sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mais do que virar a página, Náutico precisa virar o jogo

Expectativa para 2017 é de conquistas e serenidade administrativa



A torcida do Náutico merece mais respeito e precisa ser compensada com valorização do patrimônio do Clube e títulos. Foto: José Gomes Neto/CTN
Mais um ano chega ao fim. Infelizmente, sem conquistas no futebol profissional para o Náutico. A lição amarga que 2016 deixa para o Clube é de que não adianta apenas vender uma imagem ilusória, mas trabalhar com transparência e comprometimento para que os resultados sejam alcançados com êxito.


Não bastasse as eliminações no Pernambucano (semifinais) e Copa do Brasil (ainda na 1ª fase), além do frustrante 5º lugar na Série B, a Diretoria Executiva alardeou que estava em dia com jogadores, comissão técnica e funcionários do Clube.


Nas redes sociais e em entrevistas nos veículos de comunicação, agora ex-jogadores trouxeram argumentos dissonantes e contradisseram os dirigentes. Quem está com a razão?


No meio desse fogo cruzado, a torcida do Náutico assiste a tudo atônita.


A expectativa criada para 2017 é grande. A torcida alvirrubra está ansiosa e tomada pelo desejo de voltar a erguer uma taça, assim como num gesto típico de um brinde no réveillon: “saúde e sorte!”


Precisamos comemorar um título e assim exorcizar fantasmas como a diminuição drástica de torcedores, e cair em ostracismo pleno. Virar um América, para ser mais direto.


A convergência entre os poderes do Clube se faz necessária. Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo precisam atuar juntos, na mesma direção.


A primeira grande meta é tirar o projeto de reforma e retorno dos Aflitos do papel. Não dá mais para preterir da nossa identidade. Abrir mão do Eládio de Barros Carvalho é não querer promover o Náutico.


Depois, o Centro de Treinamento Wilson Campos precisa ser melhor utilizado. Cadê as nossas equipes de base? O futuro do Timbu está lá, na Guabiraba, Zona Norte do Recife.


Formar atletas é valorizar nossos profissionais, futuros jogadores e equipes identificadas com a instituição.


Os esportes olímpicos e amadores também estreitam esses laços. O futsal adulto masculino voltou a ser campeão após 29 anos. Continua hegemônico, com 14 títulos em Pernambuco.


Valorizar e promover o nome do Náutico em todas as esferas (local, nacional e internacional) também faz um clube forte e vencedor.


Sejamos mais fortes e vigilantes pelo melhor e por um futuro vencedor do glorioso Clube Náutico Capibaribe!


Avante Náutico!



 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Alvirrubro “desde 1901”, Claudionor Germano é Patrimônio Vivo de Pernambuco

Claudionor Germano é um dos símbolos do Náutico. Foto: Portal de Cultura
“O nosso bloco é mesmo enfezado, é o Timbu, é o Timbu Coroado!”.  Quem nunca escutou este trecho de um dos hinos mais populares do Náutico?


Pois é, imortalizado na voz inconfundível de Claudionor Germano, 84 anos, que agora é considerado como patrimônio vivo de todos os pernambucanos.


Indicado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco por unanimidade, Claudionor Germano recebeu o prêmio nesta quinta-feira (22), no Palácio do Campo das Princesas, junto a outros cinco artistas e agremiações pernambucanos.


Alvirrubro “desde 1901”, ele merece o nosso apreço, carinho e consideração.


A Central Timbu de Notícias presta aqui uma singela homenagem a este ilustre alvirrubro que cantou para várias gerações de torcedores do glorioso Clube Náutico Capibaribe.


“HEXA, SOMENTE O NÁUTICO E EU”


“Costumo dizer que só há dois Hexas em Pernambuco: o Náutico (1963-1968) e eu”, brinca o extrovertido Claudionor, em entrevista por telefone ao blog.


A provocação de Claudionor diz respeito à rivalidade com os amigos torcedores dos outros clubes pernambucanos e ao prêmio de melhor intérprete de música romântica recebido por ele, num programa de televisão nos anos 1960, chamado Noite de Black Tie, da TV Jornal. 

“Passei seis anos recebendo o prêmio como melhor intérprete naquele programa, de 1961 a 1966. Era intérprete de música romântica”, relembra.
 
