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A situação nômade da torcida do Náutico é um fator que dificulta a ida a campo |
De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa, o nomadismo é o estilo de vida dos povos ou grupos de indivíduos que não possuem moradia fixa.
No caso do Náutico, esta realidade tem sido a tônica dos torcedores alvirrubros, sem casa fixa para mandar seus jogos nesta temporada.
No caso do Náutico, esta realidade tem sido a tônica dos torcedores alvirrubros, sem casa fixa para mandar seus jogos nesta temporada.
A média de público nos jogos do Náutico, após a realização de 12 rodadas da Série B, ainda continua abaixo da expectativa. Em cinco partidas como mandante nômade, diga-se de passagem, o Timbu levou a campo um pífio total de 3.355 pagantes.
Dentre os cinco clubes do Nordeste entre os doze, o Náutico é justamente o 12º colocado. Atrás de CRB-AL, 11º (3.443), e dos três primeiros lugares do ranking: Bahia (9.541), Ceará (8.976) e Sampaio Corrêa-MA (7.148), respectivamente.
Saiba mais no site Globoesporte.com: http://app.globoesporte.globo.com/futebol/publico-no-brasil/campeonato-brasileiro-serie-b/
E aí é que está o problema. Jogar sem mando de campo fixo dificulta ainda mais para o torcedor. O Náutico fez três jogos na Arena Pernambuco (ainda na era do Consórcio Odebrecth), outro no Arruda e também na agora Arena de Pernambuco (gestão do governo do estado, desde 10 de junho). Ou seja, quatro em São Lourenço da Mata e somente um no Recife.
O fator atenuante é que, em 12 jogos, apenas cinco foram em Pernambuco. Mas isso é muito pouco para quem almeja ascender à Série A, na próxima temporada.
Em especial para quem deseja um parceiro nas arquibancadas. “Jogar junto” requer mais vantagens e menos dificuldades. Uma delas é resistir em não agir para voltar aos Aflitos.
Ora, se já é sabido por todos que a vontade da grande maioria dos alvirrubros é de retornar ao Eládio de Barros Carvalho, em fevereiro de 2017 (daqui a sete meses), por que então a diretoria executiva reluta em não se mover para agilizar esta questão?
Há mais de um mês que anunciaram no site oficial do Clube de que “a recuperação dos Aflitos é prioridade do executivo”. Porém, até agora nenhuma ação concreta foi realizada para que isso saísse do papel. (Leia no site oficial do Náutico: http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1894/recuperacao-dos-aflitos-e-prioridade-do-executivo )
Além do mais, renegociar o retorno para a agora Arena do governo estadual é mais do que um tiro no pé. Seria, mais uma vez, um tiro na própria identidade da uma instituição centenária.
Depois de toda a experiência negativa vivida pela torcida quando da ocasião do contrato-sequestro realizado com o Consórcio Odebrecth, em 2011, masoquismo é o termo que melhor se aplica se houver uma “renegociação” para com aquele equipamento governamental.
Atitudes assim mais afastam do agregam a torcida para junto do time. Precisamos da recuperação do Náutico no jogo desta terça-feira (28), ante a Luverdense-MT, 5ª colocada com 20 pontos. Mas estamos no final de um mês marcado por festividades juninas e isso afeta o bolso do torcedor.
Além do mais, os velhos transtornos sobre a não mobilidade para São Lourenço da Mata se transforma em mais um obstáculo para os heroicos alvirrubros que terão que se deslocar para lá.
Portanto, antes de cobrar do torcedor, seria interessante a diretoria de Patrimônio mostrar serviço e agir em prol da vontade da maioria dos alvirrubros.
CAMPANHA DO NÁUTICO
Com um início de competição ruim, o Náutico oscilou entre a 15ª posição e o 4º lugar - melhor posição até aqui no Brasileirão. Porém, o melhor momento da equipe foi entre as 7ª e 10ª rodadas, quando o Timbu esteve no G-4.
Há quatro jogos sem vencer, o Timbu está a duas rodadas fora do grupo dos quatro melhores da competição. A meta é voltar a respirar os ares do acesso.
Avante Náutico!
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