terça-feira, 29 de novembro de 2016

Goleiro Rodolpho presta condolências ao povo de Chapecó

Atleta alvirrubro defendeu equipe catarinense por três temporadas e trabalhou com várias vítimas da tragédia


Goleiro Rodolpho prestou solidariedade ao povo de Chapecó na tragédia aérea. Foto: Página oficial do goleiro
“Peço para que Deus conforte a população de Chapecó. É um povo acolhedor, que abraça o time e passa energia positiva para quem defende as cores da equipe. A cidade está arrasada. A comoção é geral da cidade e das famílias das vítimas, e será preciso ter muita força para superar essa tragédia.”   

Essa foi a mensagem que o goleiro do Náutico, Rodolpho, deixou para o povo de Chapecó, cidade do interior de Santa Catarina, e também aos familiares e amigos das vítimas da tragédia. O atleta pernambucano defendeu a Chapecoense por três temporadas: de 2011 a 2013.

O goleiro Rodolpho conhecia várias vítimas que faleceram no acidente aéreo que transportava a delegação da Chapecoense e demais profissionais da área, de São Paulo para Medellín, na Colômbia.

O goleiro Danilo, o lateral-esquerdo Alan Rushel, o volante Josimar e o atacante Bruno Rangel, por exemplo, além do presidente Sandro Pallaoro, diretores, profissionais de imprensa, treinador de goleiros e o preparador-físico eram alguns dos ex-colegas e conhecidos.

O jogador do Náutico recebeu a notícia na madrugada desta terça-feira (29), por intermédio de uma ligação telefônica. “Meu pai me ligou às 3h30 da manhã e me contou o que tinha acontecido. Então comecei a acompanhar as notícias pela televisão. É tudo muito triste…”, lamentou Rodolpho.

Em 2011 Rodolpho conquistou o título estadual pela Chapecoense. No ano seguinte, esteve na campanha de acesso da Série C para a B. Em 2013, foi a vez de passar da Série B para a Série A.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Olhar pra frente é o que nos resta


Sócios e torcedores do Náutico devem estar atentos e exigir responsabilidade dos gestores do Clube. Foto: José Gomes Neto/CTN
O ocorrido contra o Oeste foi certamente a terceira maior decepção de nossa história, atrás apenas da Batalha dos Aflitos e da perda do título do Pernambucano de 1993.

O problema não seria tão grande, se o Náutico estivesse em um patamar financeiro sustentável e com uma filosofia de gestão bem definida. O projeto das pessoas que hoje comandam o Clube  (e não apenas de seu presidente e vice), era subir a qualquer custo. Chegando lá, se manter também a qualquer custo. Não chegando, culpa os atletas, demissão em massa, nova carrada de contratações, descontinuidade, novo ciclo de passivos.

Ocorre que esse projeto nos fez sucumbir e jogar no lixo cinco anos em que estivemos na Série A, nos anos de 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013. Naqueles anos o nosso passivo foi elevado a patamares insustentáveis que somente algumas agremiações do extinto Clube dos Treze possuem.

E toda aposta cobra seu preço. A quantidade de contratações e o valor de folha salarial somente superado na Série B por Vasco e Bahia, não combina mais com os tempos atuais. 

Fatores como as normas rígidas do PROFUT, o alto valor mensal que tem de ser pago à Justiça do Trabalho, das incertezas quanto à renda de jogos pelo desuso dos Aflitos, do prejuízo causado pelo governo de Pernambuco e pela Odebrecht devem ser devidamente considerados.

A comunidade alvirrubra deve estar vigilante neste momento. O tempo de aventuras não pode ter seguimento.

NÁUTICO: Gestão de ilusão

Só restou à torcida do Náutico encarar mais um ano de frustrações, após promessas evasivas. Foto: José Gomes Neto/CTN
Transitar entre os vários grupos de torcedores do Náutico, há décadas, traz um certo conhecimento de arquibancada, sobre saber o que o alvirrubro, de fato e de verdade, pensa sobre o Clube. Seus anseios e sentimentos. Medos e sonhos. Pesadelos e realidades.

A temporada do futebol do Náutico foi encerrada neste sábado (26), em São Lourenço da Mata, de forma incompetentemente traumática. Não é apenas um revés de um jogo, mas de toda ausência de planejamento de uma gestão que insistiu em apostar no acaso.

