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Sempre ameaçada de leilão, devido às causas trabalhistas, Sede do Náutico é alvo principal dessa herança maldita. Foto: José Gomes Neto/CTN
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Irresponsabilidade da gestão deve aumentar passivo trabalhista no Clube
O saldo de contratações desde janeiro até aqui é de 30 jogadores e três treinadores. A quantidade excessiva de atletas, alguns sem a mínima condição física e técnica em vestir a camisa do Náutico, chega a impressionar.
Encarado do ponto de vista do legado trabalhista, a irresponsabilidade administrativa da gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi beira o inaceitável. Aliás, desmandos não são aceitáveis sob nenhum aspecto.
Para quem herdou uma equipe pronta, que havia ficado em 5º lugar na Série B de 2015, e com treinador Gilmar Dal Pozzo - que teve seu contrato encerrado em dezembro de 2015, e foi renovado em janeiro deste ano - para dar sequência ao bom trabalho, não se compreende o porquê de refazer um novo time.
Após as eliminações do Pernambucano e da Copa do Brasil, o Náutico começou a sua principal competição na temporada com novo treinador: Alexandre Gallo. Sua missão: montar uma equipe competitiva durante o Brasileiro. Com um detalhe crucial: visando o acesso à Série A.
Após várias indicações com viés comercial, e a nefasta anuência da diretoria de futebol quanto a nomes pra lá de abaixo de crítica, os pífios resultados fizeram com que a torcida e a crônica esportiva pressionassem os dirigentes para um desfecho lógico: Fora Gallo!
Passadas 24 rodadas da Série B 2016, o resultado dessa aventura futebolística não poderia ser diferente. A secreta folha salarial do futebol alvirrubro está alta (não se sabe em quanto estão as cifras) e o time ainda necessita de reforços. Como um atacante de área que saiba finalizar, por exemplo.
A estreia do técnico Givanildo Oliveira ocorreu como um desvio de finalidade para garantir um circo de horrores. Venderam a imagem de um treinador vencedor, “rei do acesso”. Mas esqueceram de que quem atua, joga e faz gols, são os atletas em campo.
Muitas contratações chegam a ser inacreditáveis como nos casos dos atacantes Tiago Adan e Yuri Mamute. Este último totalmente fora de forma.
Gastar, ou investir, como queira, de maneira aleatória e compulsiva, gera passivos trabalhistas que travam a vida econômica do Clube. Anunciar patrocinador máster como atrativo para chamar torcedor é, no mínimo, ser patético.
O Náutico acumula passivos trabalhistas fomentados ao longo de décadas. Muitos nomes que hoje fazem parte da atual gestão foram responsáveis por esta herança maldita. Direta ou indiretamente.
SÉRIE B
Por fim, após o resultado do clássico deste sábado (10), em São Lourenço da Mata, o Náutico caiu para a 11ª posição, agora com 32 pontos. Vale observar que o Timbu está a 6 pontos do G-4 (agora são sete adversários no caminho do Náutico, até o grupo dos quatro melhores classificados!) e a 5 do Z-4.
Você torcedor, está satisfeito com isso?
VEJA A LISTA DOS 30 JOGADORES CONTRATADOS:
laterais direitos
Walber
Hayner
zaguerios
Eduardo
Igor Rabelo
Léo Pereira
Adalberto
laterais esquerdos
Mateus Muller
Henrique
volantes
Rodrigo Souza
Fernando Pires
Eduardinho
Ygor
Eurico
Maylson
Negreti
meias
Caique Valdívia
Esquerdinha
Renan Oliveira
Hugo
Marco Antônio
Vinícius
Léo Santos
atacantes
Rony
Taiberson
Tiago Adan
Yuri Mamute
Rafael Ratão
Rafael Coelho
Mateus
Tiago Santana
TREINADORES:
Gilmar Dal Pozzo
Alexandre Gallo
Givanildo Oliveira
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