto com as demais entidades governamentais responsáveis pela segurança da população, argumentaram um dia que "não poderia haver jogos de dois grandes no mesmo dia, e na mesma cidade", imagine então uma rodada dupla?


A pergunta óbvia ululante que não quer calar é a seguinte: 

Quem vai se responsabilizar juridicamente pelos possíveis e prováveis danos físicos e/ou materiais causados por esta inconsequência?


Não saber elaborar uma tabela com seis times é, no mínimo, falta de interesse pelo próprio produto que se vende.

Com a palavra, o presidente Evandro Carvalho...