quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Diretoria Executiva deveria facilitar acesso do torcedor do Náutico à Arena

Público precisa do transporte público para se deslocar até a Arena. Foto: Thiago Wagner/Blog do Torcedor
A procura por ingressos para o jogo decisivo do Náutico neste sábado (1º), em São Lourenço da Mata, está relativamente boa. 

Diante desse fato, se faz necessário que a Diretoria Executiva se sensibilize e tome a atitude de facilitar a vida do torcedor. Além da questão dos preços dos bilhetes, a mobilidade até o local da partida é de fundamental importância.


Não somente para quem tem carro, moto ou outro tipo de transporte próprio/individual. A grande maioria da torcida alvirrubra depende de transporte público coletivo, como ônibus e metrô. Diante desse fato, qual o esquema especial que será articulado?


Sabemos que a Arena de Pernambuco é um equipamento que está sob a administração do governo de Pernambuco. Então, se é de interesse deles que o Náutico mande seus jogos lá, por que não fazem e divulgam com antecedência um esquema para facilitar o acesso da nossa torcida?


Na maioria dos jogos dos rivais em São Lourenço da Mata quase sempre existe esquema especial, tanto por parte do Consórcio Grande Recife de Transportes quanto do Metrorec.


E aí, vamos sair da inércia e fazer a vossa parte também, diretoria?!?


Saudações alvirrubras!


terça-feira, 27 de setembro de 2016

O que mudou no futebol brasileiro após adesão dos clubes ao PROFUT

Náutico aderiu desde novembro de 2015



Funcionários do Náutico terão direito ao FGTS. Foto: José Gomes Neto/CTN
A adesão do Clube Náutico Capibaribe ao PROFUT (http://www.virandojogo.com/entenda-o-que-e-o-profut) foi realizada com muito esforço, no final do ano passado. Com isso, todos os débitos tributários tais como Imposto de Renda  Próprio (referente à instituição) e de Terceiros (funcionários), INSS, COFINS e FGTS foram parcelados por 180 meses, a partir de 30 de novembro de 2015.


A Lei Federal 13.155 de 4 de agosto de 2015 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13155.htm), estabeleceu que em hipótese alguma, o Clube pode deixar de pagar por mais de três meses, sob pena de perder o parcelamento, e ainda correr o risco de rebaixamento na divisão nacional do futebol brasileiro. É importante observar que a partir de agora existe uma legislação objetiva com responsabilidade ativa e passiva da gestão, que obriga os dirigentes a atuarem de forma clara, objetiva e com transparência.


Então, a partir da adesão ao PROFUT, o Náutico precisa pagar as suas obrigações correntes e o parcelamento de sua dívida. Por consequência,  a gestão do Clube está destinada a uma maior rigidez nos gastos.


De todos os encargos, o mais favorável é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), onde o Clube regularizou-se junto à Caixa Econômica Federal no Timemania, em dezembro de 2015, e voltou a fazer parte naquele mesmo mês. O que possibilita a instituição a cumprir com as obrigações do parcelamento.


Inclusive, ao longo dos pagamentos dos acordos, o Náutico conseguiu acumular junto a Caixa Econômica Federal, valores suficientes para promover a individualização do FGTS de todos os funcionários ativos, e ainda disponibilizar parte dos recursos para pagar dívidas na Justiça do Trabalho.


É por conta disso que os funcionários aguardam, ansiosamente, a conclusão dos trabalhos para que possam usufruir do direito ao acesso a casa própria, ou sacarem seus recursos, como é o caso dos aposentados e/ou os demitidos, no período.


A partir de então, o planejamento administrativo e financeiro com a adequação da despesa/receita, tornaram-se condição crucial para a vida dos clubes. E não é à toa que estamos assistindo os grandes clubes brasileiros, ao demitirem seus técnicos, manterem seus assistentes para dar continuidade ao trabalho no futebol. Tudo é uma questão de adequação financeira.


O grande problema é que as agremiações intermediárias do futebol brasileiro, e aí incluímos o Clube Náutico Capibaribe, vivem um grande dilema: investir sem capacidade financeira para atingir a Série A, como forma de aumentar o seu faturamento, ou adequar a sua gestão à capacidade financeira, e assim conseguir galgar o acesso como consequência do trabalho de gestão.

