domingo, 30 de dezembro de 2018

A CTN deseja à nação Timbu um ano repleto de lutas e conquistas!

E que o Náutico alcance todos os seus objetivos traçados para 2019


Momento da chegada do troféu na Sede do Náutico, na noite de 8 de abril de 2018. Foto: José Gomes Neto/CTN

O encerramento de 2018 traz consigo boas perspectivas para a temporada 2019. O Náutico comemorou conquistas como o título do Pernambucano - após 13 anos - e especialmente o retorno ao Estádio Eládio de Barros Carvalho. 

O triunfal retorno aos Aflitos foi um dia histórico para a nação Timbu. Foto: José Gomes Neto/CTN

Marcos como o resgate administrativo-financeiro do Clube, bem como a valorização do patrimônio em geral - e isso inclui o Centro de Treinamento Wilson Campos -, passando pela autoestima e identidade da torcida alvirrubra foram alcançados com êxito.


Lançada no final de novembro, a campanha de sócio Nação Timbu atinge mais de 8 mil associados adimplentes, em pouco mais de 30 dias. O êxito deve se consolidar ainda mais agora em janeiro de 2019.

A campanha de sócios "Nação Timbu" teve êxito com a massiva adesão da torcida. Foto: José Gomes Neto/CTN

Não foi um ano perfeito por conta do não acesso do Timbu à Série B. Mas ficou a lição de que é preciso fazer valer, e muito, um mando de campo como o que teremos em 2019.


A necessidade de voltar a jogar nos Aflitos é um vetor que irá impulsionar a equipe para conquistas maiores. Não se pode deixar de buscar títulos como a Copa do Nordeste e o bicampeonato pernambucano. Além, é claro, de uma campanha próspera na Copa do Brasil e o acesso à Série B 2020.

O palco das conquistas do Náutico em 2019 está pronto. Agora é com o time e a torcida! Foto: José Gomes Neto/CTN
Quanto mais conquistas o Náutico tiver, melhor para todos os setores do Clube. Isso é óbvio, mas não era priorizado anteriormente.


A Central Timbu de Notícias deseja à nossa vibrante e fiel nação Timbu um ano todo cheio de lutas, paixões e conquistas em vermelho e branco!


Saudações alvirrubras!  

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Enfim, voltamos para casa!


Emocionante e histórica, reabertura dos Aflitos resgata identidade e autoestima da torcida do Náutico


Todas as gerações alvirrubras estiveram presentes aos Aflitos e foram muito bem recebidas pelo anfitrião. Foto: José Gomes Neto/CTN

O domingo (16) já amanheceu especial para toda a nação Timbu. Era dia de reviver os grandes momentos do agora novo velho Caldeirão dos Aflitos. O tempo ensolarado, típico do verão recifense, contribuia para o dia tão esperado pela maioria absoluta da torcida alvirrubra.


O Clube havia anunciado uma vasta programação para celebrar o retorno ao Estádio Eládio de Barros Carvalho. Com início previsto para às 11h indo até a partida principal entre Náutico x Newell’s Old Boys, da Argentina.


Apresentações musicais de artistas alvirrubros agitaram a área externa que fica no setor vermelho, ou seja, na entrada pela Rua Manoel de Carvalho.

Bastante empolgada, a torcida alvirrubra curtiu muito as atrações que antecederam aos jogos. Foto: José Gomes Neto/CTN


Depois, uma partida preliminar em grande estilo. O evento reuniu ex-atletas que fizeram história com a camisa do Náutico, e atuaram ao lado de Kuki. Além de dois ex-treinadores igualmente campeões: Muricy Ramalho e Roberto Fernandes. 

Ex-jogadores que fizeram história no Náutico, como Lourival (E), Everaldo e Geraldo (D) estiveram nos Aflitos. Foto: José Gomes Neto/CTN

Na ocasião, o ex-ídolo Kuki (que trabalha no Clube desde 2010 como formador de atacante) foi devidamente homenageado. Kuki é o terceiro maior goleador do Náutico, com 184 gols marcados. 