O sentimento do torcedor timbu foi de revolta, tristeza e indignação. A reação, o nervosismo nas dependências da Arena de Pernambuco, após o gol de abertura da partida, evidenciado nas brigas e confusões, deram o tom do que seria o estopim para as cenas degradantes. As invasões de campo foram a forma de a torcida reagir aos desmandos provocados pela pífia gestão do Náutico, em 2016.

Não estou aqui a defender tal atitude, mas nem todos pensamos iguais. Pasteurizados e letárgicos, como gostariam os gestores do Clube. Enganação tem limite. E o torcedor do Náutico, convocado a fazer a sua parte, viu a vaga ser perdida por uma série de equívocos cometidos pela Diretoria Executiva.  

O pior de tudo foi alimentar a esperança de quem vive dela. Apenas dela. Trazido ao Náutico por influência direta da crônica esportiva e do torcedor alvirrubro, o técnico Givanildo Oliveira conseguiu, primeiro, livrar o Náutico da queda para a Série C. Depois, nos fez sonhar não apenas com a possibilidade de acesso, mas também com o título da Série B.

Porém, nas partidas contra CRB, Avaí e Oeste, o treinador timbu levou um banho tático dos seus colegas: Mazola Júnior, Claudinei Santos e Fernando Diniz, respectivamente. Aliás, enquanto o técnico do Oeste dava instruções no jogo, Givanildo observava com as mãos no queixo. E essas derrotas nos custaram o acesso.

Na mesma linha, o time também nos iludiu com momentos de altos e jornadas inesquecíveis. Vitórias convincentes e outras nem tanto. O fato é que, com “melhor estrutura e salários em dia” (será mesmo?!?), o Náutico ficou no meio do caminho. Fez menos pontos do que no ano passado e terminou na mesma colocação: o amargo 5º lugar.


 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Proprietários de cadeiras cativas dos Aflitos convocados

Comissão paritária de reforma e retorno aos Aflitos veicula edital determinando prazo de 60 dias para regularização


Proprietários de cadeiras cativas dos Aflitos terão até 21 janeiro de 2017 para regularizar situação. Foto: José Araújo/Cortesia
De fato, o Náutico respira uma semana decisiva e promissora. Enquanto o time de futebol busca o acesso para a Série A, a comissão paritária de reforma e retorno aos Aflitos realizou a convocação de proprietários de cadeiras cativas do Estádio Eládio de Barros Carvalho para regularizarem a situação junto à instituição.

A convocação ocorreu por meio de um edital veiculado no jornal Diario de Pernambuco nesta segunda-feira (21). Nele, tanto a Diretoria Executiva quanto o Conselho Deliberativo do Clube expressam a necessidade em se regularizar a situação dos detentores de direito de uso das cadeiras cativas num prazo máximo de até 60 dias, ou seja, até 21 de janeiro de 2017.

A ação é fundamental para que a instituição tome conhecimento dos titulares, e atualize a situação de cada proprietário. Com isso, será possível proceder os trâmites para o encaminhamento das atividades no Estádio dos Aflitos, na próxima temporada.



domingo, 20 de novembro de 2016

CTN completa sete meses e segue conquistando leitores

CTN: O NÁUTICO analisado dentro e fora das quatro linhas.Foto: José Gomes Neto/CTN
Há sete meses decidi iniciar o blog Central Timbu de Notícias (CTN). A experiência adquirida durante o biênio 2014-2015 na assessoria de comunicação do Clube Náutico Capibaribe, onde atuei em vários setores como presidência, área social, patrimônio e especialmente nos esportes olímpicos e amadores, contribuiu para entender como funciona a instituição.

O que se pretende com a CTN é tratar de assuntos que não podem ser trazidos à tona pela assessoria do Clube, mas que se fazem necessários ao conhecimento de todos. O desdobramento desses assuntos com mais profundidade, calcado na minha experiência adquirida no cotidiano do Náutico. O associado e torcedor precisam saber o que acontece nos bastidores do Clube, sejam as notícias boas ou más.  

Se o papel da gestão é fazer o melhor em prol do Náutico, em todas as áreas e setores da instituição, o torcedor alvirrubro como um todo, além dos sócios e conselheiros, devem fiscalizar e cobrar resultados favoráveis - dentro e fora das quatro linhas do gramado (seja ele natural ou artificial).