Neste caso, seria interessante ao Náutico optar pela segunda hipótese, pois nenhuma empresa eficaz produz resultados duradouros sem organização e sem planejamento, a exemplo dos vários clubes que ascenderam à divisão principal, mas voltaram no ano seguinte devido a falta de uma melhor capacidade de gestão.

domingo, 25 de setembro de 2016

NÁUTICO: Agora o foco é vencer o Vasco

Cada rodada tem a importância dos três pontos fundamentais para se chegar ao objetivo do acesso


Náutico conquistou 3ª vitória fora de Pernambuco. Agora é focar no Vasco. Foto: Gazeta do Povo
Depois de conquistar a terceira vitória fora de Pernambuco, o Náutico agora volta as atenções para o próximo adversário na escalada rumo à Série A. Décimo colocado com 39 pontos e 11 vitórias, o Timbu recebe o líder Vasco, em São Lourenço da Mata, em mais uma importante decisão na Série B.

A era Givanildo Oliveira trouxe alento, estabilidade e o principal: competitividade ao Náutico. O grupo é limitado tecnicamente, mas o treinador conseguiu extrair o melhor de cada um. Isso num intervalo de 18 dias. A equipe demonstra querer vencer e os jogadores disputam as jogadas com determinação.

Até o atacante Rony fez gol. Detalhe: foi justamente o gol que manteve o Náutico na disputa por uma vaga entre os quatro melhores colocados da competição, dependendo das próprias forças. Destaque para as assistências do meia Marco Antônio. O jogador tem muita qualidade, em especial se comparado ao nível dos demais atletas desse atual elenco alvirrubro.

Em quatro partidas sob o comando de Givanildo Oliveira, o Timbu conseguiu render muito mais do que nas 23 rodadas iniciais com o ex-treinador Alexandre Gallo. Basta citar que em dois jogos fora do estado, o time conquistou quatro pontos. O Náutico segue invicto e focado no acesso.

Mas, para vencer o próximo desafio, sábado, o Náutico precisará contar com uma arbitragem neutra. Isso porque na partida de ida, em São Januário, o apito amigo em favor do time cruzmaltino andou atuando sem moderação. O placar final daquele jogo não diz o que de fato ocorreu nas quatro linhas do gramado.

O Náutico foi derrotado pela arbitragem, pois o segundo gol do Timbu não foi legitimado. Assim, o placar real daquela partida seria empate por três gols. O jogo valeu pela 9ª rodada da Série B, disputada no dia 14 de junho e o Náutico estava e se manteve no G-4 (ficou da 7ª a 10ª rodadas entre os quatro melhores).

Chegou a hora da diretoria executiva pensar em fazer o melhor para atrair o torcedor, com promoções que tragam vantagem, em especial aos sócios. Senhores diretores, se coloquem na posição de quem tem que pagar para ir assistir ao jogo. Além de ingresso existe também toda a logística para se chegar ao local da partida.

Assim, será possível ver a presença maciça do torcedor alvirrubro em São Lourenço da Mata pela primeira vez nesta temporada para incentivar o time para somar mais três pontos e seguir firme rumo à Primeira Divisão no próximo ano.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Náutico Beisebol completa dois anos

Pioneira, equipe alvirrubra foi a primeira da modalidade dentre clubes tradicionais do Brasil



Náutico Beisebol tem a marca do pioneirismo da modalidade no estado. Foi o 1º clube de bandeira no Brasil. Foto: Divulgação/Cortesia
Recife, Aflitos, 20 de setembro de 2014. Nesta data e local nasceu a primeira equipe oriunda de clubes tradicionais do Brasil, o Náutico Beisebol. Testemunhado pelos olhos de um público formado de adeptos e curiosos da modalidade, o antigo Recife Imortais recebeu novo nome, cores e tradição centenária. O Náutico Beisebol é bicampeão do Nordeste 2015/2016.


Ao longo de dois anos, o balanço realizado pela presidência da equipe é de que o Náutico Beisebol é uma agremiação próspera e duradoura. “Sem dúvida temos muito o que comemorar pelo que já foi feito. Mas continuamos a fazer mais e melhor, em prol da modalidade aqui no estado”, comemora o atleta rebatedor, Leonardo Teles, porta-voz da equipe.


Além de incentivar a prática da modalidade em Pernambuco, o Náutico Beisebol também realiza projetos sociais. O “Tacada para o futuro” é sediado em Camaragibe há mais de um ano.  “De tão bem sucedido que é, alguns jovens já fazem parte do nosso time principal”, conta Leonardo Teles.


