Difícil escrever algo sobre o time para o qual torcemos depois de uma frustração como aquela de domingo.
Sei que futebol é imprevisível, que o impossível acontece e tal... Mas também sei que às vezes as pessoas dão uma ajudinha para esse tal de “imprevisível” futebolístico.
E eu acho que o técnico, os diretores de futebol, o presidente do Náutico, todos fizeram esse favorzinho para o imprevisível domingo passado.
Além da revolta do torcedor contra o resultado do jogo, tem a revolta pela postura dos dirigentes do Clube que, mais uma vez (como sempre), se ocupam em achar culpados externos para problemas internos.
Não adianta querer empurrar o abacaxi apenas na arbitragem – que, aliás, foi definida e aceita pelos clubes antecipadamente.
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Dirigentes alvirrubros presentes à reunião na sede da Federação Pernambucana de Futebol, semana passada.Foto: Alexandre Arditti/JC |
Que tal reconhecer que as coisas podiam ter sido diferentes se, por exemplo, os dirigentes alvirrubros mantivessem o salário de jogadores e funcionários em dia?
Mas, o que tem a ver salário com resultado em campo? Questionarão alguns. Pois eu respondo: muito. Tem muito a ver. Uma coisa é jogar com o salário no banco e as contas pagas. Outra é jogar sem saber quando vai receber algum dinheiro.
Que tal reconhecer que a arbitragem foi aprovada pelos dirigentes dos clubes concorrentes, numa mostra (e mostras nem sempre confirmam intenções) de transparência? Que teve dirigente alvirrubro na FPF semana passada aprovando a vinda de um árbitro de fora?
Que tal reconhecer (e explicar muito bem explicado) o erro de não concentrar o time antes da partida? Nas partidas anteriores o Náutico concentrava. Agora, na decisão, não precisa? Está muito estranho isso, não?
Que tal ser honesto com a torcida, jogadores, funcionários e os sócios?
Após mais um banho de água fria na torcida, o Náutico agora vai precisar vencer para garantir a vaga. E é bom que o Náutico ganhe, se classifique às finais do Pernambucano, e leve o título – todo título é importante para a torcida alvirrubra.
Portanto, a nova semana decisiva pede menos choro e mais ação. Chegou o momento de fazer tudo o que não foi feito antes.
A gente sabe que o Náutico sofre uma penúria financeira. Tampouco isso pode ser desculpa para salários atrasados (inclusive dos preparadores dos atletas) ou falta de alimentos e itens básicos no Departamento de Futebol.
Um dirigente tem que trabalhar dentro de uma realidade financeira, tem que ser responsável. Se trabalha fora, contratando a rodo com salários incompatíveis com o orçamento, então aceite pelo menos ser apontado como irresponsável ou incompetente.
Enfim, chega de desculpas. Sem chororô: o Náutico precisa é de ação. De responsabilidade. De amor ao Clube. Queremos o Náutico campeão. Não queremos que os dirigentes entrem em campo para jogar. Queremos apenas que façam o que propuseram quando, de livre e espontânea vontade, ou à direção do clube.
Avante, Náutico!
Avante Náutico precisamos de garra dentro de Campo,precisamos de um resultado positivo para apagar a grande decepção de domingo passado. Avante timbu
ResponderExcluirWellington Dove
ExcluirTem certas coisas que só ocorre com o timba.
ResponderExcluirO problema do Náutico é que o executivo trabalha para "Direita" e o Conselho deliberativo trabalha para a " esquerda ", nunca se entendem!! Nunca remam para o mesmo lado... Resultado? Fracasso!! o Náutico Unido é quase imbatível!!!
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