Ultramaratonista alvirrubro bate recorde na Comrades Marathon

Eduardo bastante emocionado ao completar a 3ª Comrades Marathon

Mais uma vez, a terceira seguida, o ultramaratonista alvirrubro Eduardo Neves foi, correu e completou o percurso de 89 Km da mais tradicional corrida de longa distância do mundo.

Ao completar a sua terceira jornada na Comrades Marathon, na África do Sul, no domingo (29), Eduardo se sente satisfeito pelo sonho realizado. Ele agora é o recordista pernambucano, em termos de participações da corrida sul-africana.  

Confira o relato emocionante e emocionado deste exemplar atleta alvirrubro:  

Por Eduardo Neves

“Meu amigo Neto, segue um relato do que foi a minha terceira participação na Comrades Marathon, com certeza a mais difícil para mim.

Esta edição histórica onde tivemos a quebra do recorde da prova que durava mais de 30 anos, David Gatebe, sul-africano e suas incríveis 5 horas, 18 minutos e 19 segundos.

Largamos exatamente às 5h30 da manhã (horário local), com a temperatura abaixo dos 10 graus, um frio enorme para nós nordestinos, da cidade de Pietermaritzburg. Mais de 20 mil corredores, um mar de gente.

O frio durou por uns bons 20 quilômetros até chegar o astro rei, o sol veio impiedoso, forte e desgastante.

Fiz um início de prova perfeito dentro do que eu havia planejado, porém, ao concluir a metade da prova vi que as coisas não estavam tão boas assim. Com as permas começando a falhar e as condições gerais não muito boas, comecei a me preocupar e a temer pelo insucesso, a Comrades Marathon tem o tempo limite de 12 horas para ser concluída.

Faltando uns 30 quilômetros, recebi a companhia de dois brasileiros que, assim como eu, estavam calculando e administrando o cansaço e as dores para que conseguíssemos obter o êxito. Eder Magalhães e Mauro Geber, dois ultra corredores de Minas Gerais, são os nomes destes anjos da guarda que me motivaram e apoiaram nos quilômetros finais até cruzarmos a linha de chegada.

Éramos 123 brasileiros inscritos e dos quais 86 concluíram os 89,13 Km oficiais, e no meu GPS 91,19 Km, por conta que o cronômetro dispara para todos na mesma hora, não tem essa de tempo líquido ou bruto, são 12 horas a partir do tiro do canhão.

A chegada foi muito emocionante, os amigos brasileiros e todo o povo que nem nos conhecia torciam e vibravam bastante. Cruzei a linha de chegada narrando ao vivo via WhatsApp para minha esposa e filhos e com a outra mão filmando para a edição de mais um filme "Vamo Simbora", desta vez o de número 6 - Hexa é Luxo. 

(Assista ao vídeo da chegada: https://web.whatsapp.com/)

Terminei esquecendo de colocar na minha mala de viajem minha bandeira do Náutico com quem terminei as duas edições anteriores, mas estava lá com o calção e o boné estampando o nosso símbolo.

Não sei se retornarei mais para fazer novas Comrades, hoje a dor e o cansaço respondem não, mas o amanhã a Deus pertence e a magia da Comrades é algo que não tem como descrever, o espírito de camaradagem que deu origem a corrida está presente em cada um dos participantes.

Na saudação sul-africana: SHOSHOLOZA!!!”

Parabéns, alvirrubro guerreiro!

“Jogando junto”? De quem?

O desencontro entre as partes lembra um cabo de guerra

Não é só criar um jargão para tudo se resolver. É preciso que a ação corresponda ao que a publicidade vende.

No Náutico as coisas não estão casando. A diretoria de Marketing criou a campanha “Jogando Junto” para aproximar o torcedor da gestão. Até aí tudo normal, é o Marketing fazendo a sua parte, um básico café com leite. 

Mas, o que a direção está fazendo para aproximar a torcida, já desgastada por precisar viajar para São Lourenço da Mata para ver seu time jogar? Uma torcida que há tempos vê seu clube se distanciando dela?

O Náutico joga hoje na Arena Pernambuco mais uma vez. Às 21h30 de uma sexta-feira, sem transporte público pra voltar pra casa. Time e torcida ainda não se mesclaram, não se identificaram. Uma vitória apenas nesse campeonato também não estimula. Ou seja, mais uma vez, espera-se a presença de poucos torcedores. Nessa situação, o clube deveria estar se esforçando para facilitar a vida dos torcedores e garantir mais públicos. Mas...

Tem o preço dos ingressos. Os valores de R$ 25 e R$ 50 por um jogo desses é covardia. Só para efeito de comparação: Sport e Corinthians se enfrentam domingo na Ilha do Retiro. Jogo da Série A. Sabe o preço? R$ 10 e R$ 20. Precisa dizer mais nada.