Outro projeto de destaque é o Santo Amaro, da Universidade de Pernambuco. “O projeto é desenvolvido pelo curso de Educação Física daquela instituição de ensino”, completa Teles.


As parcerias são outro ponto forte no Náutico Beisebol. A Major League Brasil, a Little League Brasil e o Consulado Norte-Americano estão com a equipe ao longo desses 24 meses. “Os parceiros nos forneceram e nos fornecem materiais como bolas, tacos, luvas, capacetes e as bases para serem desenvolvidos os projetos”, explica Leonardo.


“Nesse período de dois anos, a Major League capacitou o nosso treinador Angelo Iumatti, que está conosco desde o início do Náutico Beisebol”, relata.


Leonardo Teles informa que Angelo e o presidente do Náutico Beisebol, Eduardo Menezes, estão nos Estados Unidos a convite do Consulado Norte-Americano, onde realizam atividades de expansão sobre a modalidade.


“Lá, eles estão acompanhando jogos da Major League Baseball Norte-Americana, e o torneio classificatório do World Baseball Classic, onde a seleção brasileira concorre a uma vaga, no próximo ano. Também estão visitando centros de treinamentos da modalidade, nos Estados Unidos”.


LEGADO


O Náutico Beisebol tem se caracterizado como agente propulsor de oportunidades sociais. Segundo Leonardo Teles, é uma forma deles aprimorarem a modalidade. “A Universidade Federal de Pernambuco está montando um time do curso de Educação Física. É que teremos o campeonato pernambucano de beisebol em 2017. Ainda não está fechado, mas a competição deve mesmo acontecer”, revela Teles.  


EQUIPE


O Náutico Beisebol dispõe hoje de 30 jogadores. Leonardo Teles explicou que para partidas oficiais é necessário um mínimo de 15 atletas.

Destaque para jogadores estrangeiros que vestiram ou vestem a camisa do Náutico Beisebol: o cubano Adonis, segunda base, permanece na equipe. O espanhol Marcos Trillo foi treinador e é arremessador. Ele inclusive participou da Taça Nordeste deste ano, em Salvador-BA. Acabou sendo melhor jogador e arremessador da competição.

Houve ainda a passagem de dois japoneses na equipe. 


CALENDÁRIO


O calendário deste semestre está em aberto, de acordo com Teles. "Mas pretendemos fazer jogo nos Aflitos."

A única data fechada, segundo Leonardo é o Torneio Nacional de Beisebol, que será realizado em Ibiúna, São Paulo, nos dias 12 e 13 de novembro. "Esta será a terceira participação do Clube. Em 2014, o Náutico Beisebol ficou em 4º lugar lugar no Amador e subiu para o Avançado em 2015, quando ficou em nono lugar", relembra.

Vale salientar que existem três divisões do Beisebol Amador Nacional: Iniciante, Amador e Amador Avançado.


Sobre seletivas, conhecidas também por “Try outs” são realizadas periodicamente pelo Náutico Beisebol. Em 2014 houve uma vez. Já em 2015, duas. Nesta temporada, apenas uma. “Pelo menos por enquanto, pois dependemos do calendário para realizar as seletivas”, diz Leonardo.


TÍTULOS


2014
Campeão da Taça Imortais
Em 20 de setembro de 2014, nos Aflitos, quando venceu o Natal Solaris, de virada, por 10 a 9


Nacional Amador
Ficou com o 4º lugar , o que rendeu o acesso ao nível Amador Avançado


2015
Taça Nordeste


Taça Imortais 2º ano
Por ocasião do aniversário de fundação da equipe, nos Aflitos, em 20 de setembro de 2015


2016
Taça Nordeste


Para saber mais sobre NÁUTICO BEISEBOL, acesse o site oficial do Náutico:

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/482/com-apoio-da-major-league-baseboll-nautico-sera-o-clube-pioneiro-do-brasil-a-contar-com-equie-de-beisebol

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/483/com-apoio-da-mlb-nautico-sera-o-primeiro-clube-de-futebol-do-brasil-a-contar-com-equipe-de-beisebol

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/491/em-partida-emocionante-nautico-vence-por-10-a-9-jogo-inaugural-de-beisebol-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/493/consulesa-do-japao-prestigia-estreia-do-nautico-beisebol

