sexta-feira, 11 de junho de 2021

Náutico ainda não sabe quando haverá desfecho jurídico no caso da Arena

Cinco anos depois do rompimento unilateral por parte do governo do estado, processo pouco avançou

Há cinco anos que o contrato fora rompido unilateralmente. Foto: José Gomes Neto/CTN

 

Passados cinco anos do rompimento unilateral do contrato por parte do governo do estado (10 de junho de 2016), o Náutico ainda aguarda um desfecho jurídico sobre a questão com a Arena de Pernambuco.


A Central Timbu de Notícias havia conversado com o vice-presidente jurídico do Náutico, o advogado Bruno Becker, em junho de 2020. Nesta sexta-feira (11), voltou a falar com o dirigente alvirrubro. Porém, após 12 meses, o único fato novo foi uma ação judicial.   

 

Leia mais aqui: “Acredito que não teremos a resolução desse imbróglio jurídico antes de 2022” Eis o parecer do vice-presidente jurídico do Náutico sobre a questão com a Arena de Pernambuco 


De acordo com Bruno Becker, essa ação judicial, uma medida cautelar, cujo processo ainda está no início, solicita que o governo do estado de Pernambuco, ao invés de pagar o valor mensal de indenização apenas a Odebrecht (administrador de origem da Arena), passe também a depositar um valor mensal numa conta jurídica destinada ao Náutico.


“A gente entende que há um valor mínimo absoluto de R$ 10 milhões no qual o Náutico deve ser indenizado. Porém, esse valor pode variar, podendo ser mais ou menos. O cálculo inclui tudo o que o Náutico deixou de ganhar, os prejuízos e demais perdas atreladas. Com isso, solicitamos que o estado, ao invés de pagar somente a Odebrecht, pague também ao clube o valor numa conta judicial vinculada a essa medida cautelar”, explicou Bruno Becker.


Quanto ao desfecho do procedimento da arbitragem, Bruno informou que o prazo tende a se estender por mais dois, três ou cinco anos. “Ao menos poderíamos garantir que esse valor numa conta judicial traga a certeza de que o Náutico tenha minimamente algo a receber”.


Assim, ao final do processo de arbitragem, e se o árbitro entender que o Náutico tem direito a indenização, o dinheiro estaria garantido. 


“Em caso de sucesso do procedimento de arbitragem, a gente pode receber. Mas há o pronunciamento sobre se irá ser acatada ou não. Ainda no mês de julho teremos um posicionamento sobre esse bloqueio de renda”, relatou Becker.


A fase de recurso será encerrada neste ano aqui em Pernambuco. Com isso, será iniciada a de arbitragem somente em 2023.


Mas o vice-presidente jurídico do clube ressalta que quando ele for julgado, a depender do resultado, cabe recurso. 


No mais, o que está definido na fase judicial e sacramentado que o foro é de Pernambuco e o árbitro será indicado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. 





















sexta-feira, 4 de junho de 2021

Apesar do aniversário ser do Arruda, torcida do Náutico é quem comemora


Há 26 anos que o Timbu não perde decisões para a Cobra Coral 



Nesta sexta-feira (4) se comemora o aniversário de fundação do Estádio do Arruda (49 anos), mas é impossível não lembrar de conquistas memoráveis do Náutico no José do Rego Maciel. Estive presente nas decisões dos Campeonatos Pernambucanos de 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004. Curiosamente, todas foram contra o Santa Cruz.

 


 


Cada uma delas com a sua relevância. Porém, uma das mais marcantes foi a de 1984. O motivo é especial, pois trata-se do meu primeiro título como torcedor do Timbu. Depois, a da histórica jornada de 2001, ano do Centenário do Náutico, e também quando se evitou que o Sport viesse a conquistar o inigualável Hexa.  

 



 


Vale salientar que o Náutico sempre levou grandes públicos para o Arruda, não apenas em decisões contra os anfitriões, mas também em jogos do Campeonato Brasileiro, em especial na década de 1980.

 


Destaque para um Clássico dos Clássicos do Pernambucano de 1998, onde o Náutico foi o mandante: 80.203 espectadores estiveram no Arruda. Em termos oficiais, este é considerado como o maior público entre clubes do Arruda.

 



 


Por sinal, comparado ao Sport, que só decidiu e venceu o Santa Cruz na final do Estadual de 1980, o Timbu foi quem mais vezes deu a volta olímpica no José do Rego Maciel contra os donos da casa: seis vezes.

 

 


 

O OUTRO LADO DA HISTÓRIA  


Como nem tudo são flores, o emblemático e último supercampeoanto de 1983, quando até a marquise do Arruda foi dividida entre as torcidas no Clássico das Emoções, o Náutico empatou no tempo normal (1 a 1) e na prorrogação (0 a 0), mas perdeu nos pênaltis por 4 a 3 - com direito a polêmica do gol de Porto, que o goleiro Luiz Neto teria feito a defesa parcial. O público oficial daquele domingo, 18 de dezembro de 1983, foi de 76.636 espectadores.

 

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