Aí resta ainda falar sobre o “plus” de mancadas deste jogo de hoje. Não teve divulgação no site do Náutico ou mesmo no da Arena sobre a venda de ingressos. O problema foi “corrigido” ontem, véspera do jogo, após reclamações nas redes sociais. A diretoria de Marketing resolveu que as informações estariam disponíveis apenas para quem baixasse o novo aplicativo do Náutico. Isso mesmo: o Marketing teve a genial ideia de promover seu aplicativo obrigando a torcida a baixá-lo para que pudesse ter informações sobre o seu time. MA-RA-VI-LHA, não?

E depois querem que a gente esteja de boa vontade e sem reclamar #JogandoJunto

Haja absurdo...

Náutico presente pela 3ª vez na mais tradicional corrida de longa distância do mundo

Eduardo é o recordista de PE. No detalhe, medalhas do back to back

Será madrugada de domingo (29) no Recife (0h30), quando o ultramaratonista Eduardo Neves estará largando para um percurso de 89,280 quilômetros, na África do Sul.  Pela terceira vez consecutiva, o atleta alvirrubro estará presente na Comrades Marathon, a mais tradicional e importante corrida de longa distância do mundo.

“Mas a sensação é de que parece a primeira vez. Só que com mais tranquilidade pela fato da experiência de ter corrido lá por duas vezes”, revela Neves.

Após realizar o “back to back” da Comrades Marathon (o atleta recebe uma menção honrosa pela ida e volta, seguidos), Eduardo retorna ao continente africano para ingressar na história da modalidade em Pernambuco como o atleta com maior quantidade de participações daquela corrida de longa distância.  

“Não ligo muito para isso. O que mais me motiva é o desafio pessoal. A satisfação e a diversão de estar realizando estes desafios.”

A largada tem uma previsão climática de 10º e será às 5h30 (no horário africano) da cidade de Pietermaritzburg. Já na chegada o clima deverá estar a 29º e será em Durban, ou seja, o trajeto deste ano será da colina para o litoral sul-africano.

Em 2014, Eduardo completou o percurso com o tempo de 10 horas e 49 minutos. Já em 2015, esse tempo passou para 11 horas e 25 minutos.

Segundo Neves, este ano estão inscritos 21.500 corredores. Deste total, 122 são brasileiros. Os dois representantes locais, e alvirrubros, são ele e o tenente-coronel do Exército Israel Gomes Neto, que realizará o “back to back”. “Seremos de novo os representantes do estado”, comemora.

O embarque para São Paulo será na manhã desta quinta (26). Às 18h, ele segue para a Africa do Sul, onde desembarca em Joanesburgo. De lá, segue para Durban.

NÁUTICO DESDE SEMPRE

Desde 2014 Eduardo Neves defende as cores do Náutico como ultramaratonista. Nas competições em que participa, um amuleto não pode faltar: a inseparável bandeira do glorioso Clube Náutico Capibaribe.

“Sou alvirrubro desde que nasci. Levo sempre comigo a bandeira do nosso clube. Aliás, quero dizer que fiquei muito emocionado com o nosso retorno aos Aflitos”, revelou.   

Gerente de educação e treinamento da empresa Qualiti Educação, além de professor de graduação, pós e MBA na FCAP, Eduardo Neves viajará para a África com os apoios do presidente do Conselho Deliberativo do Náutico Gustavo Ventura e ainda do conselheiro e alvirrubro de primeira hora, Sebastião Orlando, ex-diretor de futebol do Náutico, em 1974.

ROTINA DE TREINOS

Eduardo Neves realiza uma rotina de treinos por três dias na semana, às terças, quintas e sábados.“Corro uma média de 60 km semanais”, assegura.

Como consequência, o desgaste provocado nos tênis não poderia ser diferente. “A cada 600 quilômetros corridos eu tenho que trocar de tênis. Assim sendo, já utilizei uns 20 ou 21 pares, ao longo desse período como  ultramaratonista”, conta. Em agosto, Eduardo completará quatro anos de longas estradas percorridas.

CALENDÁRIO 2016

Depois de completar a sua 3ª Comrades Marathon, Eduardo Neves participará dos 100 Km do Circuito do Frio (Caruaru-Garanhuns), em junho. “Esse ano irei num quarteto para estimular meus cunhados”, diz.

Caso haja algum apoio financeiro, Neves disse que poderá participar da Maratona de Uberlândia-MG (42 km), em julho. E ainda da ultramaratona (75 Km) da Bertioga-Maresias, no litoral de São Paulo, em outubro.