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/494/adolescentes-de-programas-socio-educaionais-assistem-jogo-do-nautico-beisebol-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/495/torcedores-antigos-e-novatos-do-beisebol-estiveram-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/631/nautico-ascende-a-principal-divisao-nacional-do-beisebol-amador

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/682/nautico-sera-sede-da-taca-nordeste-de-beisebol-2015

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/914/nautico-beisebol-e-campeao-invicto-da-taca-nordeste-2015

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1290/nautico-beisebol-completa-1o-ano-de-existencia-e-comemora-com-jogo-festivo-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1296/nautico-beisebol-comemora-1-ano-de-existencia-com-jogo-festivo-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1297/gestor-do-nautico-beisebol-faz-balanco-positivo-apos-12-meses-da-existencia-do-time

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1316/em-jogo-comemorativo-nautico-beisebol-vence-natal-solaris-rn-por-12-a-6-nos-aflitos

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1318/estudantes-foram-aos-aflitos-prestigiar-o-nautico-beisebol

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1317/parceiros-do-nautico-beisebol-comemoram-resultados-obtidos-ao-longo-do-1o-ano

http://www.nautico-pe.com.br/noticias/1319/sotaque-estrangeiro-do-nautico-beisebol

terça-feira, 20 de setembro de 2016

CENTRAL TIMBU DE NOTÍCIAS, 5 meses!


Há exatos cinco meses, o blog CENTRAL TIMBU DE NOTÍCIAS faz parte do cotidiano dos sócios, torcedores, simpatizantes e demais interessados no universo do Clube Náutico Capibaribe.

O apoio de vocês é nosso maior incentivo em continuar a fazer sempre o melhor para trazer assuntos que abordem o glorioso NÁUTICO, dentro e fora das quatro linhas.

Agradeço a todas e todos que acompanham as nossas postagens, seguem no Twitter e curtiram a nossa página no Facebook.

AVANTE NÁUTICO!

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Muito obrigado pelo carinho!
Saudações alvirrubras!


domingo, 18 de setembro de 2016

Vitória reabilitadora mantém vivo sonho do acesso para o Náutico

Meia Vinícius teve tarde inspirada e marcou por três vezes. Foto: Site oficial do Náutico
A 12 rodadas do final, a Série B promete ser das mais acirradas. A rigor, a luta pelas quatro vagas continua em aberto. Nem mesmo o fato de Atlético Goianiense e Vasco terem atingido 48 pontos, os garantem agora na Série A do próximo ano.


No caso específico do Náutico, a vitória ante o Paysandu abriu perspectivas de classificação entre os quatro primeiros colocados. O Timbu diminuiu a diferença em relação ao G-4, que agora é de 3 pontos. Há quatro rodadas que o Timbu não vencia um jogo.


Porém, sete clubes estão na briga direta pela quarta posição: Vila Nova, Criciúma, Avaí, Ceará, CRB, Londrina e Bahia. Este último ocupa justamente a tão sonhada vaga e retornou ao G-4 após a rodada deste sábado (17).


Para que o Alvirrubro continue a respirar em busca de um lugar na Série A em 2017 será preciso vencer o Paraná, fora de Pernambuco. Não há outro resultado que mantenha o Náutico no caminho da Primeira Divisão.


O adversário tem 33 pontos e está na 13ª posição. Se não luta para subir, ainda precisa escapar da ameaça de degola para a Série C. Portanto, o jogo terá caráter decisivo para os times pernambucano e paranaense.


O técnico Givanildo Oliveira enfim terá uma semana completa para realizar treinamentos e aprimorar o time. A vitória tira um pouco da pressão, mas exige bem mais dos jogadores, que precisam continuar a pegada e lutar pelo objetivo maior: o acesso.


Com as entradas de Vinícius e Renan Oliveira, além da estreia de Marco Antônio, ficou a perspectiva de que a equipe terá muita produção naquele setor. Mas a regularidade de resultados será mais importante do que a de rendimento.


Vale destacar que o Náutico continua sem a produtividade de atacantes, que, pasmem, não sabem fazer o óbvio: gol.


Outro aspecto negativo é sobre essa obrigatoriedade em ter que mandar os jogos lá em São Lourenço da Mata. O torcedor já sinalizou que não tolera ter que viajar todo jogo para acompanhar o Timbu, na condição de mandante.