Considerado pela União Brasileira de Compositores (UBC) como o cantor nacional que mais gravou de um mesmo compositor: 132 músicas de autoria de Capiba - outro grande nome da música pernambucana e brasileira, ele conta que iniciou a carreira com a música romântica.


NÁUTICO ACIMA DE TUDO!


Consagrado como cantor e intérprete carnavalesco, Claudionor Germano é mais do que uma voz para a história e cultura da nossa instituição centenária, é parte integrante dela.


O tradicional Baile Vermelho e Branco, que ocorria na Sede do Náutico, durante o Carnaval do Recife nos anos 1950 e 1960 - até os anos 1980, teve a sua presença e participação, animando os foliões que prestigiavam o Clube durante a folia de Momo.






Obrigado e parabéns, Claudionor Germano!

Evoé!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

CTN completa oito meses e segue conquistando leitores

O Glorioso Clube Náutico Capibaribe é o destaque do blog Central Timbu de Notícias. Foto: José Gomes Neto/CTN
Há oito meses, o blog Central Timbu de Notícias (CTN) foi idealizado com o intuito de levar à comunidade alvirrubra notícias de diversos segmentos que envolvem o Clube Náutico Capibaribe.  

O que se pretende com a CTN é tratar de assuntos que não podem ser trazidos à tona pela assessoria do Clube, mas que se fazem necessários ao conhecimento de todos. O desdobramento desses assuntos com mais profundidade, calcado na minha experiência adquirida no cotidiano do Náutico. O associado e torcedor precisam saber o que acontece nos bastidores do Clube, sejam as notícias boas ou más.  

Se o papel da gestão é fazer o melhor em prol do Náutico, em todas as áreas e setores da instituição, o torcedor alvirrubro como um todo, além dos sócios e conselheiros, devem fiscalizar e cobrar resultados favoráveis - dentro e fora das quatro linhas do gramado (seja ele natural ou artificial).

Portanto, a Central Timbu de Notícias agradece ao público que nos acompanha e prestigia o nosso trabalho ao longo desses oito meses. Inclusive aos que criticam e questionam a nossa postura, pois toda participação é bem-vinda.

Obrigado, nação Timbu!

Saudações alvirrubras!

Muita sorte e saúde, presidente Ivan Brondi!

As expectativas para a temporada 2017 do Náutico não são das melhores, em termos financeiros



Presidente Ivan Brondi assume cargo efetivamente até dezembro de 2017. Foto: Assessoria do CD do Náutico/Cortesia






















Com a oficialização do agora presidente executivo do Náutico Ivan Brondi, na noite desta segunda-feira (19), em solenidade simples e objetiva na sala do Conselho Deliberativo, desejo-lhe muita saúde e serenidade para conduzir o nosso Clube.


Por sinal, espero que não lhe falte mesmo é saúde, pois os dois executivos anteriores foram licenciado e afastado, respectivamente, por contingência neste setor da vida pessoal: Glauber Vasconcelos e Marcos Freitas.  


No aspecto administrativo-financeiro, ainda não sabemos a receita de 2016. Porém, apuramos e soubemos que não houve o pagamento dos encargos do Profut (INSS, FGTS e imposto de renda dos atletas, estão em aberto de julho a dezembro de 2015; e todo o primeiro semestre de 2016), nem mesmo ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).


De maneira desesperada, a gestão gastou tudo o que podia e o que não podia, nesta temporada, apostando em um acesso que não veio. Estão sem pagar os tributos desde julho.


Vão deixar esse passivo num ano de Série B com orçamento quase o quádruplo dos dois anos anteriores, pelo que se sabe.
                     
O Náutico trabalhou em 2014/2015 com um orçamento de R$ 2,8 milhões ao ano, recursos provenientes da Rede Globo. A gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi dispôs de R$ 9,5 milhões agora em 2016. Divididos em R$ 5 milhões da cota normal, mais bônus de R$ 3 milhões pela assinatura (concorrência com o Esporte Interativo) e ainda R$ 1,5 milhão de adiantamento da Rede Globo.


O contrato com a Caixa Econômica Federal só foi possível pela regularização das Certidões Negativas de Débitos com a adesão ao Profut, em novembro de 2015.


