domingo, 28 de agosto de 2016

Poder supremo do Clube, AGE deve ser cumprida sob risco de punição

Estatuto do Náutico garante esta condição no capítulo IV, seção I, artigo 13



AGE ratificou desejo da maioria dos sócios alvirrubros que quer, e vai, voltar aos Aflitos. Foto: Assessoria/Conselho Deliberativo
Com a realização e aprovação da volta aos Aflitos e a formação da Comissão Mista decida pelo associado do Náutico, neste sábado (27), na Sede, o desdobramento da Assembleia Geral Extraordinária do Clube Náutico Capibaribe obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Estatuto do Clube.


De acordo com o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Timbu, Ivan Pinto da Rocha, a comissão criada começará a trabalhar e iniciar a reforma dos Aflitos.


“Acredito que será elaborado um planejamento e estabelecimento de metas e funções, todas coordenadas”, afirma Ivan Rocha.


Questionado sobre uma provável recusa por parte da Direção Executiva do Náutico, que inclusive lançou uma “campanha” na semana passada, Ivan Rocha foi taxativo. “Se o Executivo não quiser, estará descumprindo o Estatuto e a vontade do associado”.


Tal consequência, segundo Ivan Rocha, ocasionaria uma punição como censura ou mesmo perda do mandato. “A Assembleia Geral Extraordinária é soberana. Sendo o poder supremo do Clube, suas deliberações não podem ser ignoradas. E quem assim o fizer, estará violando a supremacia desta corte”, explica.


Confira o capítulo IV, seção I, artigo 13 do Estatuto do Clube Náutico Capibaribe:


http://www.cd-nautico.com.br/downloads/estatuto_final_23_11_15.pdf


Nenhum membro do Executivo compareceu à Assembleia Geral Extraordinária.


ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Assinaram a ata de presença na Assembleia Geral Extraordinária 201 associados. Deste total, 199 depositaram seus votos na urna. Dois sócios resolveram não depositar.


Com isso, 194 optaram pelo SIM sobre a Volta aos Aflitos. Houve dois votos NÃO e três em BRANCO. Já outros 180 confirmaram que querem SIM a formação de uma Comissão Mista Temporária para encaminhar as demandas.


A cédula eleitoral consistia de duas questões. Na primeira, “Aprovo a volta aos Aflitos, mediante a criação de uma comissão temporária para viabilizar a reforma e reabertura do Estádio Eládio de Barros Carvalho e as respectivas regras do funcionamento”.


Na segunda, “Aprovo os nomes, titulares e suplentes, dos integrantes da comissão temporária”.


SEGUNDA ASSEMBLEIA GERAL DA HISTÓRIA DO NÁUTICO


Rubão: "Vontade dos sócios será feita". Foto: José Gomes Neto/CTN
Conselheiro há 20 anos, Rubens Pinho Inojosa de Andrade Júnior (Rubão) presidiu a histórica Assembleia Geral Extraordinária, outorgada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura.


“Na história do Náutico (115 anos), essa foi a segunda Assembleia Geral de Sócios realizada. O que houve aqui hoje (sábado, 27) está consignado pela legislação (Estatuto do Clube) vigente e que, fato, está perpetrado para a eternidade”, ratifica Rubão.  

A primeira Assembleia Geral Extraordinária do Náutico aconteceu em novembro de 2015 e versou sobre a Mudança de Estatuto do Clube. Naquela ocasião, 217 associados compareceram ao evento histórico.

Um comentário:

  1. Aprovo a volta ao estádio Eládio de Barros Carvalho e não entendo o porquê do executivo não aprovar.

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