Saiba mais sobre a Comrades Marathon:
http://www.comrades.com/ 

Náutico precisa reagir na Série B e pensar grande, rumo aos Aflitos

Náutico: Nossa causa e nossa razão de existir!

Em meio a tantas dificuldades administrativas enfrentadas e recentes fracassos no futebol, eis que o torcedor do Náutico se depara com uma ótima notícia: o retorno aos Aflitos. Esta realidade agora tem até previsão de mês e ano para ocorrer: fevereiro de 2017.

Tal fato pode ser considerado como uma conquista para os alvirrubros, tão carentes de boas novas, seja dentro ou fora das quatro linhas.

A mobilização de todos aqueles que tanto almejaram o retorno ao Eládio de Barros Carvalho agora deve ser motivo de união para levarmos o Timbu de volta também à Série A, em 2017.

Reformulado e sendo montado durante a competição, o time precisa contar com o apoio maciço da torcida, na busca desse objetivo. Após duas rodadas do Campeonato Brasileiro da Série B, o Alvirrubro mostrou oscilação e ocupa apenas a 11ª posição na tabela, com metade dos pontos disputados.

Vale salientar que, na campanha do ano passado, o Náutico oscilou entre a liderança e o nono lugar - pior posição da equipe na competição. Mas, ao término de 38 rodadas, acabou amargando a 5ª colocação, a apenas dois pontos do acesso.  

Esta noite, o Náutico entra em campo diante do Londrina-PR, no Estádio do Café, com a finalidade de conquistar os primeiros pontos fora de Pernambuco. O técnico Alexandre Gallo poderá promover estreias na equipe, o que provoca uma expectativa positiva por parte da torcida.

Limitações, desentrosamento, curto tempo para treinamentos. Não importa. O fato é que teremos que abraçar o time e contribuir, na medida do possível, para o seu retorno à Primeira Divisão do Brasileiro, na próxima temporada.

Nada é fácil para o Náutico. Porém, mais do nunca, o nosso lema deve ser Náutico acima de tudo!

Vamos pra cima cima deles e buscar a reação, Timbu! 

Eu tô voltando pra casa (como diria Lulu Santos)

O clamor de grande parte da torcida alvirrubra, enfim, será posto em prática. Além de querer a conquista de títulos, a volta aos Aflitos tem sido a principal meta dos alvirrubros e alvirrubras que querem não apenas retornar ao lar, mas resgatar a identidade e dignidade perdidas com a ida do Clube a São Lourenço da Mata.

Na próxima segunda-feira (23), a pauta da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Náutico tratará justamente da volta imediata aos Aflitos.

Para este pleito, estão convocados o presidente executivo em exercício do Clube, Ivan Brondi, e ainda os diretores de Patrimônio, Marketing e Jurídico alvirrubros.

O governo do Estado anunciou o rompimento do contrato com a Arena Pernambuco desde março. Desde lá, surgiu a notícia de que o Conselho deliberou em reunião ordinária que o executivo deveria tomar as providências necessárias e urgentes no sentido de reformar o Eládio de Barros Carvalho para voltar a sediar os jogos do Náutico. Em suma, a volta para casa está decidida desde então pelo órgão Deliberativo.

Porém, até hoje, o executivo não tomou as providências necessárias. Quais os motivos de impedindo de se cumprir o desejo da torcida e decisão do CD?

Seria interessante se tomar conhecimento de possíveis pendências para se resolver o problema o mais rápido possível. O fato é, com todos unidos em prol desta causa, ficará tão simples como factível promover melhorias no velho Caldeirão.

Basta lembrarmos de que, de mãos juntas, alvirrubros e alvirrubras já tornaram realidade o sonho de reforma e ampliação dos Aflitos, em 1996.

Vontade não nos falta.

O caminho é o da volta.

Mão na bola ou bola na mão?

Com o afastamento de Marcos Freitas oficializado, o vice-presidente Ivan Brondi assume a presidência alvirrubra. Ex-jogador, ídolo da torcida, Ivan vai tomar conta do clube, mas principalmente do futebol, certo?

Errado. Estão dizendo por aí, inclusive no Jornal do Commercio de hoje, que agora o homem forte passa a ser Toninho Monteiro, atual vice-presidente de futebol, ex-vice-presidente executivo na gestão Paulo Wanderley. Estranha escolha para quem prometeu o novo. Cheiro de velha guarda no ar.

Antes se dizia que Toninho era vice executivo com ênfase no futebol. Agora a situação deve se reverter, e o Náutico terá um vice de futebol com ares, e possivelmente poderes, de presidente do executivo. 