Além do mais, tive informações que a atual gestão está devendo bichos aos jogadores, direitos de imagem de outubro e novembro, a carteira de novembro (salário), além de multas rescisórias.


Essa cota da Rede Globo de R$ 9,5 milhões foi apenas em 2016. Acredito que em 2017 caia para R$ 5 milhões, igual aos demais clubes da Série B.


Bronca. Muita bronca. Espero, sinceramente, que Ivan Brondi tenha sorte e sucesso na sua tarefa. E aproveito para pedir transparência, para que nós, torcedores, possamos saber o que realmente acontece no nosso Clube, sem mentiras ou boatos. 

Com o Profut, as finanças do Clube nos causam tanta apreensão quanto um time perdendo em campo a última chance de acesso.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Náutico conquista 14º título pernambucano no futsal adulto masculino

De virada, Timbu goleou Ribeirão por 8 a 2, nos Aflitos, e voltou ao topo após 29 anos



Náutico volta ao topo ao conquistar 14º título no futsal. Foto: Clube Náutico Capibaribe
Náutico campeão! A conquista do futsal adulto masculino não só recoloca o Timbu no topo do Estado em 2016, como também no compto geral da modalidade. 

Agora, o Alvirrubro chegou ao 14º título e é o Clube que mais vezes chegou em 1º lugar em Pernambuco.


Como não poderia deixar de ser, a conquista veio com sabor especial. O Náutico saiu perdendo do Ribeirão, mas conseguiu uma virada espetacular e aplicou uma sonora goleada por 8 a 2, em pleno ginásio dos Aflitos, neste domingo (18).


O Náutico será o representante de Pernambuco na Taça Brasil 2017.



CAMPEÃO BRASILEIRO DE CLUBES


Aliás, neste ano, o Timbu comemorou os 30 anos do título brasileiro, conquistado em 1976, em Cuiabá-MT. O Náutico é o único clube estadual a ostentar esta conquista no futsal.


REPERCUSSÃO POSITIVA


Esta conquista do Náutico só corrobora com o fato de que é preciso sempre valorizar as modalidades olímpicas e amadoras.


A gestão deveria valorizar mais este setor, e não se desfazer de modalidades como o futebol americano, tiro com arco, tênis de mesa e hóquei sobre patins (bicampeão brasileiro), por exemplo. Principalmente, o enfraquecimento do remo - de onde surgiu a nossa instituição centenária.


O nome do Clube é elevado não somente dentro do estado, mas pelo Brasil afora e até mesmo no mundo, devido as competições de âmbito internacional.


Avante, NÁUTICO!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

NÁUTICO em busca do caminho da perenidade

O agora presidente efetivo do Executivo Ivan Brondi precisa reconduzir o NÁUTICO ao caminho da perenidade administrativa. Foto: José Araújo/Cortesia
"Superstição" e "mania de perseguição" combinam com profissionalismo e com os combalidos cofres alvirrubros? Liderança falta no Clube e não no elenco. Não adianta pagar em dia se não goza do respeito do elenco.

O Náutico está sem rumo, sem comando e precisa resgatar com urgência o caminho da perenidade administrativa. Até aqui, a próxima temporada me parece obscura e fadada ao fracasso.

Recomeçar do zero não me parece ser a solução mais inteligente, pois a experiência tem nos mostrado na prática resultados frustrantes e decepções crônicas.  

A única explicação para a perda de Rafael, melhor zagueiro da Série B, ou é superstição (porque ficou dois anos e não ganhou nada), ou mania de perseguição (por achar que Rafael sabotou Gallo, cobrou salários atrasados e fez corpo mole).

Durante a recuperação do time alvirrubro na Série B se conclamava união em prol da instituição. Pois bem, a oposição deu uma trégua e caminhou junto, colaborando até com premiações aos jogadores.

Por sua vez, a torcida, sempre presente e solícita, não abandonou o barco e abraçou o time com toda a sua força e paixão - apesar de condenada a comparecer em todos os jogos a São Lourenço da Mata.

Aos sócios cabe se manter em dia para ajudar o Clube em duas instâncias. A primeira para contribuir com a geração de receita. Depois, a consequente questão de direito adquirido: votar na eleição para presidente em dezembro de 2017.