Kuki comemora gol ao lado de Jorge Henrique, reeditando a famosa dupla de ataque timbu. Foto: José Gomes Neto/CTN



Mas o fato é que a ansiedade de muitos antecipou as comemorações, que teve direito à prévia, na Sede, ainda no sábado (15).


Por volta das 10h30, os portões do Estádio Eládio de Barros Carvalho foram abertos para receber o público. Tudo organizado e muito bem conservado.


As ruas e a Avenida Conselheiro Rosa e Silva, nos Aflitos, voltaram a conviver com as cores alvirrubras, o que mostra que o Timbu está de volta à área, com sede de vitórias e conquistas.

A família alvirrubra voltou a ocupar as ruas do entorno, bem como a Avenida Conselheiro Rosa e Silva. Foto: José Gomes Neto

Do que pude observar durante a festa, algumas novidades me chamaram a atenção. Algumas bastante positivas, como o espaço de convivência para os torcedores, numa área antes ociosa.


O espaço que ficava por trás do Country Club, próximo ao Parque Aquático, agora está assim. Foto: José Gomes Neto/CTN



Outro ponto de destaque foi o espaço onde foram realizados os shows antes do jogo de reabertura dos Aflitos, que fica próximo ao portal de acesso pela Rua Manoel de Carvalho. 

O espaço foi valorizado com novas construções e agora pode servir como local para atividades como shows. Foto; José Gomes Neto/CTN


Os acessos os setores do estádio agora estão devidamente identificados, o que facilita a localização exata para todos que por ali transitam.


Divididos em quatro setores, os portões agora estão identificados. Melhor para a torcida. Foto: José Gomes Neto/CTN

Porém, o que mais me deixou satisfeito e emocionado foram as reações de anônimos torcedores. Suas demonstrações explícitas de amor incondicional ao Náutico eram impressionantes. 

Voltar aos Aflitos restabelece a identidade e autoestima da nação Timbu. Estamos em casa! Foto: José Gomes Neto/CTN

Com seus semblantes carregados de alegria e muita empolgação de estar de volta para antiga e muito amada casa, eles ostentavam as cores vermelho e branco, nas camisas e demais adereços. Enfim, a eles não importava nada mais, exceto o fato de estarem de volta ao Caldeirão dos Aflitos.  


Voltamos, Náutico!!!


domingo, 16 de dezembro de 2018

Fatos e curiosidades sobre a reforma dos Aflitos

O anjo da guarda dos Aflitos - parte 3

GRAMADO

O gramado dos Aflitos foi totalmente modificado. O investimento previsto era de R$ 200 mil, mas ficou em quase R$ 600 mil.

“Tivemos que contratar uma plaina laser, que veio de São Paulo para fazer o nivelamento”

CADEIRAS

As cadeiras cativas foram no mesmo estilo da Arena de Pernambuco, da mesma forma, os bancos de reservas. Foram instaladas 3.200 novas cadeiras e XX bancos de reservas e dos árbitros. O Clube teve que bancar 40% do valor.

PARTE ELÉTRICA

Readequação da parte elétrica consumiu o maior orçamento da obra: mais de R$ 1 milhão.

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

Recuperação estrutural vai continuar ao longo do próximo ano.

ALAMBRADO

O alambrado de vidro custou em torno de R$ 370 mil.

SERVIÇOS EM GERAL

Pavimentação, recuperação de todos os banheiros, espaço de convivência, melhorias dos acessos, aumento da potência de iluminação, novas catracas, melhoria das cabines de imprensa,  monitoramento do estádio (câmeras de segurança), reformas dos vestiários, pintura em geral, melhoramento da parte de serralharia, bares, novas cobertas, requalificação do estádio com novas escadarias pela Rua Manoel de Carvalho.