Ivan Brondi deverá continuar como está: uma representação forte para a gestão, identificado com a torcida, mas sem voz ativa. Um vice. Mas com mandato oficial e legítimo, já que seu nome efetivamente alavancou os votos para a sua chapa na eleição. A pessoa que estará representando o Náutico em reuniões com a CBF, com a FPF, com a Globo, e todas as instâncias de poder.

É esse o Náutico que se desenha hoje. Boa sorte aos que ficam, boa recuperação ao que vai. Ivan, confiamos em você. 

A linha sucessória do Náutico

A depender dos fatos, sócios podem voltar às urnas em 2016

Com a notícia do pedido do afastamento por licença médica do presidente executivo do Náutico Marcos Freitas, por tempo indeterminado, abre-se uma perspectiva em relação à linha sucessória do Clube.

A rigor, Marcos Freitas já não preside o Náutico desde 25 de abril, quando teve que se ausentar por motivos de saúde, após a eliminação do Náutico nas semifinais do Pernambucano.

A pressão da família do presidente para que o mesmo nem aceitasse se candidatar, em dezembro, já se fazia presente. Agora, é só um fato a se constatar.

Portanto, caso o chefe do executivo alvirrubro entregue o cargo nesta semana, segundo rumores de bastidores nos Aflitos, ou mesmo ratifique a sua licença, quem assumirá o Náutico é o vice-presidente eleito Ivan Brondi.

No caso de Ivan Brondi não poder estar à frente da pasta no Clube, então o cargo irá para o presidente eleito do Conselho Deliberativo do Náutico, Gustavo Ventura.

De acordo com o estatuto, na hipótese de Gustavo Ventura também não poder assumir o Clube, Ivan Pinto da Rocha, vice-presidente do Conselho, seria o sucessor da vez. Consegui falar com Ivan Rocha hoje, que se restringiu a esclarecer dúvidas sobre o Estatuto em relação ao caso. Ivan não quis comentar a hipótese dos afastamentos.

O mais interessante foi saber, ainda, que há a hipótese do próprio Ivan Pinto da Rocha não poder assumir o cargo, pelo que deixou a entender. Então, o sócio-conselheiro com a inscrição mais antiga do CD assumiria. Neste caso, o conselheiro Magno Nava seria o nome da vez. 

Vale salientar que o presidente do CD, Gustavo Ventura, assumiria a lacuna deixada pelos executivos (Marcos Freitas e Ivan Brondi), provisoriamente, por um prazo de até 60 dias - a partir da data oficial dos fatos.

Com isso, o passo seguinte seria a convocação dos sócios alvirrubros, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, quando seria realizada nova eleição para presidente e vice executivos do Timbu, relativas ao biênio 2016-2017.

Porém, uma nova eleição só se daria em caso de renúncias formais, tanto de Marcos Freitas como de Ivan Brondi. Tal situação está prevista nos parágrafos 2º e 3º do artigo 38 do Estatuto do Clube Náutico Capibaribe.

Acesse e confira o Estatuto do Clube Náutico Capibaribe

http://www.cd-nautico.com.br/estatuto.html

Discernida a questão, exponho a seguinte indagação: Qual seria o legado desses cinco meses de gestão? 

Em nove tópicos, faço aqui o meu resumo:

1) Não se sabe quem são os diretores de futebol;

2) Aumentaram a folha do futebol, com muito troca-troca no elenco, sem necessidade;

3) Contrata e distrata gerente de futebol, após quatro meses;

4) Contrata o técnico Gallo e quase toda a equipe da Ponte Preta junto;

5) Folha de pagamento em dia, como é natural no primeiro semestre de toda gestão;

6) Nada de patrocinador master;

7) Redução drástica no número de esportes olímpicos e amadores;

8) Mais recursos disponíveis;

9) Vaga garantida na Copa do Nordeste e Copa do Brasil, ambas em 2017.

Os fatos comprovam, mas a inércia continua

A tendência é o público ser baixo, devido a vários fatores

Um dos aspectos mais medonhos da história recente do Náutico foi ter aderido a esta arapuca que é como chamo o contrato de 30 anos com a Arena Pernambuco. Um acordo firmado debaixo dos panos, cheio de mistérios e segredos que fazem do nosso clube um refém daquele famigerado equipamento de parceria público-privada.

Por mais que se diga, após várias discussões levantadas pela própria torcida alvirrubra ao longo dos quase três anos de contrato em vigor, a Arena não nos agrada por “ene” questões. Não há mobilidade, não há boa recepção, preços salgados - até mesmo injustos -, e muito menos o sentimento de pertencimento àquele lugar.

