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Preços altos e dificuldades de mobilidade, tendência é de público pífio na Arena |
O definhamento da presença da torcida do Náutico, nos jogos em São Lourenço da Mata, é um sinal de alerta mais do que necessário para que se tire partidas oficiais, ainda este ano, da Arena Pernambuco.
A relação torcida-praça de esportes está mais do que desgastada, está definitivamente rompida. O torcedor alvirrubro experimentou o sabor amargo de ter que se submeter aos caprichos e humilhações impostas pelo convívio malfadado com aquele equipamento de parceria público-privada entre a construtora Odebrecht e governo do estado, desde julho de 2013.
A ilusão de que a “Arena Timbu” seria a “nova casa” do Náutico, caiu por terra depois que outros “parceiros” entraram em ação e, literalmente, roubaram a cena. Os outros dois grandes clubes do Recife ali mandaram seus jogos e tiveram privilégios. O que, em tese, e sob o sigiloso contrato, só caberia ao “mandante oficial”.
O fato é que nunca se concluiu a infraestrutura de mobilidade, nem muito menos a tão propalada Cidade da Copa, que seria um dos relevantes legados para aquele município da Região Metropolitana do Recife.
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Um dos maiores engodos foi vendido como solução para aquele local |
Pois bem, isso posto, vamos ao minguado público que, em duas rodadas no Brasileirão, conseguiu por bravura e muito amor à causa presenciar e prestigiar as duas vitórias do Timbu, até aqui, na Série B.
Consideradas as adversidades, como jogo durante a semana, às 21h30, e sem metrô para voltar, por exemplo, além do salgado preço dos ingressos e demais serviços oferecidos, eis a realidade: uma média de 950 pagantes. Na penúltima colocação.
Para não dizer que temos a pior média, no momento, estamos à frente do “tradicional” Oeste-SP. Clube de Itápolis, interior paulista, mas que está realizando seus jogos em Barueri, que fica na Região Metropolitana de São Paulo.
A respeito do preço médio dos ingressos, a relação é inversamente proporcional. O Náutico tem o terceiro mais caro dentre os 20 clubes: R$ 25. Só “perde” para Sampaio Corrêa-MA (R$ 29) e Vasco-RJ (R$ 33). Com um detalhe, o clube maranhense é o primeiro na média de público com 15.537 pagantes, enquanto o time carioca é o quinto, com 6.108 espectadores.
Se vamos continuar a insistir num erro crasso e absurdo, como permanecer a realizar jogos na Arena Pernambuco, então teremos um alto preço a pagar: jogar para um estádio praticamente de portões fechados.
Confira a matéria sobre a média de público do Brasileiro da Série B 2016:
CASO DE POLÍCIA FEDERAL
Notícia de hoje no Diario de Pernambuco dá conta de que a Polícia Federal chegou à Arena, por intermédio da Operação Lava Jato.
Seria esse o incentivo que faltava?
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2016/06/02/interna_politica,648157/moro-autoriza-provas-da-lava-jato-em-investigacao-sobre-arena-pernambu.shtml
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