segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A chegada de Givanildo Oliveira e o legado da era Gallo


Givanildo terá missão quase impossível. Foto: Juarez Rodriguez/EM DA Press
A expectativa gerada pela saída do ex-técnico Alexandre Gallo do comando do Náutico e o anúncio oficial do agora novo treinador Givanildo Oliveira não pode camuflar os erros acintosos cometidos pela diretoria de futebol do Clube.


Tentar driblar o fato de que a temporada tem sido desastrosa para o Timbu é querer que o torcedor, no mínimo, não tenha memória e não saiba o que foi prometido pela gestão, durante a campanha em dezembro, e o que aí está.


Vale ressaltar que não houve planejamento para esta temporada. Digo isso baseado no fato de que, após a demissão do técnico Gilmar Dal Pozzo - isso mesmo, Givanildo Oliveira é o terceiro técnico do Náutico, em oito meses da gestão Marcos Freitas/Ivan Brondi -, os pífios resultados apresentados pelo futebol alvirrubro não são motivo nenhum para comemoração.


A missão de Givanildo Oliveira será árdua e nada fácil. Restam 15 jogos do Campeonato Brasileiro. De pronto, ele chega para buscar o acesso. Veja bem: a meta não é permanecer na Série B. Para isso, o time terá que vencer 11 partidas. A margem de erro será mínima.


Apresentado nesta segunda-feira (5), Givanildo Oliveira terá quatro dias antes da estreia decisiva sábado (10), no clássico regional ante o Bahia, em São Lourenço da Mata. O adversário está na sétima colocação, com 35 pontos, ou seja, uma posição acima e quatro pontos a mais do que o Náutico.


Portanto, não existe nada que se possa comemorar neste momento. Seriedade e concentração é o melhor a se fazer no Náutico. Tanto é assim que a folga dos jogadores, prevista para esta segunda-feira (5), fora desprogramada e todos se reapresentaram no CT Wilson Campos.


O legado deixado por Alexandre Gallo, respaldado pela diretoria de futebol (mesmo que a contra-gosto do presidente licenciado Marcos Freitas, a época da demissão de Dal Pozzo), não pode ser apagado. Eles têm nomes, posições e estão no grupo atual de jogadores do Náutico.


Com pouco tempo e muito a fazer, vamos torcer para que Givanildo Oliveira consiga o improvável: garantir o acesso do Náutico para a Série A em 2017.


Estamos na torcida para isso e o respaldo o treinador pernambucano tem. Ele já havia expressado seu desejo em retornar ao Náutico para ser campeão. Nesta caso, nem precisa ser o título. Basta ficar entre os quatro primeiros colocados da Segundona.


Seja bem-vindo e boa sorte, Givanildo Oliveira!

Saudações alvirrubras!

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