Sócios e torcedores do Náutico devem estar atentos e exigir responsabilidade dos gestores do Clube. Foto: José Gomes Neto/CTN |
O ocorrido contra o Oeste foi certamente a terceira maior decepção de nossa história, atrás apenas da Batalha dos Aflitos e da perda do título do Pernambucano de 1993.
O problema não seria tão grande, se o Náutico estivesse em um patamar financeiro sustentável e com uma filosofia de gestão bem definida. O projeto das pessoas que hoje comandam o Clube (e não apenas de seu presidente e vice), era subir a qualquer custo. Chegando lá, se manter também a qualquer custo. Não chegando, culpa os atletas, demissão em massa, nova carrada de contratações, descontinuidade, novo ciclo de passivos.
Ocorre que esse projeto nos fez sucumbir e jogar no lixo cinco anos em que estivemos na Série A, nos anos de 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013. Naqueles anos o nosso passivo foi elevado a patamares insustentáveis que somente algumas agremiações do extinto Clube dos Treze possuem.
E toda aposta cobra seu preço. A quantidade de contratações e o valor de folha salarial somente superado na Série B por Vasco e Bahia, não combina mais com os tempos atuais.
Fatores como as normas rígidas do PROFUT, o alto valor mensal que tem de ser pago à Justiça do Trabalho, das incertezas quanto à renda de jogos pelo desuso dos Aflitos, do prejuízo causado pelo governo de Pernambuco e pela Odebrecht devem ser devidamente considerados.
Fatores como as normas rígidas do PROFUT, o alto valor mensal que tem de ser pago à Justiça do Trabalho, das incertezas quanto à renda de jogos pelo desuso dos Aflitos, do prejuízo causado pelo governo de Pernambuco e pela Odebrecht devem ser devidamente considerados.
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