Aliás, seria interessante o torcedor que ainda não é sócio chegar junto e demarcar território. A mudança só será possível com a participação efetiva do máximo de alvirrubros possível.

 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Náutico anuncia a contratação do 4º treinador em 2016

Dado Cavalcanti só assume o comando em 2017, mas já inicia os trabalhos para a próxima temporada agora

Treinador Dado Cavalcanti fará sua segunda passagem pelo Náutico. Desejamos boa sorte! Foto: Ricardo Fernandes/DP
Apesar do treinador Dado Cavalcanti ser anunciado pela diretoria executiva do Náutico para dirigir o time em 2017, ele é o 4º treinador contratado pela gestão neste ano.

Gilmar Dal Pozo, Alexandre Gallo, Givanildo Oliveira e agora Dado Cavalcanti, que retorna ao comando do Náutico, após uma passagem discreta durante a Série B de 2014.

Mais uma vez, o elenco alvirrubro será reformulado e começará da estaca zero. A falta de planejamento parece ser a tônica de dirigentes que fizeram tudo errado nesta temporada, em termos de futebol. Mas a lição não foi assimilada e os erros permanecem.

O incrível de tudo isso é a falta de transparência por parte da direção executiva, em especial no quesito contratação e dispensa de treinador. Soube nos bastidores que o ex-técnico Givanildo Oliveira teria acertado sua permanência para a próxima temporada. Inclusive aceitado a redução do salário para a próxima temporada.

Mas que depois alguns pares da direção de futebol mudaram de ideia. O contexto caracterizou o ônus da não renovação ao treinador. Pelo menos isso é o que foi passado à torcida do Náutico. 

Por consequência,  decidiram contratar o também pernambucano Dado Cavalcanti para iniciar mais uma temporada sem continuidade nem referência.

Apesar de tudo isso, desejamos boas-vindas e muito boa sorte ao novo treinador timbu. 

Saudações alvirrubras!

 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Goleiro Rodolpho presta condolências ao povo de Chapecó

Atleta alvirrubro defendeu equipe catarinense por três temporadas e trabalhou com várias vítimas da tragédia


Goleiro Rodolpho prestou solidariedade ao povo de Chapecó na tragédia aérea. Foto: Página oficial do goleiro
“Peço para que Deus conforte a população de Chapecó. É um povo acolhedor, que abraça o time e passa energia positiva para quem defende as cores da equipe. A cidade está arrasada. A comoção é geral da cidade e das famílias das vítimas, e será preciso ter muita força para superar essa tragédia.”   

Essa foi a mensagem que o goleiro do Náutico, Rodolpho, deixou para o povo de Chapecó, cidade do interior de Santa Catarina, e também aos familiares e amigos das vítimas da tragédia. O atleta pernambucano defendeu a Chapecoense por três temporadas: de 2011 a 2013.

O goleiro Rodolpho conhecia várias vítimas que faleceram no acidente aéreo que transportava a delegação da Chapecoense e demais profissionais da área, de São Paulo para Medellín, na Colômbia.

O goleiro Danilo, o lateral-esquerdo Alan Rushel, o volante Josimar e o atacante Bruno Rangel, por exemplo, além do presidente Sandro Pallaoro, diretores, profissionais de imprensa, treinador de goleiros e o preparador-físico eram alguns dos ex-colegas e conhecidos.

O jogador do Náutico recebeu a notícia na madrugada desta terça-feira (29), por intermédio de uma ligação telefônica. “Meu pai me ligou às 3h30 da manhã e me contou o que tinha acontecido. Então comecei a acompanhar as notícias pela televisão. É tudo muito triste…”, lamentou Rodolpho.

Em 2011 Rodolpho conquistou o título estadual pela Chapecoense. No ano seguinte, esteve na campanha de acesso da Série C para a B. Em 2013, foi a vez de passar da Série B para a Série A.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Olhar pra frente é o que nos resta


Sócios e torcedores do Náutico devem estar atentos e exigir responsabilidade dos gestores do Clube. Foto: José Gomes Neto/CTN
O ocorrido contra o Oeste foi certamente a terceira maior decepção de nossa história, atrás apenas da Batalha dos Aflitos e da perda do título do Pernambucano de 1993.