Portanto, a Central Timbu de Notícias agradece ao público que nos acompanha e prestigia o nosso trabalho ao longo desses sete meses. Inclusive aos que criticam e questionam a nossa postura, pois toda participação é bem-vinda.

Obrigado, nação Timbu!

SAUDAÇÕES ALVIRRUBRAS!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

NÁUTICO: Distorções reais de uma realidade virtual

Geralmente a torcida utiliza os espaços públicos como estádios e agora as redes sociais para expressar contentamentos ou descontentamentos para com o time do coração.

Com o advento da internet, agora até jogadores e dirigentes de clubes podem externar suas impressões sobre o mundo do futebol e tudo o mais que o cerca. Cada um com sua conta pessoal nas redes sociais.

Porém, o que tem que ficar claro para todos é até onde cada um pode ou deve ir. Ou melhor, o que cada um deve fazer, no cumprimento do seu papel.

Senão, vejamos. Ao torcedor, cabe se associar ao clube e incentivar a equipe nas dependências do estádio. Cobrar quando o resultado não vem e/ou a gestão não satisfaz às suas expectativas.

Além da transparência acima de tudo, cabe aos dirigentes o papel de saber o que e como se deve agir quanto aos interesses da agremiação. Quais os meios e os fins cabíveis, especialmente na área cível.

No caso específico do Náutico, existe uma evidente ausência de coordenação nas ações tomadas pela Diretoria Executiva. Ao detectarem de maneira retardada que o Timbu estava sendo garfado pela arbitragem nesta reta final da Série B, resolveram, enfim, agir. Contudo, mais uma vez, de maneira equivocada.

Ora, isso cabe a qualquer torcedor do Náutico. Não precisa ser da Diretoria Executiva. Saber o seu papel e o seu dever é o mínimo necessário para estar num cargo representativo.

Ao invés de tomarem providências jurídicas e representação direta, formal e objetiva contra o árbitro que prejudicou o time (apesar do pífio futebol apresentado nos jogos fora de Pernambuco), junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ou Superior Tribunal de Justiça Desportiva, diretores utilizam suas redes sociais para “protestar”.

Aliás, e não só providências jurídicas mas sobretudo e, principalmente, o trabalho preventivo, de relacionamento com a CBF e comissão de arbitragem. Falar agora via rede social é justificativa para a derrota, e não ação efetiva.

Para quem não sabe, o Bragantino já pode jogar contra o Bahia  rebaixado, porque o Oeste-SP jogará nesta sexta-feira (18). Remarcação de partidas e horários envolvem relacionamento, inclusive com a Rede Globo.

Neste caso, jogar para a torcida de nada vai adiantar. O que se espera é uma atuação comprometida, focada e eficaz de gestores. Não é com uma tuitada que se administra o Clube.

Vamos agir no mundo real, Náutico!   

domingo, 13 de novembro de 2016

Incompetência e erros de arbitragem podem tirar Náutico do caminho do acesso

O Náutico não é um cassino. Ou se planeja ou espera-se pelo acaso. Foto: Internet
Some os erros de arbitragem à incompetência dos jogadores e ainda aos de planejamento da diretoria de futebol. Essa equação nos levará ao resultado catastrófico do Náutico nesta temporada. Aliás, mais um.

Nos três últimos jogos que o Timbu realizou fora de Pernambuco, nesta Série B, a sucessão de erros cometidos pelo time transbordou o limite do permitido e esperado. O resultado foi mais uma derrota na conta e agora a equipe não depende apenas de si mesma. Terá que vencer os dois últimos confrontos e ainda torcer por combinações de resultados.

O que estava se encaminhando como óbvio e perene se tornou em incerteza e pesadelo. O acesso não depende mais do próprio Náutico.

Aliás, os sucessivos erros cometidos pela Diretoria Executiva desde a eliminação do Campeonato Pernambucano são apenas o reflexo desta nefasta consequência.

Apostar no técnico Givanildo Oliveira a 15 rodadas do final, depois de ter trazido Alexandre Gallo para montar o time durante a competição mais importante do ano é a prova mais do que evidente de que o acaso foi a linha de ação desta gestão do Clube.

A hora é de serenidade e de pensar em um 2017 mais objetivo. Se por acaso o Náutico vier a subir, ótimo. Caso contrário, a lógica prevalecerá e será preciso ter em mente um planejamento de fato e de verdade para a temporada seguinte.

