segunda-feira, 16 de maio de 2016

A linha sucessória do Náutico

A depender dos fatos, sócios podem voltar às urnas em 2016
Com a notícia do pedido do afastamento por licença médica do presidente executivo do Náutico Marcos Freitas, por tempo indeterminado, abre-se uma perspectiva em relação à linha sucessória do Clube.

A rigor, Marcos Freitas já não preside o Náutico desde 25 de abril, quando teve que se ausentar por motivos de saúde, após a eliminação do Náutico nas semifinais do Pernambucano.

A pressão da família do presidente para que o mesmo nem aceitasse se candidatar, em dezembro, já se fazia presente. Agora, é só um fato a se constatar.


Portanto, caso o chefe do executivo alvirrubro entregue o cargo nesta semana, segundo rumores de bastidores nos Aflitos, ou mesmo ratifique a sua licença, quem assumirá o Náutico é o vice-presidente eleito Ivan Brondi.


No caso de Ivan Brondi não poder estar à frente da pasta no Clube, então o cargo irá para o presidente eleito do Conselho Deliberativo do Náutico, Gustavo Ventura.


De acordo com o estatuto, na hipótese de Gustavo Ventura também não poder assumir o Clube, Ivan Pinto da Rocha, vice-presidente do Conselho, seria o sucessor da vez. Consegui falar com Ivan Rocha hoje, que se restringiu a esclarecer dúvidas sobre o Estatuto em relação ao caso. Ivan não quis comentar a hipótese dos afastamentos.


O mais interessante foi saber, ainda, que há a hipótese do próprio Ivan Pinto da Rocha não poder assumir o cargo, pelo que deixou a entender. Então, o sócio-conselheiro com a inscrição mais antiga do CD assumiria. Neste caso, o conselheiro Magno Nava seria o nome da vez. 


Vale salientar que o presidente do CD, Gustavo Ventura, assumiria a lacuna deixada pelos executivos (Marcos Freitas e Ivan Brondi), provisoriamente, por um prazo de até 60 dias - a partir da data oficial dos fatos.


Com isso, o passo seguinte seria a convocação dos sócios alvirrubros, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, quando seria realizada nova eleição para presidente e vice executivos do Timbu, relativas ao biênio 2016-2017.


Porém, uma nova eleição só se daria em caso de renúncias formais, tanto de Marcos Freitas como de Ivan Brondi. Tal situação está prevista nos parágrafos 2º e 3º do artigo 38 do Estatuto do Clube Náutico Capibaribe.


Acesse e confira o Estatuto do Clube Náutico Capibaribe


Discernida a questão, exponho a seguinte indagação: Qual seria o legado desses cinco meses de gestão? 

Em nove tópicos, faço aqui o meu resumo:


1) Não se sabe quem são os diretores de futebol;


2) Aumentaram a folha do futebol, com muito troca-troca no elenco, sem necessidade;


3) Contrata e distrata gerente de futebol, após quatro meses;


4) Contrata o técnico Gallo e quase toda a equipe da Ponte Preta junto;


5) Folha de pagamento em dia, como é natural no primeiro semestre de toda gestão;


6) Nada de patrocinador master;


7) Redução drástica no número de esportes olímpicos e amadores;


8) Mais recursos disponíveis;

9) Vaga garantida na Copa do Nordeste e Copa do Brasil, ambas em 2017.

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