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A tendência é o público ser baixo, devido a vários fatores |
Um dos aspectos mais medonhos da história recente do Náutico foi ter aderido a esta arapuca que é como chamo o contrato de 30 anos com a Arena Pernambuco. Um acordo firmado debaixo dos panos, cheio de mistérios e segredos que fazem do nosso clube um refém daquele famigerado equipamento de parceria público-privada.
Por mais que se diga, após várias discussões levantadas pela própria torcida alvirrubra ao longo dos quase três anos de contrato em vigor, a Arena não nos agrada por “ene” questões. Não há mobilidade, não há boa recepção, preços salgados - até mesmo injustos -, e muito menos o sentimento de pertencimento àquele lugar.
Insistir em não querer voltar aos Aflitos é ir de encontro ao público que já decidiu não frequentar um ambiente hostil e estranho.
Já está mais do que na hora da gestão atual do Náutico tomar a iniciativa de articular o retorno ao Eládio de Barros Carvalho. O Conselho Deliberativo, idem.
Estamos às vésperas da estreia do Náutico no Campeonato Brasileiro da Série B. O Timbu faz o jogo de abertura fora do estado. Porém, um detalhe curioso e amplamente desfavorável está posto na tabela.
Os quatro primeiros jogos do Alvirrubro na Arena Pernambuco serão durante a semana, todos começarão às 21h30, e o pior de tudo: sem metrô para a torcida retornar.
2ª rodada, terça-feira (17): Náutico x Vila Nova-GO;
4ª rodada, sexta-feira (27): Náutico x Sampaio Corrêa-MA;
6ª rodada, sexta-feira (3 de junho): Náutico x Joinville-SC;
8ª rodada, sexta-feira (10 de junho): Náutico x Paraná.
Já sabemos que é difícil a presença de bons públicos em jogos lá, nos dias úteis. E agora sem a parca mobilidade oferecida?
A pergunta curta e grossa que faço à diretoria de futebol, é a seguinte: Qual é o tipo de apoio que vocês querem, por parte do torcedor?
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