domingo, 10 de julho de 2016

Onde falta comando, sobram desmandos

A Nau Alvirrubra está à deriva e precisa ser resgatada para o rumo da Série A. Para isso, é preciso um comando firme e presente
O time do Náutico desandou de vez na Série B 2016. Nada funciona. A maneira como a equipe alvirrubra foi derrotada pelo arrumado CRB, em São Lourenço da Mata, expôs a fragilidade dos comandados do técnico Alexandre Gallo. Está mais do que configurado que o problema vai muito além de gramados ruins e falta de tempo para treinar.


O desmonte do time que ficou na 5ª posição da Série B 2015 por parte da atual diretoria de futebol do Clube tem agora a cobrança da fatura. O primeiro ato veio com a dispensa do técnico Gilmar Dal Pozzo, após os fracassos na Copa do Brasil e Pernambucano desta temporada.


O episódio contrariou inclusive a opinião do presidente executivo licenciado Marcos Freitas. Por sinal, ele nem volta mais ao Náutico. Sua família teria proibido o retorno dele, por razões óbvias, pois não querem que ela padeça com saúde debilitada.


Assim sendo, o presidente em exercício Ivan Brondi está e estará a tocar o barco. Mas, até quando ele vai suportar as decisões que ocorrem no Clube à sua revelia?


Está cada dia mais explícito que o Náutico precisa de uma maior participação e presença de um comandante central. Que tome decisões e traga-as ao conhecimento de sócios e torcedores o seu posicionamento.


Nessa renegociação para mandar os jogos na Arena de Pernambuco não ficou nem um pouco clara quais os interesses do Náutico. Do governo do estado nós sabemos o que pretende e como quer.


As dificuldades para o torcedor são as mesmas de sempre e todos já sabemos de cór e salteado. É muito fácil para quem é diretor ter estacionamento privilegiado, ficar no camarote e não precisar pagar ingresso.


Difícil é encarar um esquema de transporte coletivo falho e sem segurança nenhuma. É fazer malabarismo para comprar ingressos antecipado, sem acesso a internet e equipamento que funciona meio expediente no Clube. Um estacionamento caro e complicado, que cobra comprovante de pagamento até na hora de sair. Isso cansa...


Mas é preciso entender que os representantes do Clube Náutico Capibaribe deveriam defender única e exclusivamente os interesses da instituição.  


Não dá mais para esperar pelo êxito sem se trabalhar para isso. Fazer de conta que se está querendo voltar para os Aflitos, por exemplo, sem ter feito nenhuma ação de marketing contundente para este fim.


Não planejar o futebol e trazer um treinador que passou por aqui em 2012, em outras condições e material humano, e ficar na esperança de que tudo dê certo ao acaso. Não. Futebol não é jogo de cassino.  

Diminuir drasticamente a quantidade de modalidades esportivas olímpicas e amadoras, ocasionando o esvaziamento da Sede também não.


Abandonar a segurança de pessoas que trabalham e moram no Centro de Treinamento Wilson Campos também é uma prova de que as coisas não vão nada bem no Clube.


Chega de tanta cortina de fumaça. Já passou da hora de o Náutico servir aos interesses dos alvirrubros. De todas as classes sociais e gerações. Não é possível que, em plena segunda metade do século 21, ainda se pense o Clube como nos primeiros anos da sua fundação, em abril de 1901.


Abram a mente e o coração. Autocrítica não fere, mas reflete sobre o que está errado. Reconhecer o erro é sábio. O Náutico não é de poucos, como querem alguns, mas de todos os alvirrubros.


Saudações alvirrubras!

2 comentários:

  1. Falta ação dos alvirrubros,temos que nos reunir e protesta,mostra caminhos,soluções em fim se unir pelo menos objectivo o melhor para o clube.

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  2. Falta ação dos alvirrubros,temos que nos reunir e protesta,mostra caminhos,soluções em fim se unir pelo menos objectivo o melhor para o clube.

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