Episódios anteriores

Em 1994 e 1995, Raphael Gazzaneo adquiriu uma quantidade expressiva de de linhas telefônicas e ações trabalhistas da então Telebrás. A partir daí, obteve cacife para fazer mais doações, bancar a folha de pagamento da obra e correr atrás de verbas.

A obra teve mais de 700 funcionários e nenhuma questão trabalhista por mais de cinco anos de obras, conduzidas com dedicação e competência pelo saudoso mestre de obras Mossoró.  

Em 1997, o Estádio Eládio de Barros Carvalho consegue bater os recordes de renda e público da história não oficial daquele praça de esportes. Em 4 de dezembro, na partida entre Náutico x América-MG, pelo quadrangular final da Série B, tivemos mais de 34 mil pagantes, gerando uma renda de R$ 400 mil. (***).

Quatrocentas novas cadeiras cativas a mais foram colocadas, entre os anos de 1997 e 2002. Das quais quase 100 foram utilizadas para contribuir para o futebol profissional.

Em setembro de 1999, um grande alvirrubro (Raphael não quis revelar o nome) conseguiu patrocínio para a obra, nos postes da arquibancada central, no valor de R$ 20 mil mensais.

Porém, por questões administrativas e dificuldades financeiras do Náutico, os recursos tiveram que ser redirecionados. “Muito embora a verba tenha nos servido para alavancar ações como colaborar com toda a obra do pesquisador Carlos Celso Cordeiro (livros alusivos aos jogos do Náutico) e eventos em prol da obra.”

Já em dezembro de 1999, no final da gestão de Josemir Correia algumas delas foram vendidas para quitar com fornecedores e arrendadores da obra.

No ano seguinte, em 2000, houve 192 cadeiras cativas que o Clube perdeu em questões trabalhistas.

Relembre como foi a trajetória da reforma e ampliação dos Aflitos


O anjo da guarda dos Aflitos - parte 2


O EMBRIÃO


O ano era 1995. Na pauta, reuniões de amigos e confrades alvirrubros, profissionais liberais e empresários em geral, para debater o Náutico. Os encontros periódicos aconteciam, no Clube de Engenharia, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife.


O então presidente executivo do Clube, o saudoso Antônio C. Barros,  Toinho, como era chamado pelos mais próximos, andava abandonado e precisava de apoio.


Foi a partir desse núcleo que o filho do presidente do Náutico, Roberto Lima Barros, cedeu a sala de reunião do Conselho Deliberativo para que o Náutico fosse debatido dentro da própria Sede.



A CÉLULA


No ano seguinte, em 1996, Lula Falbo e Márcio Borba encabeçaram um estudo global sobre o Náutico. Surge o movimento “Unináutico”.


Na condição de diretor de patrimônio do Clube, Márcio Borba encampou projeto de graduandos em Tecnologia da Informação sobre a instituição. “Foi de lá que surgiram as primeiras filosofias de estrutura organizacional do Clube. Da base se tornar fomentadora de futuros atletas e cidadãos; a descentralização do Clube, enfim, um grupo de trabalho e ação”, conta Raphael Gazzaneo.


Aquele iniciativa culminou na candidatura de Márcio Borba à presidência do Timbu para o biênio 1996-1997. Na ocasião, Raphael Gazzaneo foi convidado para o cargo de diretor de patrimônio do Náutico.


É aí que começa a origem de iniciar o grande projeto de reforma e ampliação do Estádio dos Aflitos. “Numa conversa com o benemérito Américo Pereira, no então ‘balança mas não cai’ (atual arquibancada central), ele se mostrou interessado em financiar a tela do alambrado”, lembra Gazzaneo.


Na ocasião, Raphael ressalta que não faltaram críticas contundentes por parte da imprensa esportiva em relação à obra. “‘É um absurdo!’ ‘Esse projeto não vai sair jamais do papel!’ Os comentários à época era disso para pior”, destaca Gazzaneo.