Insistir em não querer voltar aos Aflitos é ir de encontro ao público que já decidiu não frequentar um ambiente hostil e estranho.

Já está mais do que na hora da gestão atual do Náutico tomar a iniciativa de articular o retorno ao Eládio de Barros Carvalho. O Conselho Deliberativo, idem.

Estamos às vésperas da estreia do Náutico no Campeonato Brasileiro da Série B. O Timbu faz o jogo de abertura fora do estado. Porém, um detalhe curioso e amplamente desfavorável está posto na tabela.

Os quatro primeiros jogos do Alvirrubro na Arena Pernambuco serão durante a semana, todos começarão às 21h30, e o pior de tudo: sem metrô para a torcida retornar.

2ª rodada, terça-feira (17): Náutico x Vila Nova-GO;

4ª rodada, sexta-feira (27): Náutico x Sampaio Corrêa-MA;

6ª rodada, sexta-feira (3 de junho): Náutico x Joinville-SC;

8ª rodada, sexta-feira (10 de junho): Náutico x Paraná.

Já sabemos que é difícil a presença de bons públicos em jogos lá, nos dias úteis. E agora sem a parca mobilidade oferecida?

A pergunta curta e grossa que faço à diretoria de futebol, é a seguinte: Qual é o tipo de apoio que vocês querem, por parte do torcedor?

O contraditório departamento médico do Náutico

As várias versões que ocorrem no departamento médico do Náutico confundem os torcedores alvirrubros. Creio que até mesmo os jogadores devam ficar sem saber quando, de fato, vão voltar a fazer parte da rotina de treinos e jogos.

Pois bem, vamos aos fatos. Durante a semana que antecedia a semifinal do Pernambucano, mais precisamente no dia 12 de abril, a notícia no site oficial do Náutico trazia a informação de que o Timbu contaria com ma presença do atacante Bergson para o Clássico das Emoções. 

Confira matéria: http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1799/reapresentacao-com-novidades-e-foco-na-semifinal

“Nós fizemos um trabalho multidisciplinar e os atletas estão recuperados e prontos para ganharem condição física para voltarem a atuar. Claro que estão treinando com cautela, sem entrar em divididas, mas, com o tempo, vão ganhando confiança, já que temos prazo para o jogo”, explicou o fisioterapeuta Silmário Gomes.”

Trinta dias depois, a notícia que lemos é que o mesmo jogador só vai estrear na Série B na quarta rodada.

Confira a matéria: http://m.blogs.ne10.uol.com.br/torcedor/2016/05/10/ronaldo-alves-e-bergson-so-na-quarta-rodada-da-serie-b/?mobile_device=true

“O Náutico só deve contar com dois dos seus principais jogadores “ofensivos”, o atacante Bergson e o zagueiro Ronaldo Alves, provavelmente na quarta rodada do Brasileiro da Série B, dia 27, contra o Sampaio Correia, na Arena Pernambuco.”

Enfim, o quê de fato ocorre no controverso departamento médico do Náutico?

Precisamos mudar o rumo dessa história

Uma boa perspectiva surge ao Náutico no final de semana, com a 3ª colocação do time no Pernambucano. No próximo ano estaremos disputando o Nordestão – chance de título, de prestígio, de alento para a torcida. Bom. Qualquer boa notícia é uma boa notícia, e merece ser desfrutada como tal.

Mas estamos incomodados. Principalmente quando olhamos para o quintal do vizinho, que está cheio de frutos. Estou falando do Santa Cruz, o novo cotista da Rede Globo no Brasileirão a partir de 2019 com projeção de até R$ 45 milhões por ano estando na Série A. Caso esteja na Série B, receberá 50% do piso da cota da Série A (R$ 26 milhões), ou seja, R$ 13 milhões. Isso contra os R$ 5 milhões dos clubes não cotistas.

Essa cota reduziria para 25% do piso num segundo ano consecutivo de Série B, ou seja, R$ 6,5 milhões, de acordo com o Blog do Diário de Pernambuco (acesse o link e confira) http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/2016/05/09/santa-cruz-vira-cotista-da-globo-no-campeonato-brasileiro-a-partir-de-2019/. Certamente, uma condição de ganho perene para o clube que aumenta sua condição de concorrência contra adversários numa Série B.

Isso é resultado de uma reviravolta na cultura gestora do clube, que abandonou os velhos coronéis; de uma torcida que lota o estádio (sim, o Santa Cruz tem casa própria, e não uma Arena); de uma série de acertos que levaram o time a subir à Série A no ano passado, e faturar os dois campeonatos disputados até aqui, Nordestão e Pernambucano (permanece a disputar a Copa do Brasil). Seguindo assim, o mesmo rumo adotado pelo Sport, anos atrás.