O problema não seria tão grande, se o Náutico estivesse em um patamar financeiro sustentável e com uma filosofia de gestão bem definida. O projeto das pessoas que hoje comandam o Clube  (e não apenas de seu presidente e vice), era subir a qualquer custo. Chegando lá, se manter também a qualquer custo. Não chegando, culpa os atletas, demissão em massa, nova carrada de contratações, descontinuidade, novo ciclo de passivos.

Ocorre que esse projeto nos fez sucumbir e jogar no lixo cinco anos em que estivemos na Série A, nos anos de 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013. Naqueles anos o nosso passivo foi elevado a patamares insustentáveis que somente algumas agremiações do extinto Clube dos Treze possuem.

E toda aposta cobra seu preço. A quantidade de contratações e o valor de folha salarial somente superado na Série B por Vasco e Bahia, não combina mais com os tempos atuais. 

Fatores como as normas rígidas do PROFUT, o alto valor mensal que tem de ser pago à Justiça do Trabalho, das incertezas quanto à renda de jogos pelo desuso dos Aflitos, do prejuízo causado pelo governo de Pernambuco e pela Odebrecht devem ser devidamente considerados.

A comunidade alvirrubra deve estar vigilante neste momento. O tempo de aventuras não pode ter seguimento.

NÁUTICO: Gestão de ilusão

Só restou à torcida do Náutico encarar mais um ano de frustrações, após promessas evasivas. Foto: José Gomes Neto/CTN
Transitar entre os vários grupos de torcedores do Náutico, há décadas, traz um certo conhecimento de arquibancada, sobre saber o que o alvirrubro, de fato e de verdade, pensa sobre o Clube. Seus anseios e sentimentos. Medos e sonhos. Pesadelos e realidades.

A temporada do futebol do Náutico foi encerrada neste sábado (26), em São Lourenço da Mata, de forma incompetentemente traumática. Não é apenas um revés de um jogo, mas de toda ausência de planejamento de uma gestão que insistiu em apostar no acaso.

O sentimento do torcedor timbu foi de revolta, tristeza e indignação. A reação, o nervosismo nas dependências da Arena de Pernambuco, após o gol de abertura da partida, evidenciado nas brigas e confusões, deram o tom do que seria o estopim para as cenas degradantes. As invasões de campo foram a forma de a torcida reagir aos desmandos provocados pela pífia gestão do Náutico, em 2016.

Não estou aqui a defender tal atitude, mas nem todos pensamos iguais. Pasteurizados e letárgicos, como gostariam os gestores do Clube. Enganação tem limite. E o torcedor do Náutico, convocado a fazer a sua parte, viu a vaga ser perdida por uma série de equívocos cometidos pela Diretoria Executiva.  

O pior de tudo foi alimentar a esperança de quem vive dela. Apenas dela. Trazido ao Náutico por influência direta da crônica esportiva e do torcedor alvirrubro, o técnico Givanildo Oliveira conseguiu, primeiro, livrar o Náutico da queda para a Série C. Depois, nos fez sonhar não apenas com a possibilidade de acesso, mas também com o título da Série B.

Porém, nas partidas contra CRB, Avaí e Oeste, o treinador timbu levou um banho tático dos seus colegas: Mazola Júnior, Claudinei Santos e Fernando Diniz, respectivamente. Aliás, enquanto o técnico do Oeste dava instruções no jogo, Givanildo observava com as mãos no queixo. E essas derrotas nos custaram o acesso.

Na mesma linha, o time também nos iludiu com momentos de altos e jornadas inesquecíveis. Vitórias convincentes e outras nem tanto. O fato é que, com “melhor estrutura e salários em dia” (será mesmo?!?), o Náutico ficou no meio do caminho. Fez menos pontos do que no ano passado e terminou na mesma colocação: o amargo 5º lugar.


 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Proprietários de cadeiras cativas dos Aflitos convocados

Comissão paritária de reforma e retorno aos Aflitos veicula edital determinando prazo de 60 dias para regularização


Proprietários de cadeiras cativas dos Aflitos terão até 21 janeiro de 2017 para regularizar situação. Foto: José Araújo/Cortesia
De fato, o Náutico respira uma semana decisiva e promissora. Enquanto o time de futebol busca o acesso para a Série A, a comissão paritária de reforma e retorno aos Aflitos realizou a convocação de proprietários de cadeiras cativas do Estádio Eládio de Barros Carvalho para regularizarem a situação junto à instituição.