Pois bem, após ser iniciada a obra, o tempo avançou. Veio o mês de abril de 1997, e com ele a renúncia do então presidente Márcio Borba por questões de ordem político-administrativas. Quem assume o Clube é o vice-presidente Roosevelt Menezes.


“Era um mandato tampão. Então, como estratégia para não interromper a obra, mandei arrancar os alambrados da geral (antigo Balança mas não cai, atual arquibancada central), e também de duas vigas que ficam do lado da Rua da Angustura (atual setor Hexa dos Aflitos). Assim, não tinha como parar a obra”, conta Raphael.


Com a continuidade da obra “garantida”, era o momento de pensar no passo seguinte. Seria necessário fazer uma mobilização em prol daquela causa, como colocar urnas nos jogos do Náutico nos Aflitos.


“Para isso, organizamos churrascos, eventos e ações que sensibilizassem a comunidade alvirrubra para obtermos materiais e doações para levantar dinheiro para as obras”, recorda Gazzaneo.


Em 1998, o novo presidente executivo era Josemir Correia, no biênio 1998-1999. Mais uma vez, o Náutico vivia um momento político crítico.


Mas, apesar do quadro não favorável, Gazzaneo lembra que o cenário já era de muita adesão à obra dos Aflitos.


Mesmo com a frustrante frase proferida por Josemir Correia. “Em time que ganha não se mexe. Mas não conte com nenhum centavo a mais para a obra”, anunciou de maneira enfática o então presidente executivo do Timbu.


Como forma de contra atacar aquela dura realidade, Raphael conta que se articulou a Confraria Timbu de Ouro (que completou 20 anos em 2018). “O intuito era o de levar para o Clube pessoas que não participavam do dia a dia da instituição, mas que estavam dispostas a contribuir”, diz.


No final do mês de agosto de 1998, veio a queda do Náutico para a Terceira Divisão pela primeira vez na história do Clube. “Mas o obra continuava a caminhar, mesmo o Clube estando por baixo. Independente dos trágicos resultados em campo, houve um crescimento da rede de colaboradores da obra dos Aflitos”.


Gazzaneo conta que a iniciativa de emergência após a queda foi a convocação de uma reunião aberta, entre vários segmentos do Clube, na Sede, para uma tempestade de ideias. Na ocasião, estiveram presentes mais de 120 pessoas das mais variadas origens profissionais e sociais.


“Recolhemos o material e o enviamos para o grupo de sistematização. Lá, obtivemos um processo de captação e materialização. Garantimos a sustentabilidade política da obra e ainda fomentamos demandas para o Náutico como a interiorização; base; novo estatuto; criação do centro de treinamento; levantar a auto-estima do torcedor; crianças alvirrubras; trabalho de reestruturação do Clube e oxigenação da chapa do Conselho para a futura gestão”.


Veio a eleição seguinte e os executivos Fred Oliveira e André Campos assumiram o Clube para o biênio 2000-2001. Com a reorganização institucional, o diretor de patrimônio passou a ser João Guerra, enquanto Raphael Gazzaneo ficaria com a pasta de diretor de Ampliação dos Aflitos.


DESAGRADÁVEL SURPRESA



“Em 1998, na gestão de Josemir Correia, quando começou a se tirar os degraus das arquibancadas suspensas, verificamos que os pilares estavam com problemas estruturais. Tivemos que descascar e ir até o pé da sapata e constatamos que a antiga estrutura estava necessitada de uma recuperação estrutural”. Daí surge a campanha: “Adote um Pilar”.


“Vale destacar que toda a obra foi executada sem a interrupção dos jogos do Náutico nos Aflitos. O estádio nunca parou de funcionar. A Federação Pernambucana de Futebol, nas pessoas de Carlos Alberto Oliveira e José Joaquim Pinto de Azevedo, bem como a Polícia Militar de Pernambuco e o Corpo de Bombeiros sempre confiaram nas nossas pretensões”.


