Diretoria executiva nos deve uma postura firme em nossa defesa
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As agressões consistem em reprimir ou bater e jogar spray de pimenta indiscriminadamente. Foto: Renato Barros/CBN |
O assunto já deveria ter sido resolvido.
Uma atitude enérgica já deveria ter sido tomada.
No entanto, será preciso outro massacre por parte dos policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco na torcida do Náutico, nas arquibancadas do Arruda ou da Ilha do Retiro, para que os dirigentes alvirrubros tomem uma providência?
No Clássico das Emoções desta segunda-feira (10), no Arruda, mais uma vez, a torcida do Náutico sofreu agressões gratuitas, por parte de soldados do Batalhão de Choque, nas dependências daquele estádio.
Primeiro, tiveram os instrumentos musicais apreendidos, pois estavam “fazendo barulho”. Segundo relatos de torcedores presentes, registrados em redes sociais, a ordem teria vindo da área externa do gramado. Oi?!? Não pode torcer?!?
Depois, durante as comemorações e gritos de guerra - que ecoam do também outro lado da arquibancada -, pancadaria e spray de pimenta indiscriminadamente nas pessoas. Crianças, jovens, idosos, homens, mulheres… Não importa!
Aquela não foi a primeira vez. Pelo visto, não será a última. Se formos relatar as vezes em que isso aconteceu, é de perder as contas.
Lembro de que desde o início da década esse fato se repete. Presenciei vários. Isso no campo dos dois rivais do Náutico. Seja a trabalho ou na corrente pelo Timbu.
Um registro gritante do que aconteceu no dia 17 de outubro de 2015. Era uma tarde de sábado. Fui ao Arruda para acompanhar o Clássico das Multidões pela Série B. Nas cadeiras cativas, o Santa Cruz colocou ingressos para o setor. Porém, a Polícia Militar se recusou a fazer a segurança dos torcedores do Náutico.
Lembro bem que um policial me disse para reclamar no Juizado do Torcedor sobre o descaso. Mas aí eu iria perdeu o jogo para fazer uma queixa sobre o óbvio? Não, preferi ver o jogo.
Na arquibancada, nossa torcida literalmente apanhou ao comemorar o gol de empate do Náutico. Um absurdo total! O Timbu ganhou de virada da Cobra Coral por 3 a 1.
O contraponto é justamente esse. Nenhum dirigente do Náutico vem à público defender a própria torcida da selvageria dos policiais. É dever dos representantes do Clube defender os sócios e torcedores alvirrubros. Ou não?
Exigimos uma garantia para podermos exercer o nosso direito de ir aos estádios dos rivais torcer pelo nosso Clube. Não é possível essa situação continuar. Chega!
Somos Náutico e queremos torcer em paz. Seja aonde for…
Saudações alvirrubras!
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