A convocação ocorreu por meio de um edital veiculado no jornal Diario de Pernambuco nesta segunda-feira (21). Nele, tanto a Diretoria Executiva quanto o Conselho Deliberativo do Clube expressam a necessidade em se regularizar a situação dos detentores de direito de uso das cadeiras cativas num prazo máximo de até 60 dias, ou seja, até 21 de janeiro de 2017.

A ação é fundamental para que a instituição tome conhecimento dos titulares, e atualize a situação de cada proprietário. Com isso, será possível proceder os trâmites para o encaminhamento das atividades no Estádio dos Aflitos, na próxima temporada.



domingo, 20 de novembro de 2016

CTN completa sete meses e segue conquistando leitores

CTN: O NÁUTICO analisado dentro e fora das quatro linhas.Foto: José Gomes Neto/CTN
Há sete meses decidi iniciar o blog Central Timbu de Notícias (CTN). A experiência adquirida durante o biênio 2014-2015 na assessoria de comunicação do Clube Náutico Capibaribe, onde atuei em vários setores como presidência, área social, patrimônio e especialmente nos esportes olímpicos e amadores, contribuiu para entender como funciona a instituição.

O que se pretende com a CTN é tratar de assuntos que não podem ser trazidos à tona pela assessoria do Clube, mas que se fazem necessários ao conhecimento de todos. O desdobramento desses assuntos com mais profundidade, calcado na minha experiência adquirida no cotidiano do Náutico. O associado e torcedor precisam saber o que acontece nos bastidores do Clube, sejam as notícias boas ou más.  

Se o papel da gestão é fazer o melhor em prol do Náutico, em todas as áreas e setores da instituição, o torcedor alvirrubro como um todo, além dos sócios e conselheiros, devem fiscalizar e cobrar resultados favoráveis - dentro e fora das quatro linhas do gramado (seja ele natural ou artificial).

Portanto, a Central Timbu de Notícias agradece ao público que nos acompanha e prestigia o nosso trabalho ao longo desses sete meses. Inclusive aos que criticam e questionam a nossa postura, pois toda participação é bem-vinda.

Obrigado, nação Timbu!

SAUDAÇÕES ALVIRRUBRAS!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

NÁUTICO: Distorções reais de uma realidade virtual

Geralmente a torcida utiliza os espaços públicos como estádios e agora as redes sociais para expressar contentamentos ou descontentamentos para com o time do coração.

Com o advento da internet, agora até jogadores e dirigentes de clubes podem externar suas impressões sobre o mundo do futebol e tudo o mais que o cerca. Cada um com sua conta pessoal nas redes sociais.

Porém, o que tem que ficar claro para todos é até onde cada um pode ou deve ir. Ou melhor, o que cada um deve fazer, no cumprimento do seu papel.

Senão, vejamos. Ao torcedor, cabe se associar ao clube e incentivar a equipe nas dependências do estádio. Cobrar quando o resultado não vem e/ou a gestão não satisfaz às suas expectativas.

Além da transparência acima de tudo, cabe aos dirigentes o papel de saber o que e como se deve agir quanto aos interesses da agremiação. Quais os meios e os fins cabíveis, especialmente na área cível.

No caso específico do Náutico, existe uma evidente ausência de coordenação nas ações tomadas pela Diretoria Executiva. Ao detectarem de maneira retardada que o Timbu estava sendo garfado pela arbitragem nesta reta final da Série B, resolveram, enfim, agir. Contudo, mais uma vez, de maneira equivocada.

Ora, isso cabe a qualquer torcedor do Náutico. Não precisa ser da Diretoria Executiva. Saber o seu papel e o seu dever é o mínimo necessário para estar num cargo representativo.

Ao invés de tomarem providências jurídicas e representação direta, formal e objetiva contra o árbitro que prejudicou o time (apesar do pífio futebol apresentado nos jogos fora de Pernambuco), junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ou Superior Tribunal de Justiça Desportiva, diretores utilizam suas redes sociais para “protestar”.

