O anjo da guarda dos Aflitos - parte 3
GRAMADO
O gramado dos Aflitos foi totalmente modificado. O investimento previsto era de R$ 200 mil, mas ficou em quase R$ 600 mil.
“Tivemos que contratar uma plaina laser, que veio de São Paulo para fazer o nivelamento”
CADEIRAS
As cadeiras cativas foram no mesmo estilo da Arena de Pernambuco, da mesma forma, os bancos de reservas. Foram instaladas 3.200 novas cadeiras e XX bancos de reservas e dos árbitros. O Clube teve que bancar 40% do valor.
PARTE ELÉTRICA
Readequação da parte elétrica consumiu o maior orçamento da obra: mais de R$ 1 milhão.
RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL
Recuperação estrutural vai continuar ao longo do próximo ano.
ALAMBRADO
O alambrado de vidro custou em torno de R$ 370 mil.
SERVIÇOS EM GERAL
Pavimentação, recuperação de todos os banheiros, espaço de convivência, melhorias dos acessos, aumento da potência de iluminação, novas catracas, melhoria das cabines de imprensa, monitoramento do estádio (câmeras de segurança), reformas dos vestiários, pintura em geral, melhoramento da parte de serralharia, bares, novas cobertas, requalificação do estádio com novas escadarias pela Rua Manoel de Carvalho.
Episódios anteriores
Em 1994 e 1995, Raphael Gazzaneo adquiriu uma quantidade expressiva de de linhas telefônicas e ações trabalhistas da então Telebrás. A partir daí, obteve cacife para fazer mais doações, bancar a folha de pagamento da obra e correr atrás de verbas.
A obra teve mais de 700 funcionários e nenhuma questão trabalhista por mais de cinco anos de obras, conduzidas com dedicação e competência pelo saudoso mestre de obras Mossoró.
Em 1997, o Estádio Eládio de Barros Carvalho consegue bater os recordes de renda e público da história não oficial daquele praça de esportes. Em 4 de dezembro, na partida entre Náutico x América-MG, pelo quadrangular final da Série B, tivemos mais de 34 mil pagantes, gerando uma renda de R$ 400 mil. (***).
Quatrocentas novas cadeiras cativas a mais foram colocadas, entre os anos de 1997 e 2002. Das quais quase 100 foram utilizadas para contribuir para o futebol profissional.
Em setembro de 1999, um grande alvirrubro (Raphael não quis revelar o nome) conseguiu patrocínio para a obra, nos postes da arquibancada central, no valor de R$ 20 mil mensais.
Porém, por questões administrativas e dificuldades financeiras do Náutico, os recursos tiveram que ser redirecionados. “Muito embora a verba tenha nos servido para alavancar ações como colaborar com toda a obra do pesquisador Carlos Celso Cordeiro (livros alusivos aos jogos do Náutico) e eventos em prol da obra.”
Já em dezembro de 1999, no final da gestão de Josemir Correia algumas delas foram vendidas para quitar com fornecedores e arrendadores da obra.
No ano seguinte, em 2000, houve 192 cadeiras cativas que o Clube perdeu em questões trabalhistas.
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