E nós? Até quando vamos ficar presos ao passado ou, no máximo, no presente? Quando vamos ter gestores que pensem no futuro?

O Náutico está enganchado num círculo vicioso de dívidas, irresponsabilidades administrativas históricas, coronelismo. Quando tem uma oportunidade de ganhar algum dinheiro, nem pensa duas vezes e pega a primeira oferta. Foi o que se viu neste ano com o contrato com a Globo. O Esporte Interativo tinha interesse, mas não se sabe por que (já que não contam) fecharam com a Globo muito pela oferta de R$ 4,5 se não me engano. Montante, inclusive, que não se sabe se foi luva ou adiantamento (também não contam).

Diante disso, cabe a pergunta: Será que a precipitação de pegar algum dinheiro não está sendo priorizada em detrimento de se barganhar melhores contratos pela chegada de um novo “player” no mercado?

Pensemos no futuro do Náutico. Vamos organizar o clube financeira e administrativamente. Vamos completar o time com os elementos que faltam, respeitando as limitações financeiras e as necessidades reais do time. Não podemos fazer mais loucuras com contratações. Não nos endividemos ainda mais. Vamos trabalhar com metas. Vamos voltar para a nossa casa, para nosso caldeirão que é um orgulho do torcedor alvirrubro (a Arena está acabando com a torcida do Náutico!). Vamos trabalhar por títulos, pela torcida, pelo time, pelo clube. Vamos deixar de olhar para trás. Precisamos aprender a trabalhar pelo futuro, se é que queremos que o Náutico realmente tenha um futuro.

O quintal dos vizinhos está mais farto que o nosso. Mas nosso terreno é tão favorável quanto o deles. Vamos plantar? Caso contrário, teremos dois times pernambucanos com investimento razoável e nós ficando para trás... dá pra imaginar onde isso acaba. E nenhum torcedor alvirrubro quer isso. Precisamos reagir. Já!

Folhas semelhantes, apesar de divisões nacionais e resultados bem diferentes

Náutico conquista vaga na Copa do Nordeste 2017. E só!

Comparadas as folhas de pagamento do futebol de Náutico e Santa Cruz, encontraremos uma realidade curiosa. Apesar de estarem em séries nacionais diferentes, os rivais pernambucanos disputaram competições este primeiro semestre com semelhanças financeiras.

A do Náutico ultrapassa R$ 800 mil, enquanto a do Santa Cruz, ultrapassa R$ 900 mil. Se considerarmos que o Timbu só esteve em ação no Pernambucano (em 14 partidas) e em dois jogos da 1ª fase da Copa do Brasil, então o investimento realizado pela diretoria de futebol foi longe demais do previsto.

Em relação à qualidade de elenco, tal fato nos mostra que, ou o Tricolor investiu pouco, ou que o Alvirrubro gastou demais.

Outro ponto de destaque é que, apesar do time do Santa ter na defesa o seu ponto fraco, o ataque coral tem resolvido a contento. Do lado do Náutico, o sistema defensivo é compacto, enquanto o ofensivo está devendo até agora.

A contratação de 12 jogadores em 2016 incrementou substancialmente a folha atual, elevando a um patamar superior a folha que encerrou a temporada de 2015, quando o Náutico ficou na 5º colocação na Série B.  

Diante de tais fatos, a conquista da vaga na Copa do Nordeste 2107 não foi mais do que obrigação. Depois de tantos desencontros, o único alento que teremos até aqui veio de uma disputa diante do Salgueiro.

Porém, será que o torcedor do Náutico está satisfeito com esta realidade?

Promoção com cara de extorsão

De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa, o substantivo feminino “promoção” significa: “Ação ou efeito de promover. Ato que consiste em subir de cargo ou alcançar uma categoria mais elevada. Jurídico. Ato judicial do promotor, geralmente, efetuado através de requerimentos etc. Publicidade. Ação de comercializar os produtos ou artigos com preços mais baixos. Ação de fazer com que alguma coisa (produto, serviço, instituição etc) seja conhecido ou divulgado. Promoção de vendas. Técnica de anunciar um produto para vendê-lo. P. ext. Dar publicidade a qualquer fato: a promoção de uma festa, de uma data, de um acontecimento etc. (Etm. do latim: promotio.onis)”.

Pois bem, para o jogo do Náutico na Arena Pernambuco, neste sábado (7), o equipamento anunciou uma “promoção” nos preços dos ingressos aos torcedores alvirrubros: R$ 20.

O incrível é que esse preço “promocional” aumentou de R$ 15, na semifinal, quando houve um clássico, para R$ 20. Um acréscimo de 33,33% no valor do bilhete.