Caso a diretoria executiva insista no erro, depois não reclame quando o prejuízo estiver sem condições de reversão.


Nem mesmo o gramado da Arena, antes referência, continua do mesmo nível.


Ainda há tempo de repensar os jogos do Náutico com a torcida jogando junto, como pede a tradição.

Saudações alvirrubras!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

“A arte de viver da fé, só não se sabe fé em quê…”

Por mais que eu me esforce e, ainda queira acreditar, está cada dia mais distante a possibilidade de acesso do Náutico à Série A. A cada rodada, o time vai perdendo gradativamente posições na tabela.

Depois do empate desta terça-feira (13), fora de Pernambuco, o Timbu agora ocupa a 12ª posição, com 33 pontos e nove vitórias, após 25 jogos. São cinco pontos de diferença para o quarto colocado, CRB.

Porém, sete clubes estão à frente do Alvirrubro na briga pela última vaga do G-4. Criciúma, Luverdense, Avaí, Vila Nova, Bahia e Ceará são os concorrentes mais do que diretos.

Com dois jogos sob o comando de Givanildo Oliveira, o time não sofreu gol. Em compensação, é sofrível quando o assunto é balançar as redes. Não adianta insistir em atacantes que não fazem o óbvio.

Esboçou uma ligeira reação, mas o objetivo não é permanecer na Série B. Tentar enganar ainda mais o torcedor não é justo.  

Tal incompetência tem que ser cobrada diretamente dos diretores de futebol do Clube. Se o ex-treinador indicou, quem trouxe é cúmplice. Afinal, foi quem avalizou e que deve ser cobrado por isso.

O prazo para inscrever jogador na Série B termina nesta quinta-feira (15). O técnico Givanildo Oliveira já enxergou o necessário: precisa-se de jogador de área, que saiba finalizar.

Mas, pelo visto, vamos ficar a “torcer” por esses que aí estão… O atacante Rony não tem a mínima qualidade. Podem trazer o melhor treinador do mundo. Não adianta.

Faltou critério para muita contratação. e é desse cuidado que falo e critico. Cadê o comprometimento para com o Náutico?    

Como diria a letra da música do Paralamas do Sucesso: “A arte de viver da fé, só não se sabe fé em quê…”


domingo, 11 de setembro de 2016

Depois de 30 jogadores e três treinadores em 2016

Sempre ameaçada de leilão, devido às causas trabalhistas, Sede do Náutico é alvo principal dessa herança maldita. Foto: José Gomes Neto/CTN

Irresponsabilidade da gestão deve aumentar passivo trabalhista no Clube

O saldo de contratações desde janeiro até aqui é de 30 jogadores e três treinadores. A quantidade excessiva de atletas, alguns sem a mínima condição física e técnica em vestir a camisa do Náutico, chega a impressionar.


Encarado do ponto de vista do legado trabalhista, a irresponsabilidade administrativa da gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi beira o inaceitável. Aliás, desmandos não são aceitáveis sob nenhum aspecto.


Para quem herdou uma equipe pronta, que havia ficado em 5º lugar na Série B de 2015, e com treinador Gilmar Dal Pozzo - que teve seu contrato encerrado em dezembro de 2015, e foi renovado em janeiro deste ano - para dar sequência ao bom trabalho, não se compreende o porquê de refazer um novo time.


Após as eliminações do Pernambucano e da Copa do Brasil, o Náutico começou a sua principal competição na temporada com novo treinador: Alexandre Gallo. Sua missão: montar uma equipe competitiva durante o Brasileiro. Com um detalhe crucial: visando o acesso à Série A.  


Após várias indicações com viés comercial, e a nefasta anuência da diretoria de futebol quanto a nomes pra lá de abaixo de crítica, os pífios resultados fizeram com que a torcida e a crônica esportiva pressionassem os dirigentes para um desfecho lógico: Fora Gallo!


Passadas 24 rodadas da Série B 2016, o resultado dessa aventura futebolística não poderia ser diferente. A secreta folha salarial do futebol alvirrubro está alta (não se sabe em quanto estão as cifras) e o time ainda necessita de reforços. Como um atacante de área que saiba finalizar, por exemplo.


A estreia do técnico Givanildo Oliveira ocorreu como um desvio de finalidade para garantir um circo de horrores. Venderam a imagem de um treinador vencedor, “rei do acesso”. Mas esqueceram de que quem atua, joga e faz gols, são os atletas em campo.