VIRADA DO SÉCULO 



De volta ao ano 2000, nova renúncia de presidente executivo do Náutico: renuncia Fred Oliveira e assume André Campos. A obra? Seguiu o seu curso normal, garante Raphael Gazzaneo.


“Aliás, a meta seria concluir a obra em 7 de abril de 2001, data alusiva ao centenário de fundação do Náutico. Mas não foi possível… Mesmo assim, fizemos uma festa jamais vista no Recife! Teve o abraço dos torcedores aos Aflitos, bolo de 100 quilos, 100 girândolas de fogos de artifício (cada girândola tem 486 tiros)”.


Assim sendo, novo adiamento. Dessa vez, para 7 de abril de 2002. Eis que surge uma nova campanha: a “Calçada da Fama”.


No mandato do presidente executivo Sérgio Aquino (ano único, 2002), Gazzaneo conta que houve apoio maciço. “Tivemos 100% de apoio para que as taxas de cadeiras cativas fossem utilizadas naquele pique final da obra de recuperação estrutural, reforma e ampliação dos Aflitos”.


Em 2003, a gestão foi do presidente Eduardo Araújo (também único).


Na sequência, foi eleito o presidente Ricardo Valois para o biênio 2004-2005. Raphael Gazzaneo se torna membro da comissão patrimonial do Clube.


Em 2005, Raphael destaca que houve pleno apoio em obras complementares. Após o encerramento do Brasileiro da Série B daquela temporada, as cabines de imprensa foram ampliadas, graças a uma empresa particular que realizou os cálculos e estruturas de Mário Antonino, professor da UFPE e membro do Rotary, e Romilde. Foram colaboradores da obra, realizada por uma empresa privada.


Em 2006 houve a volta por cima no futebol e o Náutico retornava à Primeira Divisão depois de 12 anos.


IDA PARA A ARENA





De 2007 a 2013, Raphael Gazzaneo passa a ser apenas ex-diretor e torcedor do Náutico. Em 2013, participou diretamente da histórica campanha que elevou o Movimento Transparência Alvirrubra (MTA) a obter expressiva vitória da oposição do Clube, pela primeira vez em 112 anos.

“Voltei a conviver mais o dia a dia do Clube. Não participei diretamente da gestão, mas fiz parte da assessoria da presidência”.


Na campanha para sequência da gestão Glauber Vasconcelos, Gazzaneo conta que estava com Bita Tavares e Edno Melo para o biênio 2016-2017, que perdeu por 10 votos para a chapa Marcos Freitas e Ivan Brondi. “Nós defendemos sempre a volta aos Aflitos”. Em compensação, ressalta Gazzaneo, o Conselho Deliberativo conquistou maioria da oposição.  


Em junho de 2013, o Náutico se despediu dos Aflitos e passou a mandar 
seus jogos em São Lourenço da Mata, na então Itaipava Arena Pernambuco.  

O anjo da guarda dos Aflitos - parte 1

O RETORNO AOS AFLITOS


 O retorno aos Aflitos é algo tido como prioritário pela nação Timbu. Foto: José Gomes Neto/CTN
Recife, terça-feira, 17 de outubro de 2017. Recife, domingo, 16 de dezembro de 2018.


Você sabe qual a relação entre essas duas datas? Vou te ajudar. A primeira tem relação direta com a segunda.


E então, nada? Bom, a resposta é a seguinte: a data de 2017 é de quando o contrato foi assinado entre o Náutico e as demais partes envolvidas para as obras de reformas e retorno aos Aflitos. Ou seja, é o período no qual começam as obras da atual reforma dos Aflitos.


Quem garante é o alvirrubro Raphael Gazzaneo, considerado como o anjo da guarda dos Aflitos, desde 1996, ele mais uma vez teve a missão de viabilizar, coordenar e supervisionar e também fiscalizar o investimento a fim de que as etapas fossem cumpridas passo a passo.