Chega de apostar no vazio para se conquistar algo. O jejum de títulos preocupa pois afasta o torcedor da instituição. O resultado pelo resultado é para amadores. No futebol profissional tem que haver seriedade e planejamento.  

Assim como a fé cega o ceticismo também faz bem. Não adianta esperar pelo acaso. Objetivo se conquista.  

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Decisão do acesso será na Ressacada

Náutico precisa fazer valer raça e vontade para superar Avaí, na Ressacada. Foto: Polidoro Júnior
Eis que a Série B mais disputada da era dos pontos corridos terá seu desfecho decisivo para o Náutico na 36ª rodada. O Timbu precisa vencer o Avaí, adversário direto na luta por uma vaga no G-4 e então carimbar o tão sonhado acesso à Série A, em 2017.

Após 35 jogos, o Náutico se manteve na 5ª colocação, agora com 57 pontos e 17 vitórias. Com 2 pontos a mais, o Avaí ocupa a 4ª posição. Portanto o palco da decisão será o Estádio da Ressacada, em Florianópolis-SC.

O poder de superação do time comandado por Givanildo Oliveira terá que ser eficiente. Não há espaço para vacilos ou hesitações. É vencer ou vencer para ratificar a condição de estar entre os outros três melhores que sobem para a Primeira Divisão, na próxima temporada.

Para se ter uma ideia de como está o nível de competitividade desta edição do campeonato, somente duas definições: o acesso do Atlético-GO e a queda do Sampaio Corrêa-MA. As outras seis vagas estão em aberto, sendo três em cada setor.  

Porém, o mais importante foi o fato de o Náutico voltar a depender das próprias forças. A vitória reabilitadora ante o Goiás proporcionou a tranquilidade necessária para que os jogadores possam se concentrar em fazer o melhor para conquistar o objetivo.  

Portanto, o caminho para a Série A passa pela conquista de mais três pontos em Santa Catarina.

Sim, é possível!

Vamos vencer NÁUTICO!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cuidado com os juros!

O ideal seria o Náutico receber a indenização ao qual a instituição tem, por direito. Foto: José Gomes Neto/CTN
Não tem um único alvirrubro que não tenha respirado aliviado ao saber que a Arena de Pernambuco ia destinar toda a arrecadação dos últimos jogos para o Náutico. Qualquer torcedor sabe que em reta final de campeonato – e também final de ano -, com o time com boa chance de conseguir o acesso à elite do futebol brasileiro (prestígio e dinheiro!), todo apoio financeiro é bem-vindo. Não queremos folha atrasada, jogador descontente, desculpa para derrota.

Então, leitor, que fique claro: eu também sou alvirrubro, eu também gostei da notícia. Mas do alívio, a razão volta a dar sinal de vida. E impõe alguns questionamentos que divido neste texto com você.

Em primeiríssimo lugar, qualquer criança sabe que devemos ter um fio de desconfiança com qualquer estranho que ofereça ajuda gratuita. Tudo bem, a Arena não é um desconhecido. Realmente: o Náutico sabe muito bem quem é a Arena de Pernambuco e seu administrador, o Governo do Estado. Em tempos de crise o governo abre mão de alguma receita? Ótimo para o Náutico, mas... estranho.

Ainda mais estranho se a gente lembrar do histórico de não pagamento e de pão-durice da Arena. Atraso em cima de atraso. Dívidas não reconhecidas. Contrato rompido unilateralmente sem a devida indenização. Segredo sobre acordos feitos. Tudo envolto em muito mistério, principalmente quando o assunto é dinheiro. E de repente essa bondade toda? Estranho mesmo.

Não tenho a intenção de botar gosto ruim. Não mesmo. Como torcedor, agradeço a Arena pela generosidade súbita, certamente isso contribuiu para a felicidade dos jogadores e como estímulo para vitórias. Só que eu não vou esquecer quem é a Arena, o Governo, e a relação que existe com o Náutico.

Sou desconfiado, é verdade. Por isso fico de orelha em pé. E quero muito saber se a benevolência de hoje não vai ser cobrada com juros, correção monetária, pedágio, taxa de intermediação e possíveis “por fora” amanhã.

O dinheiro hoje é bem-vindo. Mas a Arena ainda nos deve, e muito – embora nós, meros torcedores, ainda não saibamos quanto nos é devido. Ainda assim, não vamos esquecer. Que esse dinheiro de hoje não seja um “cala a boca” ou um “amansa corno”. Certo?

Saudações alvirrubras!