Estatuto do Náutico garante esta condição no capítulo IV, seção I, artigo 13
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AGE ratificou desejo da maioria dos sócios alvirrubros que quer, e vai, voltar aos Aflitos. Foto: Assessoria/Conselho Deliberativo |
Com a realização e aprovação da volta aos Aflitos e a formação da Comissão Mista decida pelo associado do Náutico, neste sábado (27), na Sede, o desdobramento da Assembleia Geral Extraordinária do Clube Náutico Capibaribe obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Estatuto do Clube.
De acordo com o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Timbu, Ivan Pinto da Rocha, a comissão criada começará a trabalhar e iniciar a reforma dos Aflitos.
“Acredito que será elaborado um planejamento e estabelecimento de metas e funções, todas coordenadas”, afirma Ivan Rocha.
Questionado sobre uma provável recusa por parte da Direção Executiva do Náutico, que inclusive lançou uma “campanha” na semana passada, Ivan Rocha foi taxativo. “Se o Executivo não quiser, estará descumprindo o Estatuto e a vontade do associado”.
Tal consequência, segundo Ivan Rocha, ocasionaria uma punição como censura ou mesmo perda do mandato. “A Assembleia Geral Extraordinária é soberana. Sendo o poder supremo do Clube, suas deliberações não podem ser ignoradas. E quem assim o fizer, estará violando a supremacia desta corte”, explica.
Confira o capítulo IV, seção I, artigo 13 do Estatuto do Clube Náutico Capibaribe:
http://www.cd-nautico.com.br/downloads/estatuto_final_23_11_15.pdf
Nenhum membro do Executivo compareceu à Assembleia Geral Extraordinária.
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Assinaram a ata de presença na Assembleia Geral Extraordinária 201 associados. Deste total, 199 depositaram seus votos na urna. Dois sócios resolveram não depositar.
Com isso, 194 optaram pelo SIM sobre a Volta aos Aflitos. Houve dois votos NÃO e três em BRANCO. Já outros 180 confirmaram que querem SIM a formação de uma Comissão Mista Temporária para encaminhar as demandas.
A cédula eleitoral consistia de duas questões. Na primeira, “Aprovo a volta aos Aflitos, mediante a criação de uma comissão temporária para viabilizar a reforma e reabertura do Estádio Eládio de Barros Carvalho e as respectivas regras do funcionamento”.
Na segunda, “Aprovo os nomes, titulares e suplentes, dos integrantes da comissão temporária”.
SEGUNDA ASSEMBLEIA GERAL DA HISTÓRIA DO NÁUTICO
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Rubão: "Vontade dos sócios será feita". Foto: José Gomes Neto/CTN |
Conselheiro há 20 anos, Rubens Pinho Inojosa de Andrade Júnior (Rubão) presidiu a histórica Assembleia Geral Extraordinária, outorgada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura.
“Na história do Náutico (115 anos), essa foi a segunda Assembleia Geral de Sócios realizada. O que houve aqui hoje (sábado, 27) está consignado pela legislação (Estatuto do Clube) vigente e que, fato, está perpetrado para a eternidade”, ratifica Rubão.
A primeira Assembleia Geral Extraordinária do Náutico aconteceu em novembro de 2015 e versou sobre a Mudança de Estatuto do Clube. Naquela ocasião, 217 associados compareceram ao evento histórico.
Aprovo a volta ao estádio Eládio de Barros Carvalho e não entendo o porquê do executivo não aprovar.
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