quinta-feira, 2 de junho de 2016

Náutico joga para poucos e amarga prejuízos com pífia média de público

Preços altos e dificuldades de mobilidade, tendência é de público pífio na Arena
O definhamento da presença da torcida do Náutico, nos jogos em São Lourenço da Mata, é um sinal de alerta mais do que necessário para que se tire partidas oficiais, ainda este ano, da Arena Pernambuco.


A relação torcida-praça de esportes está mais do que desgastada, está definitivamente rompida. O torcedor alvirrubro experimentou o sabor amargo de ter que se submeter aos caprichos e humilhações impostas pelo convívio malfadado com aquele equipamento de parceria público-privada entre a construtora Odebrecht e governo do estado, desde julho de 2013.


A ilusão de que a “Arena Timbu” seria a “nova casa” do Náutico, caiu por terra depois que outros “parceiros” entraram em ação e, literalmente, roubaram a cena. Os outros dois grandes clubes do Recife ali mandaram seus jogos e tiveram privilégios. O que, em tese, e sob o sigiloso contrato, só caberia ao “mandante oficial”.


O fato é que nunca se concluiu a infraestrutura de mobilidade, nem muito menos a tão propalada Cidade da Copa, que seria um dos relevantes legados para aquele município da Região Metropolitana do Recife.
Um dos maiores engodos foi vendido como solução para aquele local


Pois bem, isso posto, vamos ao minguado público que, em duas rodadas no Brasileirão, conseguiu por bravura e muito amor à causa presenciar e prestigiar as duas vitórias do Timbu, até aqui, na Série B.


Consideradas as adversidades, como jogo durante a semana, às 21h30, e sem metrô para voltar, por exemplo, além do salgado preço dos ingressos e demais serviços oferecidos, eis a realidade: uma média de 950 pagantes. Na penúltima colocação.


Para não dizer que temos a pior média, no momento, estamos à frente do “tradicional” Oeste-SP. Clube de Itápolis, interior paulista, mas que está realizando seus jogos em Barueri, que fica na Região Metropolitana de São Paulo.


A respeito do preço médio dos ingressos, a relação é inversamente proporcional. O Náutico tem o terceiro mais caro dentre os 20 clubes: R$ 25. Só “perde” para Sampaio Corrêa-MA (R$ 29) e Vasco-RJ (R$ 33). Com um detalhe, o clube maranhense é o primeiro na média de público com 15.537 pagantes, enquanto o time carioca é o quinto, com 6.108 espectadores.


Se vamos continuar a insistir num erro crasso e absurdo, como permanecer a realizar jogos na Arena Pernambuco, então teremos um alto preço a pagar: jogar para um estádio praticamente de portões fechados.



Confira a matéria sobre a média de público do Brasileiro da Série B 2016:


CASO DE POLÍCIA FEDERAL


Notícia de hoje no Diario de Pernambuco dá conta de que a Polícia Federal chegou à Arena, por intermédio da Operação Lava Jato.


Seria esse o incentivo que faltava?


http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2016/06/02/interna_politica,648157/moro-autoriza-provas-da-lava-jato-em-investigacao-sobre-arena-pernambu.shtml

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