Muitas contratações chegam a ser inacreditáveis como nos casos dos atacantes Tiago Adan e Yuri Mamute. Este último totalmente fora de forma.


Gastar, ou investir, como queira, de maneira aleatória e compulsiva, gera passivos trabalhistas que travam a vida econômica do Clube. Anunciar patrocinador máster como atrativo para chamar torcedor é, no mínimo, ser patético.


O Náutico acumula passivos trabalhistas fomentados ao longo de décadas. Muitos nomes que hoje fazem parte da atual gestão foram responsáveis por esta herança maldita. Direta ou indiretamente.  


SÉRIE B


Por fim, após o resultado do clássico deste sábado (10), em São Lourenço da Mata, o Náutico caiu para a 11ª posição, agora com 32 pontos. Vale observar que o Timbu está a 6 pontos do G-4 (agora são sete adversários no caminho do Náutico, até o grupo dos quatro melhores classificados!) e a 5 do Z-4.


Você torcedor, está satisfeito com isso?


VEJA A LISTA DOS 30 JOGADORES CONTRATADOS:


laterais direitos
Walber
Hayner


zaguerios
Eduardo
Igor Rabelo
Léo Pereira
Adalberto


laterais esquerdos
Mateus Muller
Henrique


volantes
Rodrigo Souza
Fernando Pires
Eduardinho
Ygor
Eurico
Maylson
Negreti


meias
Caique Valdívia
Esquerdinha
Renan Oliveira
Hugo
Marco Antônio
Vinícius
Léo Santos


atacantes
Rony
Taiberson
Tiago Adan
Yuri Mamute
Rafael Ratão
Rafael Coelho
Mateus
Tiago Santana


TREINADORES:

Gilmar Dal Pozzo
Alexandre Gallo
Givanildo Oliveira



segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A chegada de Givanildo Oliveira e o legado da era Gallo


Givanildo terá missão quase impossível. Foto: Juarez Rodriguez/EM DA Press
A expectativa gerada pela saída do ex-técnico Alexandre Gallo do comando do Náutico e o anúncio oficial do agora novo treinador Givanildo Oliveira não pode camuflar os erros acintosos cometidos pela diretoria de futebol do Clube.


Tentar driblar o fato de que a temporada tem sido desastrosa para o Timbu é querer que o torcedor, no mínimo, não tenha memória e não saiba o que foi prometido pela gestão, durante a campanha em dezembro, e o que aí está.


Vale ressaltar que não houve planejamento para esta temporada. Digo isso baseado no fato de que, após a demissão do técnico Gilmar Dal Pozzo - isso mesmo, Givanildo Oliveira é o terceiro técnico do Náutico, em oito meses da gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi -, os pífios resultados apresentados pelo futebol alvirrubro não são motivo nenhum para comemoração.


A missão de Givanildo Oliveira será árdua e nada fácil. Restam 15 jogos do Campeonato Brasileiro. De pronto, ele chega para buscar o acesso. Veja bem: a meta não é permanecer na Série B. Para isso, o time terá que vencer 11 partidas. A margem de erro será mínima.


Apresentado nesta segunda-feira (5), Givanildo Oliveira terá quatro dias antes da estreia decisiva sábado (10), no clássico regional ante o Bahia, em São Lourenço da Mata. O adversário está na sétima colocação, com 35 pontos, ou seja, uma posição acima e quatro pontos a mais do que o Náutico.


Portanto, não existe nada que se possa comemorar neste momento. Seriedade e concentração é o melhor a se fazer no Náutico. Tanto é assim que a folga dos jogadores, prevista para esta segunda-feira (5), fora desprogramada e todos se reapresentaram no CT Wilson Campos.


O legado deixado por Alexandre Gallo, respaldado pela diretoria de futebol (mesmo que a contra-gosto do presidente licenciado Marcos Freitas, a época da demissão de Dal Pozzo), não pode ser apagado. Eles têm nomes, posições e estão no grupo atual de jogadores do Náutico.


Com pouco tempo e muito a fazer, vamos torcer para que Givanildo Oliveira consiga o improvável: garantir o acesso do Náutico para a Série A em 2017.


Estamos na torcida para isso e o respaldo o treinador pernambucano tem. Ele já havia expressado seu desejo em retornar ao Náutico para ser campeão. Nesta caso, nem precisa ser o título. Basta ficar entre os quatro primeiros colocados da Segundona.