Em 2019, a obra continuará. Em especial, na praça de alimentação, bares, banheiros e lojas do setor pro trás da arquibancada central (Rua Manoel de Carvalho).


“Em 16 de dezembro, vamos nos deparar com os Aflitos requalificado. As melhorias e obras continuarão. Precisamos do apoio incondicional e permanente da comunidade alvirrubra”, afirma Raphael Gazzaneo.  


RETOMADA DOS AFLITOS


No ano de 2016, numa Assembleia Geral de Sócios foi votada a formação de uma Comissão Paritária de Reforma e Ampliação dos Aflitos. Tal  comissão seria dividida entre seis membros, sendo três do Executivo e a outra metade composta pelo Conselho Deliberativo do Clube.


Em ritmo lento, a Comissão Paritária se arrastou até junho de 2017. Mas, com a renúncia do então presidente executivo Ivan Brondi (Marcos Freitas havia renunciado no ano anterior), a comissão ficou mais homogênea.


Evoluir para o empréstimo do Esporte Interativo, no valor de R$ 1,5 milhão. Dos quais, R$ 1 milhão seria para as obras.


“Mas a dificuldade financeira pela qual passava o Clube levou a Comissão de Obras a abrir mão de um valor em torno de R$ 600 mil para cobrir urgentes necessidades de caixa tais como leilões, Profut e folhas atrasadas de funcionários e do futebol”.


Os outros R$ 400 mil puderam ser utilizados em recuperação estrutural, planejamento e projetos e os primeiros passos para o novo trabalho.


Em 2017, com a obra atrasada, se arrastando sem recursos, e o Clube em dificuldade financeira, não houve aporte financeiro.


“Em julho do ano passado, vendo essa dificuldade, comecei a desenvolver um estudo para criar um modelo que pudesse blindar as receitas e arrendar as necessidades necessárias para dar uma alavancada na obra.


Conversei com um amigo, ex-diretor (não citou o nome), amigo de muito tempo, e coloquei a necessidade de se fazer a parceria.


Em agosto, houve uma reunião no escritório do ex-diretor junto com conselheiros, diretores e componentes da mesa do Conselho Deliberativo do Náutico e junta jurídica. Ao todo, estivemos em 11 pessoas. Incluindo a presença do ex-presidente Márcio Borba”, relata Gazzaneo.


Na condição de economista e consultor de empresas, Márcio Borba teria a missão de fomentar o modelo gerencial sugerido por Raphael Gazzaneo. Isso incluiria a participação de três empresas: o Náutico, a empresa investidora e empresa gestora do investimento, com poder de fiscalização da obra.


Recebendo o sinal verde do investidor para um protocolo de intenção, a ser apresentado no CD do Náutico, com a projeção de orçamento da parte do investidor, com as devidas contrapartidas sendo produtos do Náutico: cadeiras cativas, taxas de manutenção, pacotes de aluguel das cadeiras. Assim foi concebido um documento apresentado por Márcio Borba em reunião no CD e aprovado por unanimidade.


A seguir, o departamento jurídico do investidor foi apresentado ao CD.


Após longo debate e avaliação entre as partes, finalmente foi concebido e aprovado, por unanimidade, pelo CD do Náutico.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Náutico comemora 15 anos da Capela dos Aflitos

Edificação foi erguida em 2003, em homenagem à Nossa Senhora da Imaculada Conceição, padroeira do Clube

Fiéis alvirrubros participaram da celebração dos 15 anos da Capela dos Aflitos. Foto: José Gomes Neto/CTN



Emoção e festa marcaram a celebração dos 15 anos de fundação da Capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na manhã deste sábado (8), na Sede do Náutico.


Uma procissão e missa em Ação de Graças fizeram parte das comemorações em homenagem ao Dia de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira do Clube.