Aliás, e não só providências jurídicas mas sobretudo e, principalmente, o trabalho preventivo, de relacionamento com a CBF e comissão de arbitragem. Falar agora via rede social é justificativa para a derrota, e não ação efetiva.

Para quem não sabe, o Bragantino já pode jogar contra o Bahia  rebaixado, porque o Oeste-SP jogará nesta sexta-feira (18). Remarcação de partidas e horários envolvem relacionamento, inclusive com a Rede Globo.

Neste caso, jogar para a torcida de nada vai adiantar. O que se espera é uma atuação comprometida, focada e eficaz de gestores. Não é com uma tuitada que se administra o Clube.

Vamos agir no mundo real, Náutico!   

domingo, 13 de novembro de 2016

Incompetência e erros de arbitragem podem tirar Náutico do caminho do acesso

O Náutico não é um cassino. Ou se planeja ou espera-se pelo acaso. Foto: Internet
Some os erros de arbitragem à incompetência dos jogadores e ainda aos de planejamento da diretoria de futebol. Essa equação nos levará ao resultado catastrófico do Náutico nesta temporada. Aliás, mais um.

Nos três últimos jogos que o Timbu realizou fora de Pernambuco, nesta Série B, a sucessão de erros cometidos pelo time transbordou o limite do permitido e esperado. O resultado foi mais uma derrota na conta e agora a equipe não depende apenas de si mesma. Terá que vencer os dois últimos confrontos e ainda torcer por combinações de resultados.

O que estava se encaminhando como óbvio e perene se tornou em incerteza e pesadelo. O acesso não depende mais do próprio Náutico.

Aliás, os sucessivos erros cometidos pela Diretoria Executiva desde a eliminação do Campeonato Pernambucano são apenas o reflexo desta nefasta consequência.

Apostar no técnico Givanildo Oliveira a 15 rodadas do final, depois de ter trazido Alexandre Gallo para montar o time durante a competição mais importante do ano é a prova mais do que evidente de que o acaso foi a linha de ação desta gestão do Clube.

A hora é de serenidade e de pensar em um 2017 mais objetivo. Se por acaso o Náutico vier a subir, ótimo. Caso contrário, a lógica prevalecerá e será preciso ter em mente um planejamento de fato e de verdade para a temporada seguinte.

Chega de apostar no vazio para se conquistar algo. O jejum de títulos preocupa pois afasta o torcedor da instituição. O resultado pelo resultado é para amadores. No futebol profissional tem que haver seriedade e planejamento.  

Assim como a fé cega o ceticismo também faz bem. Não adianta esperar pelo acaso. Objetivo se conquista.  

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Decisão do acesso será na Ressacada

Náutico precisa fazer valer raça e vontade para superar Avaí, na Ressacada. Foto: Polidoro Júnior
Eis que a Série B mais disputada da era dos pontos corridos terá seu desfecho decisivo para o Náutico na 36ª rodada. O Timbu precisa vencer o Avaí, adversário direto na luta por uma vaga no G-4 e então carimbar o tão sonhado acesso à Série A, em 2017.

Após 35 jogos, o Náutico se manteve na 5ª colocação, agora com 57 pontos e 17 vitórias. Com 2 pontos a mais, o Avaí ocupa a 4ª posição. Portanto o palco da decisão será o Estádio da Ressacada, em Florianópolis-SC.

O poder de superação do time comandado por Givanildo Oliveira terá que ser eficiente. Não há espaço para vacilos ou hesitações. É vencer ou vencer para ratificar a condição de estar entre os outros três melhores que sobem para a Primeira Divisão, na próxima temporada.

Para se ter uma ideia de como está o nível de competitividade desta edição do campeonato, somente duas definições: o acesso do Atlético-GO e a queda do Sampaio Corrêa-MA. As outras seis vagas estão em aberto, sendo três em cada setor.  

Porém, o mais importante foi o fato de o Náutico voltar a depender das próprias forças. A vitória reabilitadora ante o Goiás proporcionou a tranquilidade necessária para que os jogadores possam se concentrar em fazer o melhor para conquistar o objetivo.  

Portanto, o caminho para a Série A passa pela conquista de mais três pontos em Santa Catarina.

Sim, é possível!

Vamos vencer NÁUTICO!