domingo, 16 de dezembro de 2018

O anjo da guarda dos Aflitos - parte 1

O RETORNO AOS AFLITOS


 O retorno aos Aflitos é algo tido como prioritário pela nação Timbu. Foto: José Gomes Neto/CTN
Recife, terça-feira, 17 de outubro de 2017. Recife, domingo, 16 de dezembro de 2018.


Você sabe qual a relação entre essas duas datas? Vou te ajudar. A primeira tem relação direta com a segunda.


E então, nada? Bom, a resposta é a seguinte: a data de 2017 é de quando o contrato foi assinado entre o Náutico e as demais partes envolvidas para as obras de reformas e retorno aos Aflitos. Ou seja, é o período no qual começam as obras da atual reforma dos Aflitos.


Quem garante é o alvirrubro Raphael Gazzaneo, considerado como o anjo da guarda dos Aflitos, desde 1996, ele mais uma vez teve a missão de viabilizar, coordenar e supervisionar e também fiscalizar o investimento a fim de que as etapas fossem cumpridas passo a passo.


Em 2019, a obra continuará. Em especial, na praça de alimentação, bares, banheiros e lojas do setor pro trás da arquibancada central (Rua Manoel de Carvalho).


“Em 16 de dezembro, vamos nos deparar com os Aflitos requalificado. As melhorias e obras continuarão. Precisamos do apoio incondicional e permanente da comunidade alvirrubra”, afirma Raphael Gazzaneo.  


RETOMADA DOS AFLITOS


No ano de 2016, numa Assembleia Geral de Sócios foi votada a formação de uma Comissão Paritária de Reforma e Ampliação dos Aflitos. Tal  comissão seria dividida entre seis membros, sendo três do Executivo e a outra metade composta pelo Conselho Deliberativo do Clube.


Em ritmo lento, a Comissão Paritária se arrastou até junho de 2017. Mas, com a renúncia do então presidente executivo Ivan Brondi (Marcos Freitas havia renunciado no ano anterior), a comissão ficou mais homogênea.


Evoluir para o empréstimo do Esporte Interativo, no valor de R$ 1,5 milhão. Dos quais, R$ 1 milhão seria para as obras.


“Mas a dificuldade financeira pela qual passava o Clube levou a Comissão de Obras a abrir mão de um valor em torno de R$ 600 mil para cobrir urgentes necessidades de caixa tais como leilões, Profut e folhas atrasadas de funcionários e do futebol”.


Os outros R$ 400 mil puderam ser utilizados em recuperação estrutural, planejamento e projetos e os primeiros passos para o novo trabalho.


Em 2017, com a obra atrasada, se arrastando sem recursos, e o Clube em dificuldade financeira, não houve aporte financeiro.


“Em julho do ano passado, vendo essa dificuldade, comecei a desenvolver um estudo para criar um modelo que pudesse blindar as receitas e arrendar as necessidades necessárias para dar uma alavancada na obra.


Conversei com um amigo, ex-diretor (não citou o nome), amigo de muito tempo, e coloquei a necessidade de se fazer a parceria.


Em agosto, houve uma reunião no escritório do ex-diretor junto com conselheiros, diretores e componentes da mesa do Conselho Deliberativo do Náutico e junta jurídica. Ao todo, estivemos em 11 pessoas. Incluindo a presença do ex-presidente Márcio Borba”, relata Gazzaneo.


Na condição de economista e consultor de empresas, Márcio Borba teria a missão de fomentar o modelo gerencial sugerido por Raphael Gazzaneo. Isso incluiria a participação de três empresas: o Náutico, a empresa investidora e empresa gestora do investimento, com poder de fiscalização da obra.


Recebendo o sinal verde do investidor para um protocolo de intenção, a ser apresentado no CD do Náutico, com a projeção de orçamento da parte do investidor, com as devidas contrapartidas sendo produtos do Náutico: cadeiras cativas, taxas de manutenção, pacotes de aluguel das cadeiras. Assim foi concebido um documento apresentado por Márcio Borba em reunião no CD e aprovado por unanimidade.


A seguir, o departamento jurídico do investidor foi apresentado ao CD.


Após longo debate e avaliação entre as partes, finalmente foi concebido e aprovado, por unanimidade, pelo CD do Náutico.

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