A Capela dos Aflitos, que fica no Estádio Eládio de Barros Carvalho, está passando por reformas de conservação, bem como o próprio estádio do Timbu. Assim, a missa fora realizada no Memorial Alvirrubro.


Dezenas de alvirrubros, sócios e torcedores, prestigiaram o evento religioso, que contou também com a presença do presidente executivo do Náutico Edno Melo e do diretor social Mario Johnson.


“É uma emoção muito grande poder participar de uma celebração dessa natureza. A gente pode unir a fé com o nosso amor pelo Náutico”, disse  Sérgio Tavares, 55 anos, torcedor fervoroso do Timbu.



“A nossa vida se divide entre a devoção à Nossa Senhora da Conceição e amor ao Náutico”, afirmou a torcedora alvirrubra Ivonete Aguiar, 63 anos.


Logo cedo, às 9h, os presentes se reuniram numa novena antes de seguir com a procissão, que teve início meia hora depois. O cortejo saiu do Memorial Alvirrubro por dentro da Sede, a caminho do Estádio dos Aflitos. De lá, seguiu em direção à capela. 

A Capela dos Aflitos foi erguida em 2003, numa homenagem à padroeira do Náutico. Foto: José Gomes Neto/CTN


Depois, o trajeto fora completado nas ruas Manoel de Carvalho e Angustura, até a Avenida Conselheiro Rosa e Silva, quando retornou ao Clube para a celebração da missa.


Ao final, doces e um bolo com refrigerantes brindou o dia especial para a Capela dos Aflitos.


Procissão seguiu por tuas próximas ao Estádio dos Aflitos. Foto: José Gomes Neto/CTN

Missa em Ação de Graças pela passagem dos 15 da Capela foi realizada no Memorial Alvirrubro. Foto: José Gomes Neto/CTN



quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Caso Náutico x Odebrecth: árbitro será mesmo de Pernambuco


Em mais um capítulo jurídico entre as partes, Timbu tem decisão favorável em julgamento nesta quarta (5)





De acordo com o vice-presidente jurídico do Náutico, Alexandre Carneiro Gomes, a questão voltará à primeira instância para que seja nomeado outro árbitro de Pernambuco.


Ele afirma que ficou provido parcialmente o recurso do Clube na decisão desta quarta (5), no Tribunal de Justiça de Pernambuco, situado à Praça da República, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife, composto pelos desembargadores.


Com isso, o juiz de direito nomeará outro árbitro. Ficou decidido ainda que a Justiça de Pernambuco é legítima para nomear esse novo árbitro.


“Mas não por razões alegadas pela Odebrecht”, garante o advogado alvirrubro.


Alexandre Gomes explica que no começo deste ano, foi nomeado um árbitro de Pernambuco, o desembargador aposentado Queiroz Cavalcanti. 

Mas a Arena recorreu em razão de duas questões. O árbitro será substituído não pelos motivos alegados pela Arena, mas por questões de ordem particular.


“Eles alegaram que a Justiça de Pernambuco não era autorizada a nomear o árbitro, mas sim a Câmara de Comércio Brasil-Canadá, sediada em São Paulo. E também que, além disso, recorreram para que o árbitro especificamente nomeando fosse declarado impedido”.


Para que o internauta entenda, tal definição desse trâmite é um procedimento extra-judicial. Ou seja, para que o caso não vá para a Justiça comum.


Alexandre Carneiro Gomes ainda lembrou que a pessoa jurídica é a Arena Pernambuco S/A, empresa criada pelo grupo Odebrecht para participar da licitação do processo de construção do agora equipamento público, no início dessa década.


Sobre o tempo necessário para a definição do caso, ainda cabe recurso da outra parte e, portanto, não há como mensurar a respeito. 

“Vamos aguardar as definições dos recursos. Mas é preciso dizer que estamos satisfeitos com o resultado obtido até aqui”, comemorou o vice-presidente jurídico do Náutico.