Seja bem-vindo e boa sorte, Givanildo Oliveira!

Saudações alvirrubras!

domingo, 4 de setembro de 2016

A culpa é do juiz!

As transferências de responsabilidades estão afundando o Náutico na temporada
Recife, Aflitos, 27 de abril de 2016. O Náutico anuncia Alexandre Gallo como treinador e a torcida vibra.


Seria o grande reforço para conseguirmos o acesso. De cara, consegue classificação para a Copa do Nordeste de 2017. Bom começo.


Gallo recebeu um time montado, que havia conquistado 63 pontos e terminado em 5º lugar na Série B 2015. Mas prefere contratar o próprio time, feito por jovens desconhecidos e imaturos. Gente sua. Diretoria e torcida apoiam, sem nem pensar na viabilidade financeira e técnica disso.


De lá para cá, já foram 14 jogadores: Adalberto, Eduardo, Eurico, Hayner, Hugo, Igor Rabelo, Léo Pereira, Léo Santos, Maylson, Mateus Muller, Taiberson, Tiago Adan, Vinicius e Yuri Mamute. Pode chegar a 15, caso Ávine assine contrato.


Time seu, apoio da torcida, rapidamente Alexandre Gallo engoliu a diretoria de futebol, ditando regras. Negociações, definições de mando de campo, afastamentos de jogadores, foram apenas alguns assuntos de diretoria que o “treinador Primeiro-Ministro” absorveu. A diretoria apenas dizendo “amém".


Campeonato Brasileiro. Após um começo ruim conseguimos uma sequência de bons resultados que empolgou a torcida. “Recuperamos nosso DNA ofensivo”; “Nossos adversários temem o esquema de Gallo”; “Com um treinador de Série A vamos para a Série A”.


Aí ocorreu o mesmo que em 2012, na outra passagem de Gallo pelo Náutico: vitória só em Pernambuco. Ganhamos apenas uma partida fora de Pernambuco nos jogos de ida. Saímos do G4.


Surgem os primeiros questionamentos, mas... Gallo estava no comando!


São Lourenço da Mata, sábado, 20 de agosto. Em campo, Náutico x Criciúma. Perdemos jogando muito mal. Time desorganizado, afobado, parecia time de pelada. Como aceitar que um time que já teve atacantes como Kuki, Kieza,  Felipe, Acosta, Gilmar, Nivaldo, Bizu, Mirandinha, só para citar nomes mais recentes, jogar em função de Rony? Isso mesmo, após um período de treinamento de quase 20 dias, nossa única jogada era a ligação direta para Rony!


Depois de uma vitória fora de Pernambuco contra o Vila Nova voltam as esperanças, mas vem o Londrina e a confiança desaparece. Como resolver? O “Primeiro-Ministro” Gallo parte para a guilhotina: o goleiro Júlio César e o zagueiro Rafael Pereira vão para o banco. O atacante Bergson e nosso volante João Ananias nem viajam para São Luís.


E eis que conseguimos a proeza de perder para o lanterna da competição com direito a dois pênaltis bisonhos, e levar quatro gols de um time que tinha feito 13 em 22 jogos. E aí?


E aí que onde não tem quem mande não tem quem obedeça. Gallo faz o que quer, não sabemos se por pura incompetência da diretoria ou por preguiça mesmo, já que só temos notícia da diretoria nas vitórias ou segurando camisa na apresentação de novos contratados.


Ora, profissionais só têm compromisso com o Clube enquanto estão contratados. Os diretores não. Esses precisam ter compromisso verdadeiro e permanente com o Náutico, são responsáveis por nortear o trabalho dos profissionais.  Por isso precisam ter conhecimento de futebol, inclusive para  questionar um treinador em suas estratégias, escalações ou mesmo indicações. Diretores que se subordinam a treinador não são capacitados para o cargo.


Nosso risco agora deixou de ser apenas não subir. Faltam 15 jogos. Para subir precisamos de 11 vitórias. É bom ganhar logo ao menos cinco e não correr risco de um desastre.


Esse é o retrato de nosso futebol hoje, uma diretoria que só fala nas escassas vitórias e um treinador que quando perde joga a culpa nos outros.


Depois de tantos erros, a culpa é do juiz. Quem quiser que caia nessa.

Saudações alvirrubras!