O jogo vale uma vaga na Copa do Nordeste em 2017, porém, não está em disputa nenhum título.

Ora, vejamos, se a ideia era de atrair o torcedor alvirrubro, que já não gosta tanto de ter que ir a São Lourenço da Mata, por razões de mobilidade e dos preços praticados naquela praça de esportes, agora ainda tem essa famigerada “promoção”. Será que a Arena quer mesmo a presença significativa dos timbus?

O fato é que alguém deixou de ler o dicionário antes de anunciar algo, digamos, em tom de enganação.

Com a palavra, os envolvidos...

Meta é a vaga na Copa do Nordeste em 2017

Competição se faz necessárioa ao calendário do Náutico, em 2017

O Náutico inicia esta noite, em Salgueiro, a peleja para conquistar o 3º lugar no Pernambucano. A vaga para a Copa do Nordeste em 2017 significa participar de rentável competição. E o combalido futebol alvirrubro precisa reagir a esta sequência de fracassos.

Às vésperas de estrear no Campeonato Brasileiro da Série B, onde o único objetivo é subir para a Primeira Divisão, o treinador Alexandre Gallo terá um aperitivo nessas duas partida diante do Carcará para mostrar a que veio.

O tempo é muito curto, mas é o disponível. Se houvesse mais critério e organização antes, talvez o futebol alvirrubro não estivesse nessa situação periclitante.

Além de movimentar o calendário do futebol do Náutico em 2017, a Copa do Nordeste serve como estímulo financeiro e técnico ao clube. Mesmo que não haja planejamento e organização por parte da diretoria.

Contratar jogadores que não estavam em atividade é muito preocupante. O tempo está contra o Náutico e o prejuízo já vai se aprofundando e, consequentemente, afundado as perspectivas do Timbu, em termos de cumprir metas e objetivos.

Cabe ao time em campo virar o jogo e criar as condições para um trabalho adequado ao novo técnico. Com isso, mostrar que podem reverter o atual quadro.

Saudações alvirrubras!

Balanço financeiro divulgado pela gestão MF gera polêmica e reação da gestão anterior do Náutico

A gestão Marcos Freitas parece ter perdido o rumo dos fatos. Após os sequenciados fracassos com as eliminações do time do Náutico nas duas competições, Copa do Brasil e Pernambucano, agora a polêmica fica por conta da publicação do balanço do clube, relativo a 2015, no site oficial do Timbu. 

Veja no site oficial do Náutico: http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1833/balanco-patrimonial

Ex-diretora de Comunicação da gestão Glauber Vasconcelos, a jornalista Ericka Melo enviou material à imprensa contendo outra versão sobre o assunto:

"ESCLARECIMENTO AOS ALVIRRUBROS

O grupo responsável pela gestão do Clube Náutico Capibaribe no biênio 2014-2015 se sente na obrigação de se manifestar para esclarecer sobre o Balanço Financeiro do CNC relativo a 2015. O mesmo foi publicado no site do Clube de forma incompleta, sem a necessária contextualização e sem o estrito rigor técnico jurídico. Assim, o invés de informar ao público, o citado balanço traz desinformação que infelizmente vem sendo utilizada por detratores mal intencionados.
 
Em primeiro lugar, e o mais importante, é que o balanço financeiro divulgado não traz as devidas notas explicativas. Por conta disso, os números apresentados podem ser manipulados de tal forma a dar a entender que a gestão 2014-2015 causou um rombo de dezenas de milhões ao Náutico. Pelo contrário: a gestão passada foi a que mais teve responsabilidade com os recursos do Clube Náutico Capibaribe, como demonstramos com os fatos a seguir relatados:

1) Mudamos o regime de contabilidade do clube – saímos do regime de caixa (usado até 2013) e passamos para o de competência. No regime de caixa só aparecem as receitas e despesas efetuadas, que não são demonstrativo real da situação financeira do clube. No regime de competência aparece tudo: receitas e despesas pagas, dívidas e créditos, tudo o que significa alteração patrimonial.
 
Em outras palavras, todo o passivo do clube passou a ser contabilizado, por isso “passou” de R$ 66 milhões para R$ 149 milhões. Não foi a dívida que aumentou tanto, foi a transparência dos dados, somente.

2) Nossa gestão fez com que o CNC aderisse ao PROFUT (novembro/2015), trazendo muitas consequências positivas para a saúde financeira do clube. O balanço financeiro 2015 publicado ignora os ganhos advindos desta medida. Ao aderir ao PROFUT o clube recebe automaticamente grandes benefícios fiscais: redução de 70% do valor das multas, 40% do valor dos juros, e 100% dos encargos legais por débitos até agosto de 2015. Essas reduções da dívida que somam quase R$ 14 milhões foram “esquecidas” no balanço – mas certamente seriam positivamente contabilizadas em 2016, como se fosse fruto de trabalho da nova gestão. A César o que é de César.

