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Desde janeiro de 2014 que o Náutico não tem um patrocinador máster. Gestões atual e anterior prometeram, mas o Clube permanece sem. Foto: José Gomes Neto/CTN |
A sazonalidade em relação ao Náutico não é apenas quanto aos longos períodos de jejum sem conquistar títulos. Outro tabu que incomoda, e muito, aos sócios e torcedores do Clube é quanto ao setor financeiro. Desde 2014 que o Náutico está sem patrocinador máster.
Antes do último, anunciado em abril de 2013, o Timbu passou um período de 15 meses (1 ano e três meses) sem estampar nada na parte frontal da camisa oficial. Naquela ocasião, o contrato anunciado pela Diretoria Executiva foi de 12 meses com a Philco, empresa de produtos eletrônicos. Porém, o contrato só vingou até dezembro daquele ano.
Na prática, de janeiro de 2010 até março de 2013, o Náutico deixou de faturar porque estabeleceu um critério - dúbio, diga-se de passagem -, para manter um “patamar mais elevado”, em relação aos valores de um patrocinador máster.
Confira registro do blog do Diario de Pernambuco:
Nos anos de 2014/2015, houve patrocínios pontuais da Turquesa, EMS e Torque. As ações ocorreram em partidas específicas do Náutico, como nas finais do Pernambucano de 2014 (Turquesa) e contra o Flamengo (Turquesa), na 3ª fase da Copa do Brasil do ano passado, por exemplo.
Ainda no caso específico da Turquesa, este patrocinador bancou parte do salário do goleiro Julio César durante a temporada 2015, quando fechou um contrato de 12 meses com o Clube.
Mesmo assim, a ausência de um máster fixo continuava (e continua…).
Ainda no caso específico da Turquesa, este patrocinador bancou parte do salário do goleiro Julio César durante a temporada 2015, quando fechou um contrato de 12 meses com o Clube.
Mesmo assim, a ausência de um máster fixo continuava (e continua…).
No último dia 10, a Diretoria Executiva do Clube anunciou que o Náutico terá um novo patrocinador máster. A especulação em torno na Caixa Econômica Federal (CEF) surgiu, mas houve ponderação por parte de dirigentes alvirrubros. A expectativa gerada foi grande e a ansiedade da torcida fora frustrada.
Isso porque, até agora, não há confirmação por parte da Diretoria Executiva. Muitos acreditavam que essa seria uma forma de o Náutico se reforçar para a continuidade da Série B. O time notoriamente necessita de atacantes, mas eles não virão. O motivo é óbvio: falta de dinheiro em caixa.
Segundo uma fonte me assegurou, apesar estar regularizada do ponto de vista fiscal, do INSS, do FGTS, com a REFIS de agosto de 2015 a julho de 2016, falta a certidão de quitação com a Justiça do Trabalho.
Segundo a fonte, como existem várias ações julgadas e tramitadas contra o Náutico, anteriores a 2012, a CEF está exigindo que tais ações trabalhistas de ex-atletas que acusam o Náutico nos tribunais de Justiça do Trabalho pelo Brasil afora sejam devidamente resolvidas, por intermédio de um nada consta (Certidão Nada Consta).
Essas ações têm origem de gestões do Clube antes de 2012. Este é o entrave que está emperrando que o Náutico tenha aquele banco federal como futuro patrocinador máster.
Nada como a irresponsabilidade administrativa de uns para travar o futuro do Clube.
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