3) Ainda o PROFUT: Com a desconsideração dos ganhos obtidos com a adesão ao programa, além de não aparecer os citados 14 milhões, apareceu em “despesas financeiras” um valor de R$ 5,8 milhões, que corresponde aos mais de 50 milhões atualizados pela Selic média de 2015, não sendo despesa gerada pela gestão 2014/15, mas pelo estoque da dívida histórica. Valores semelhantes, referentes ao estoque da dívida, também apareceram em 2014.

4) Reflexos do PROFUT para o Náutico:

a. Negociamos todos os débitos administrativos e ajuizados de FGTS do clube até agosto de 2015. Isso representou uma negociação na ordem de R$ 5.519.657,56 divididos em 180 parcelas de R$ 30.650,20 que serão pagas com recursos oriundos da TIMEMANIA.

b. Os débitos relativos a Receita Federal, PGFN (previdenciário e não previdenciário) e INSS foram todos negociados via PROFUT até 02/08/2015. Neste caso, os rebatimentos dos juros e encargos que ocorreram com a adesão ao programa, deveriam repercutir como receita no exercício. Ao invés disso, foram mantidos os valores escriturados em 2014 e corrigidos pela taxa Selic, o que veio a elevar o prejuízo financeiro em aproximadamente 100%.
 
5) É importante informar que a gestão passada foi a que mais pagou débitos trabalhistas – não a que mais produziu passivo, apenas a que mais pagou por dívidas antigas. Nada menos que 50% do que era pago pela Arena foi automaticamente repassado à Justiça do Trabalho para quitação de débitos trabalhistas antigos.

6) No balanço consta que nossa gestão adiantou receitas de 2016 no valor de R$ 2,9 milhões. Na verdade, foram adiantados somente R$ 500 mil do Campeonato Pernambucano – aliás, valor igual ao que foi adiantado em 2013, ano em que o Náutico estava na Série A. Além disso, deixamos para ser pago em 2016 o valor de R$ 890 mil, resultado de uma repactuação de dívida. E só. Em contrapartida, ficou para ser recebido em 2016 R$ 700 mil reais da venda de Marcus Vinicius, a parcela de R$ 200 mil reais da Ambev, além da elevação da cota de Série B de R$ 3 milhões para R$ 5 milhões.

A penúria financeira do CNC em janeiro de 2014 não se parece nada com a situação financeira de 2016. Sem recursos, sem time inicial formado, com ameaças constantes de leilão do patrimônio por débitos antigos, fizemos milagre. Não ganhamos títulos, é verdade; mas organizamos as finanças e aumentamos a arrecadação para a próxima gestão – independente de quem fosse eleito.

Organizamos o clube do ponto de vista administrativo-fiscal. Criamos um processo de controle financeiro, customizamos o ERP TOTUS RH melhorando os controles e criando relatórios gerenciais para atender os processos de auditorias e Conselho Fiscal, implantamos uma nova plataforma do Society CRM, demos início ao processo de individualização do FGTS, criamos o centro de custo do Esporte Olímpico e passamos a contabilizar todas as receitas e despesas. Realizamos o levantamento patrimonial do clube nas áreas da Sede, garagem de remo e centro de treinamento, além de todo o acerto de troféus

Aderir ao PROFUT foi importante. Mas também conseguimos reduzir substancialmente o passivo, quase dobrar o valor pago pela cota televisionada da Série B, parcelamos por 30 anos os débitos com FGTS limpando o nome do CNC e direcionamos os recursos do Timemania para o pagamento dessa despesa (FGTS). E ainda deixamos um time formado. Tudo isso foi feito com muito esforço, e não vamos permitir que denigram esse legado de responsabilidade que deixamos ao Clube Náutico Capibaribe.

Assinam os seguintes gestores do CNC no período 2014-2015:

> Aluízio Araújo
> Bira Tavares
> Carlos Lindberg
> Carlos Roma
> Daniel Hazin
> Diógenes Braga
> Durval Valença
> Eraldo Junior
> Ericka Melo
> Fábio Lins
> Francisco Avelar
> Glauber Vasconcelos
> Gustavo Ventura
> Ivan Pinto da Rocha
> José Barbosa
> Luiz Guerra
> Paulo Henrique Guerra
> Roberto Andrade
> Sílvia Bourbon Nava
> Sílvio Bourbon Nava"

Com a palavra, o torcedor alvirrubro...